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[en] AN APROACH OF DE LA GLOIRE AND DE LA PRESUMPTION AND THE IDEA OF THE AUTOPORTRAIT IN MONTAIGNS ESSAYS / [pt] UMA LEITURA DE DA GLÓRIA E DA PRESUNÇÃO E A IDÉIA DO AUTORETRATO NOS ENSAIOS DE MONTAIGNE

SERGIO XAVIER GOMES DE ARAUJO 22 December 2008 (has links)
[pt] Na primeira página dos Ensaios Montaigne se dirigia diretamente aos seus leitores para declarar seu objetivo de representar a si mesmo em sua forma mais simples e ordinária. O intento do autoretrato o levava a advertir de imediato: je me suis proposée aucune fin que domestique et privée. Je n ay nulle consideration de ton service ny de ma gloire. Seu estilo privado, assim, representava uma novidade em seu tempo, contrastando com a prática geral dos autores humanistas de exibir sua erudição e servir à instrução pública a fim de fazer-se imortalizar como exemplos de sabedoria. Pretendemos investigar aqui esse caráter de novidade da obra de Montaigne sob a égide das motivações e dos procedimentos próprios do autoretrato tomando como centro de nosso estudo sua crítica da glória. Esta, com efeito, marcava sua distância em relação ao ideário humanista, assim como aos modos que determinavam os padrões da relação entre autor e leitor no Renascimento, pautados no desejo do autor de instruir e de glorificar-se e na disposição do leitor em ser instruído e elogiar. Para isso tomaremos aqui como objeto de análise o percurso da reflexão de Montaigne do ensaio Da glória, em que melhor desenvolve sua perspectiva negativa sobre as ambições e Da presunção, que se lhe segue imediatamente, em que toma a si mesmo como objeto, traçando de si um autoretrato oposto à aspiração de engrandecer-se. / [en] In the first page of his Essays, Montaigne turned directly to his readers to declare his purpose of representing himself in his most simple and ordinary way. The purpose of the autoportrait leads him to admonish: je me suis proposée aucune fin que domestique et privée. Je n ay nulle consideration de ton service ny de ma gloire. His private style represents a newness in that time, forming a contrast with the general practice of humanist authors of exhibits their erudiction, serving the public instruction and make himself imortals, occupying the position of wisdon models. Our intent here is investigate that newness character of Montaignes gloria theme. That critic marks his distance of the humanists ideals and of the modes which regulates the traditional patterns of relationship between author and reader in the Renaissance, founded in the author desire of instruct and glorify himself and in the disposition of the reader to learn and eulogize the author. To accomplishe our purpose, we anlyze here the course of Montaignes reflection in De la gloire, where his negative perspective of the ambitions takes the most expressive form, and De la praesumption, which follows De la gloire, with a autoportrait for theme, against the ambition of aggrandize himself.

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