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[en] DIALECTICS OF DECONSTRUCTION: MAY 68 AND CINEMA / [pt] DIALÉTICAS DA DESCONSTRUÇÃO: MAIO DE 68 E O CINEMALEONARDO GOMES ESTEVES 19 February 2019 (has links)
[pt] Dialéticas da desconstrução: Maio de 68 e o cinema tem como objetivo o estudo da desconstrução do cinema francês que emerge motivado pelo Maio de 68 tendo como referência principal a filmografia de três grupos que surgem no período: Dziga Vertov, Zanzibar e Medvedkine. A desconstrução é analisada tendo como base processos dialéticos que visam demonstrar uma qualidade movente, que permita dissociá-la do debate entre críticos para a qual é geralmente associada. O período sobre o qual a filmografia analisada aqui está confinada (1968-1974) compreende não apenas o surgimento e término dos grupos citados, mas mudanças internas nas artes marxistas utópicas que se veem impulsionadas por 68. Estas transformações no cinema são estudadas nesta tese tomando como referência a obra de Herbert Marcuse, no período que contempla a aparição das obras O homem unidimensional (1964) e A dimensão estética (1977). Desta forma, a tese investiga uma desconstrução histórica, na transmissão de técnicas e estéticas entre neovanguardas francesas do pós-guerra; uma desconstrução teórica, entre os críticos da Cahiers du cinéma e Cinéthique a partir de 1969; e uma autodesconstrução, referente a um reposicionamento que inverte política e estética na obra dos três grupos citados. / [en] This doctoral thesis analyzes the deconstruction of French cinema that emerges with May 68, having as main reference the filmography of three groups that appear in the period: Dziga Vertov, Zanzibar and Medvedkine. The deconstruction will be analyzed from dialectical processes that demonstrate a moving feature that allows its separation from the episode that is managed by the critics and which it has been occasionally associated. The period which the analyzed filmography is confined (1968-1974) reaches not only the beginning and end of the mentioned groups, but the internal changes in the Marxists arts that are influenced by 68. This thesis studies those transformations in cinema, having as reference the work of Herbert Marcuse, during the period that contemplates the appearance of the books The unidimensional man (1964) and The aesthetic dimension (1977). This thesis intends to investigate one historical deconstruction, which appears in the transmission of technics and aesthetics between French neo-avant-gardes of the post-war; one theoretical deconstruction, between the critics of Cahiers du cinéma and Cinéthique after 1969; and one auto-deconstruction, which answers to a repositioning that reverse politic and aesthetic in the work of the groups that are mentioned above.
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