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[en] ANALYSIS OF THE BEHAVIOR OF DIN 42CRMO4 AND DIN 34CRNIMO6 STEELS IN VERY HIGH CYCLE FATIGUE / [pt] ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS AÇOS DIN 42CRMO4 E DIN 34CRNIMO6 EM REGIME DE FADIGA DE ALTÍSSIMO CICLOJULIANA DE PAIVA CORREA 29 September 2021 (has links)
[pt] Inúmeros sistemas de Engenharia estão submetidos a cargas cíclicas durante longos tempos quando em serviço. Sendo assim, a determinação do desempenho de materiais no regime de super longa vida em fadiga (107–1012ciclos) tornou-se de grande relevância na estimativa da vida útil de componentes mecânicos e estruturas. Neste contexto, o uso de equipamentos de ensaios que operem em frequências ultrassônicas, normalmente em 20 kHz, viabilizou estudos sobre a resistência à fadiga de materiais em regime de altíssimo ciclo. Até o momento, a principal contribuição destes estudos foi mostrar que não existe um limite de fadiga para materiais após 107ciclos, o que permite questionar várias metodologias de projeto desenvolvidas ao longo dos anos com base em uma vida infinita do material sob condições cíclicas de carregamento. O presente trabalho teve como objetivo investigar a resistência à fadiga de altíssimo ciclo de dois aços estruturais, DIN 34CrNiMo6 e DIN 42CrMo4, adotados na fabricação de eixos virabrequins de centrais termoelétricas que falharam por fadiga em serviço, de maneira prematura. Os corpos de prova selecionados para os testes foram dos tipos ampulheta, ampulheta entalhado e cilíndrico entalhado, com dois diferentes raios de arredondamento. Os ensaios foram realizados em equipamento ultrassônico, com amplitude de tensões que variaram entre 0,3 – 0,5 do limite de resistência mecânica dos materiais e conduzidos até um número alvo de ciclos para falha de 109 ciclos. Considerando os ensaios de corpos de prova ampulheta, os resultados revelaram a maior resistência à fadiga do aço DIN 34CrNiMo6, apesar dos dois materiais apresentarem propriedades mecânicas semelhantes. Como poderia ser esperado, a presença de concentradores de tensão reduziu a vida em fadiga de ambos os materiais. Entretanto, o aço DIN 42CrMo4 apresentou a maior sensibilidade ao entalhe, com uma pequena diminuição do número de ciclo para a falha. / [en] The DIN 42CrMo4 e DIN 34CrNiMo6 steel behavior analysis in fatigue regime in very high cycle. The uncountable engineering systems are submitted loading cyclic during long time in services. So, the determination of material performance in regime in super long life in fatigue (107–1012cycles) belong the high relevance to estimate the live cycle of mechanical of components and structures. Based on it, the use of testing equipment to operate in ultrasonic frequency, normally in 20 kHz. That permits the studies about material fatigue resistance in very high cycle. In this moment, the main contribution of these studies was to demonstrate that no exist fatigue limit to material after 107 cycles, that it allows to question many projects methodologic that was developed long of years based on infinite material life under of loading cyclicals conditions. This present work had the objective to investigate the fatigue resistance in very high cycle of two structure steels (DIN 42CrMo4 and DIN 34CrNiMo6). These steels are used to manufacturing of crankshaft of thermoelectric central that failure due to fatigue in services in premature way. The selected specimens had the three types of format; Hourglass, notched Hourglass and notched Cylindrical with two different rounding of radius. These tests were performed in ultrasonic equipment, with variation of stress between 0,3 – 0,5 of material mechanical resistance and they are performed until maximum number of cycles per failure of 109 cycles. Considering the test of hourglass specimens, the results presented higher fatigue resistance of DIN 34CrNiMo6 steel, although DIN 42CrMo4 as same mechanical properties of DIN 34CrNiMo6 steel. And as it is waited the existence of stress concentrators accelerated the fatigue life in both materials. However, the DIN 42CrMo4 presented higher sensibility to notch, with small decrease of number of cycles to failure.
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[pt] AVALIAÇÃO DE FALHA POR FADIGA EM TESTE ULTRASSÔNICO COM BASE NA EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA E MECANISMOS DE INICIAÇÃO DE TRINCAS / [en] FATIGUE FAILURE ASSESSMENT IN ULTRASONIC TEST BASED ON TEMPERATURE EVOLUTION AND CRACK INITIATION MECHANISMSMARIA CLARA CARVALHO TEIXEIRA 09 November 2023 (has links)
[pt] A determinação da vida à fadiga para projetar estruturas e componentes mecânicos é extremamente importante. A curva S-N pode ser afetada por diferentes condições operacionais e alguns fatores são mais pronunciados no teste ultrassônico de fadiga, dependendo do material. A influência da alta frequência nos fenômenos de autoaquecimento e o efeito da frequência são discutidos. Um aspecto relevante em VHCF é o mecanismo de iniciação e propagação de trincas. Os fenômenos como olho de peixe e área fina granular (FGA) foram encontrados nas superfícies de fratura. Esta tese está dividida em 3 tópicos: evolução da temperatura, amplitude de deformação da microplasticidade e investigação da região FGA. Os materiais em estudo são os aços DIN 34CrNiMo6 e DIN 42CrMo4. O teste de fadiga ultrassônica foi realizado em diferentes condições de carregamento no modo intermitentes e acompanhado por câmera termográfica infravermelha. Esses resultados obtidos para a câmera termográfica foram usados para desenvolver um modelo de inteligência artificial usando aprendizado de máquina para prever a curva temperatura-número de ciclos. O modelo foi capaz de prever a temperatura e os valores do coeficiente de determinação estão acima de 0,98. Para prever a vida à fadiga, foram escolhidos parâmetros baseados em tensão, curva S-N tradicional, temperatura no início do teste, (razão de Rayleigh), dissipação de calor, Qcyc e gradiente de temperatura. A temperatura em estado estacionário foi atingida em aproximadamente 5E+04 ciclos em ambos os aços. Observa-se que o número de ciclos até a falha aumenta à medida que a inclinação da temperatura (fase I) e a dissipação de calor diminuem. (razão de Rayleigh) forneceu melhor concordância com os resultados experimentais seguido por Qcyc. Além disso, grãos ultrafinos na seção transversal do FGA entre 500 -700 nm dentro da superfície da fratura foram detectados pela análise FIB e EBSD. O local grain refinament foi escolhido como o melhor modelo para explicar a formação de FGA. As inclusões não metálicas Al2O3 foram responsáveis por todas as iniciações internas da trinca de fadiga. / [en] The determination of fatigue life to design structures and mechanical components
is extremely important. The S-N curve can be affected by different operational
conditions, and some factors are more pronounced under ultrasonic fatigue test,
depending on the material. The influence of the high frequency in self-heating
phenomena and frequency effect are discussed. A relevant aspect in VHCF is the
mechanism of crack initiation and propagation. The fish-eye and fine granular area
(FGA) phenomena were encountered on the fracture surfaces. This thesis is divided in
3 topics: temperature evolution, microplasticity strain amplitude, and investigation of
the FGA region. The materials under study are DIN 34CrNiMo6 and DIN 42CrMo4
steel. Ultrasonic fatigue test was conducted at different intermittent driving and loading
ratios, accompanied by an infrared thermographic camera. These results obtained by
the thermographic camera were used to developed an artificial intelligence model using
machine learning to predict the temperature-number of cycle curves based on the
fatigue life. The model was able to predict the temperature and the coefficient of
determination values to be above 0.98. In order to predict the fatigue life, parameters
were selected based on stress, the traditional S-N curve, slope temperature at the
beginning of the test, (Rayleigh ratio), heat dissipation, Qcyc, and gradient temperature. A steady state
temperature was reached approximately in 5E+04 cycles with both steels. It is
noticeable that the number of cycles to failure increases as slope temperature and heat
dissipation decreases. (Rayleigh ratio) provided better agreement with the experimental results
followed by Qcyc. Moreover, ultrafine grains in the cross–section of the FGA between
500 - 700 nm within the fracture surface were detected by FIB and EBSD analysis.
Local grain refinement was choose the best model to explain FGA formation. The
non-metallic inclusions were ultimately responsible for all internal crack initiations of
Al2O3.
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