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[en] INFLUENCE OF STUBBORN AGENTS IN A MODEL OF OPINION FORMATION / [pt] INFLUÊNCIA DE AGENTES INTRANSIGENTES EM UM MODELO DE FORMAÇÃO DE OPINIÕESVICTOR HUGO BLANCO DURAN 22 January 2015 (has links)
[pt] Os modelos matemáticos de formação de opiniões vêm sendo estudados pelos físicos principalmente desde os anos 80 e atualmente fazem parte do novo ramo conhecido como Sociofísica. Esta área de pesquisa recente utiliza ferramentas e conceitos da física estatística e computacional.
Os modelos deste tipo têm dado bons resultados para descrever certos aspectos
do comportamento social e político, como a formação de opiniões,
adoção de novas tecnologias ou atitudes extremas, que apresentam uma
fenomenologia, a exemplo das transições ordem-desordem, análoga a alguns
sistemas físicos. Dentro desse cenário, enquadra-se a presente dissertação,
em que estudamos um modelo de formação de opiniões que pode ser associado
a qualquer debate público com três opções (sim, não, indecisos).
Consideramos uma população de indivíduos (ou agentes) totalmente conectados,
que podem estar em três estados diferentes. As interações ocorrem
aos pares e são competitivas, sendo negativas com probabilidade p ou positivas
com probabilidade 1-p. Esta distribuição bimodal das interações
produz um comportamento semelhante ao que resulta da introdução de
contrários (no sentido de Galam) na população. Além disso, considera-se
que uma certa fração d dos indivíduos são intransigentes ou obstinados,
usualmente chamados de inflexíveis em dinâmica de opiniões, que conservam
suas opiniões. Estudamos o impacto da concorrência entre contrários
e inflexíveis sobre a opinião global, por meio de simulações computacionais.
Os nossos resultados mostram que a presença de inflexíveis afeta o comportamento
crítico da população só se tal desordem é temperada (em inglês
quenched), ou seja, se os intransigentes não alteram as suas convicções com
o tempo. Por outro lado, na versão recozida (em inglês annealed) do modelo,
em que os inflexíveis são escolhidos em cada intervalo de tempo (isto
é, a inflexibilidade é ocasional), a transição de fase de não-equilíbrio que
ocorre na ausência de inflexveis permanece inalterada. Discutimos também
a relevância do modelo para os sistemas sociais reais. / [en] Mathematical models of opinion formation have been studied by
physicists mainly since the 80s and are now part of the new branch known as
Sociophysics. This recent area of research borrows tools and concepts from
statistical physics. Models of this kind are providing good results to describe
certain aspects of the social and political behavior, such as the formation of
opinions, adoption of new technologies or extreme attitudes, that present a
phenomenology, e.g., order-disorder transitions, analogous to some physical
systems. Within this scenario, fits this thesis. We study a model of opinions
that can be associated to any public debate with three options (yes, no,
undecided). We consider a fully connected population of individuals (or
agents), which can be in three different states. Interactions occur by pairs
and are competitive, being negative with probability p or positive with
probability 1-p. This bimodal distribution of interactions produces a
behavior similar to that resulting from the introduction of contrarians (in
the sense of Galam) in the population. Furthermore, we consider that
a certain fraction d of individuals are intransigent or stubborn, usally
called inflexibles in opinion dynamics. These individuals keep their opinions
unchanged. By means of computer simulations, we study the impact of
competition between contrarians and inflexibles on the formation of the
majority opinion. Our results show that the presence of inflexibles affects
the critical behavior of the population only if such condition is quenched,
that is, if the intransigents not change their beliefs with time. On the other
hand, in the annealed version of the model, where the inflexibles are
chosen at each time interval (that is, stubborness is occasional), the nonequilibrium
phase transition which occurs in the absence of inflexibles is not
affected. We also discuss the relevance of the model to real social systems.
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