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[en] A STUDY ON THE DISTANCE BETWEEN WORK IN HEALTHCARE ARCHITECTURE AND ITS END USERS / [pt] UM ESTUDO SOBRE A DISTÂNCIA ENTRE O TRABALHO NA ARQUITETURA EM SAÚDE E SEUS USUÁRIOS FINAISJOÃO MAURICIO RODRIGUES FEITOSA 08 April 2021 (has links)
[pt] Os usuários finais de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) - os pacientes e seus acompanhantes - são, muitas vezes, invisibilizados na arquitetura em saúde. Há, assim, uma distância entre o trabalho do arquiteto e esses usuários, distância que aumenta ou diminui conforme a atuação do profissional. Por meio do método dialético, ou método de Marx, esta pesquisa busca entender e reconstruir a estrutura e a dinâmica dessa distância, analisando as relações que a compõem. A distância é, logo, tanto o ponto de partida quanto o objeto deste estudo. Os componentes da distância, apurados nesta pesquisa e perpassados pela aceitação de Risco como probabilidade de ocorrência de um evento danoso, são: (1) a relação entre arquiteto e contratante; (2) a relação entre Arquitetura e Saúde; (3) a relação
entre Arquitetura e Engenharia em Saúde; (4) a relação entre o arquiteto e a Vigilância Sanitária; (5) a relação entre Arquitetura e gerenciamento de manutenção em EAS; e (6) a relação entre Arquitetura e o conceito de humanização dos ambientes em Saúde. Esses componentes nortearam a reconstrução teórica do movimento da distância por meio de análise de entrevistas feitas com profissionais de Arquitetura em Saúde atuantes no mercado privado e na Vigilância Sanitária, bem como por meio de breves considerações sobre a consulta pública que visou substituir a legislação mais importante desse campo de atuação, a RDC 50/2002 da ANVISA. O resultado desta pesquisa aponta caminhos para o aprofundamento teórico e a sistematização do processo de aproximação entre o trabalho na arquitetura em saúde e os usuários finais de EAS. / [en] End users of Healthcare Facilities (HF) - patients and their companions - are often made invisible in healthcare architecture. Thus, there is a distance between the architect s work and these users, a distance that increases or decreases according to the professional s performance. Through the dialectical method, or Marx s method, this research seeks to understand and reconstruct the structure and dynamics of this distance, analyzing the relationships that compose it. The distance is, therefore, both the starting point and the object of this study. The components of the distance, deepened in this research and crossed by the notion of Risk as the probability of the occurrence of a harmful event, are: (1) the relationship between architect and contractor; (2) the relationship between Architecture and Healthcare; (3) the relationship between Architecture and Healthcare Engineering; (4) the relationship between the architect and the state Sanitary Surveillance; (5) the relationship between Architecture and maintenance management in HF; and (6) the relationship between architecture and the concept of humanizing healthcare environments. These components guided the theoretical reconstruction of the distance movement through the analysis of interviews with Healthcare Architecture professionals who work in the private market and in Sanitary Surveillance, as well as brief considerations about the public consultation that aimed to replace the most important legislation of this field, the RDC 50/2002 of ANVISA. The result of this research points out ways for the theoretical deepening and systematization of the approximation process between work in Healthcare Architecture and the end users of HF.
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