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[en] ADAPTIVE PLANNING IN SMALL COMMUNITIES / [es] PLANIFICACIÓN ADAPTATIVA EN PEQUEÑAS COMUNIDADES / [pt] PLANEJAMENTO ADAPTATIVO EM PEQUENAS COMUNIDADES

ARTUR ANDRE DO VALLE FREITAS 19 July 2001 (has links)
[pt] O objetivo desta tese é desenvolver uma abordagem de planejamento para atender às necessidades de pequenas comunidades que privilegiem, antes de tudo, o aprofundamento dos laços que unem seus membros. Para isso, procurou-se, inicialmente, analisar o papel do planejamento na vida humana, buscando-se avaliar as características mais adequadas para seu desenvolvimento em situações complexas e conflituosas que hoje são muito freqüentes, mesmo em pequenas comunidades. Verificou-se que, entre os principais requisitos necessários ao planejamento, estão o de objetivar modificar o ambiente (postura pró-ativa) e o de explicitar os valores partilhados pelos diversos atores, valores esses que devem orientar os critérios para a avaliação das conseqüências de longo prazo das ações. Essas características constituem o fundamento do planejamento adaptativo, que, surgindo como síntese entre concepções rígidas e abrangentes de planejamento e o não-planejamento, procura superar as principais críticas a essas abordagens. Mais especificamente, buscou-se aproveitar, no desenvolvimento desta tese, conceitos das duas principais linhas de planejamento adaptativo, denominadas de Redesenho Normativo de Sistemas e Mudança Não-Sinóptica de Sistemas. Dessa última, consideraram-se, especialmente, aspectos das abordagens de Incrementalismo Articulado, Regulação Apreciativa e Incrementalismo Normativo que são apropriados à problemática das pequenas comunidades. Em seguida, abordou-se a questão da comunidade, destacando-se seu papel como instância capaz de quebrar o isolamento do homem na sociedade, o que não é objeto nem das alternativas individualistas, nem das coletivistas. Pesquisaram-se referências à idéia de comunidade no pensamento social católico, com ênfase na Doutrina Social da Igreja, mostrando-se que a comunidade é o lugar privilegiado para a prática dos grandes princípios dessa Doutrina e que a construção de comunidades de solidariedade é um objetivo constante, sobretudo em visões cristãs mais recentes. Como metodologia para o desenvolvimento deste trabalho, adotou- se a pesquisa-ação, que é a mais compatível com o planejamento adaptativo. O autor assumiu o papel de pesquisador em uma comunidade católica, em formação, denominada de Encontro da Comunicação, da qual participa. Essa comunidade busca enriquecer o relacionamento entre seus membros e transmitir esse estilo de vida, que está baseado nos valores cristãos e em uma comunicação profunda, a outras pessoas. Partiu-se do pressuposto de que a incorporação de conceitos de planejamento adaptativo e de formação de comunidades deveria contribuir para a superação de muitas das dificuldades comuns a pequenas comunidades, considerando-se, particularmente no caso da problemática do Encontro da Comunicação, as expectativas de seus integrantes. Como resultado desta pesquisa, desenvolveu-se uma abordagem de planejamento que procura equacionar os principais problemas dessas comunidades, tais como as tendências ao fechamento, à formação de facções e à resistência à mudança, estruturando-as de modo a que haja uma redução dos conflitos que possibilite a construção de relações autênticas, incentivando-se a negociação e apreciação e substituindo-se o legalismo por auto-regulação. A base para a abordagem aqui proposta, testada e aprovada pelos membros da comunidade em questão, propõe a definição e redefinição de um futuro desejado, como ponto de partida para a elaboração e revisão de um plano, a ser implementado em etapas, que serão, permanentemente, avaliadas. As principais contribuições deste trabalho decorrem da articulação dos temas planejamento e pequenas comunidades, estabelecendo bases, tanto para uma melhor sistematização e estruturação dessas comunidades, como para tornar realidade as visões de seus membros, destacando-se formas de superação dos problemas ident / [en] The purpose of this thesis is to develop a planning approach to meet the needs of small communities that intend, first of all, to deepen the relationship among its members. The first step towards that goal was to analyse the role planning plays in human life, trying to evaluate the characteristics that are suitable to be developed in complex and conflictive situations which are vey common nowadays, even in small communities. It has been observed that among the principal requirements of planning are the intention to modify the environment (pro-active position) and the need to specify the values shared by the different actors, which will serve as a basis for the establishment of criteria to evaluate the long-term consequences of the actions. Those characteristics form the foundation of adaptative planning which aims to be a synthesis of rigid and comprehensive planning conceptions and non-planning and tries to overcome the main criticism to those approaches. During the development of this thesis, concepts of the two principal lines of adaptative planning were used, namely System Normative Redesign and System Non-synoptic Change, taking into consideration certain aspects of the approaches to Articulated Incrementalism, Appreciative Regulation and Normative Incrementalism, which are appropriate to deal with the problems of small communities. The next step was to study the concept of community as a mean to break the isolation of men and women in society, which is not the object of study of individualist or collectivist alternatives. It is shown that the idea of community in the Catholic Social Thinking, especially in the Social Doctrine of the Church, refers to the privileged place to practice the great principles of this Doctrine, and also that the construction of solidarity communities is a constant aim, especially in recent Christian perspectives. The methodology used to develop this work was action research, which is the most compatible to adaptative planning. The author was a researcher in a catholic community which is being formed, called Communication Encounter, to which he also belongs. This community aims to enrich the relationship among its members and to transmit this lifestyle, which is based on Christian values and a deep communication among people. The considered assumption was that the incorporation of adaptative planning and community formation concepts should be useful to overcome many of the common difficulties in small communities, considering the fact that the expectations of the members in the case of Communication Encounters problematique. As a result of this body of research, a planning approach was developed that intends to deal with the principal problems of these communities, such as the tendency to self-isolation, the creations of factions and the resistance to change. This approach also aims at reducing conflicts, motivating authentic relationships and encouraging negotiation and appreciation, and replacing legalism by self-regulation. The proposed approach, which was tested and approved by the members of the mentioned community, is based on the constant definition and re-definition of a desired future as the starting point to the elaboration and revision of a plan to be implemented in steps and evaluated throughout. The main contributions of this work are the result of the articulation of the concepts of planning and small communities, establishing bases that lead not only to a better systematization and structuring of these communities but also to turning its members vision into reality, by emphasizing ways of overcoming the identified problems. / [es] Esta tesis tiene como objetivo el desarrollo de una metodología de planificación que atienda las necesidades de pequeñas comunidades y que contribuya, antes de todo, a profundizar los lazos que unen los miembros de las comunidades. Para esto, se analizó inicialmente el papel de la planificación en la vida humana, evaluando las características más adecuadas para su desarrollo en situaciones complejas y conflictivas, que son frecuentes incluso en pequeñas comunidades. Se verificó que, entre los principales requisitos de la planificación están: modificar el ambiente (postura pró activa) y explicitar los valores compartidos por los diversos actores, valores éstos que deben orientar los criterios para evaluar las consecuencias a largo plazo de las acciones. Esas características constituyen el fundamento de la planificación adaptativa, que, surgiendo como síntesis entre concepciones rígidas y amplias de planificación y no-planificación, trata de superar las principales críticas de esas abordages. Más especificamente, se buscó aprovechar, en el desarrollo de esta tesis, los conceptos de las dos principales líneas de planificación adaptativa, conocidas como: Rediseño Normativo de Sistemas y Cambio No Sinóptico de Sistemas. De ésta última, se consideraran, especialmente, aspectos de las metodologías de Incrementalismo Articulado, Regulación Apreciativa e Incrementalismo Normativo que son apropriadas a la problemática de las pequeñas comunidades. En seguida, se abordó la cuestión de la comunidad, destacando su papel como instancia capaz de romper el aislamiento del hombre en la sociedad, que no es objeto ni de las alternativas individualistas, ni de colectivistas. Se Investigaron las referencias a las ideas de comunidad en el pensamiento social católico, con énfasis en la Doctrina Social de la Iglesia, mostrando que la comunidad es el lugar privilegiado para la práctica de los grandes principios de esa Doctrina y que la construcción de comunidades de solidaridad es un objetivo constante, sobre todo en las visiones cristianas más recientes. Como metodología para el desarrollo de este trabajo, se adoptó la investigación, que resulta más compatible con la planificación adaptativa. El autor asumió el papel de investigador en una comunidad católica, en formación, denominada de Encuentro de la Comunicación, de la cuàl participa. Esa comunidad tiene como objetivo enriquecer el relacionamiento entre sus miembros y transmitir ese estilo de vida, que tiene como base los valores cristianos y lograr una comunicación profunda. Se partió del presupuesto de que la incorporación de conceptos de planificación adaptativo y de formación de comunidades debería contribuir a superar las dificuldades comunes a la pequeñas comunidades, considerando, particularmente en el caso de la problemática del Encuentro de la Comunicación, las expectativas de sus integrantes. Como resultado de esta investigación, se desarrolló una abordaje de planificación que procura equacionar los principales problemas de esas comunidades, tales como las tendencias al aislamiento, a las formación de facciones y la resistencia a los cambios, extructurándolas de modo que haya una reducción de los conflictos, que haga posible la construcción de relaciones auténticas, incentivando la negociación y apreciación y substituyendo la legalidad por auto-regulación. La base para esta abordaje, testada y aprobada por los miembros de la comunidad, propone la definición y redefinición de un futuro deseado, como punto de partida para la elaboración y revisión de un plano, a ser implementado en etapas, que serán, permanentemente, evaluadas. Las principales contribuciones de este trabajo son: la articulación de los temas planificación y pequeñas comunidades, estableciendo bases, tanto para una mejor sistematización y extructuración de esas comunidades, como para convertir en realid

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