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Fictional characters and their names a defense of the fact theory /Pei, Kong-ngai. January 2007 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Hong Kong, 2008. / Includes bibliographical references (leaf 172-175) Also available in print.
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[pt] A LITERATURA E O QUE NÃO TEM NOME: ENSAIOS SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE FICÇÃO, POLÍTICA E METAFÍSICA / [en] LITERATURE AND THE NAMELESS: ESSAYS ON THE RELATIONSHIPS BETWEEN FICTION, POLITICS AND METAPHYSICSLUIZ GUILHERME V DIAS DA FONSECA 05 July 2022 (has links)
[pt] Parece haver uma propensão humana à ficção. Uma propensão não apenas a
ficcionalizar, mas também a submergir em ficções as mais variadas. Metamórfica
como os mitos e próxima ao rumor que criou as cosmogonias mais antigas, a
ficção é a raiz do erro mas também o começo de toda produção de pensamento.
Wolfgang Iser compreende essa propensão ao outramento como um pressuposto
antropológico básico. Em seus trabalhos teóricos, Ricardo Piglia entende a ficção
como via prioritária para se pensar a política. Partindo do encontro dessas
concepções, esta tese apresenta uma investigação acerca das múltiplas relações
entre ficção, política e metafísica, privilegiando a literatura e seu embate com o
desconhecido. Em uma escrita que alia especulação teórica e investigação
fabuladora, a análise dessas relações tem como percurso as concepções históricas
acerca do conceito de ficção; a literatura que é atravessada pelo excesso (como as
divindades, a violência, o erotismo, o horror cósmico e demais experiências
desestabilizadoras); a possível obsolescência do realismo burguês frente ao
Antropoceno; as contribuições que a chamada virada ontológica pode trazer não
somente para o conceito de ficção, mas também para a compreensão da
experiência literária como um todo; e, por fim, as forças fictícias (termo que
Piglia retira de Paul Valéry) que atravessam o socius, conduzindo ou não à
servidão. Os ensaios que compõem esta tese são animados por uma vontade
fúngica, trançando alianças demoníacas entre diferentes pensadores e oxidando
as barreiras que mantinham separadas e estanques a ficção, a política e a
metafísica. / [en] There seems to be a human penchant for fiction. A propensity not only to
fictionalize, but also to submerge in the most varied fictions. Metamorphic like
myths and close to the rumor that created the oldest cosmogonies, fiction is the
root of error but also the beginning of all production of thought. Wolfgang Iser
understands this propensity for otherness as a basic anthropological assumption.
In his theoretical works, Ricardo Piglia understands fiction as a priority way to
think about politics. Starting from the meeting of these conceptions, this thesis
presents an investigation about the multiple relations between fiction, politics and
metaphysics, privileging literature and its clash with the unknown. In a writing
that combines theoretical speculation and fabulous investigation, the analysis of
these relationships takes as its route the historical conceptualizations about the
concept of fiction; literature that is crossed by excess (such as divinities, violence,
eroticism, cosmic horror and other destabilizing experiences); the possible
obsolescence of bourgeois realism in the face of the Anthropocene; the
contributions that the so-called ontological turn can bring not only to the
concept of fiction, but also to the understanding of literary experience as a whole;
and, finally, the fictitious forces (a term that Piglia takes from Paul Valéry) that
cross the socius, leading or not to servitude. The essays that make up this thesis
are animated by a fungal will, weaving demonic alliances between different
thinkers and oxidizing the barriers that kept fiction, politics and metaphysics
separated.
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