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[pt] O ESTADO EM EDITH STEIN: UMA REFLEXÃO ONTO-TEOLÓGICO-POLÍTICA DA COMUNIDADE ESTATAL NA CONTEMPORANEIDADE / [en] THE STATE IN EDITH STEIN: AN ONTO-THEOLOGICAL-POLITICAL REFLECTION ABOUT STATE COMMUNITY IN CONTEMPORANEITY22 December 2020 (has links)
[pt] Esta pesquisa reflete sobre a questão do fundamento - onto-teológico-político - do Estado em Edith Stein na contemporaneidade, sob a perspectiva da teologia latino-americana. Partindo do método fenomenológico-historiobiográfico, optamos por realizar uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico, que reuniu a história pessoal e os escritos de Edith Stein, em diálogo com seus mestres e estudos histórico-críticos do Estado na contemporaneidade. Para tanto, ordenamos, comparamos e examinamos, com recurso à poética sertaneja. Para Edith Stein, a pessoa humana - o eu consciente e livre - é composta por um corpo vivente [Leibgestalt], uma psique [Seele] e um espírito [Geist]. No seio do mundo, o eu consciente e livre vive de modo particular, mas ligado a uma estrutura universal. Por meio do ato sui generis da entropatia [Einfuhlung], vivencia o eu, o tu - via de acesso ao ser eterno - e o nós. Na base do Estado, identificamos três modos de vida associativa: massa, sociedade [Gesellschaft] e comunidade [Gemeinschaft]. Na visão orgânica do Estado, deparamo-nos com os aspectos espiritual [soberania], psíquico [povo] e corpóreo [território], o que nos fez saber que o Estado necessita de um território do mesmo modo que a pessoa humana carece de um corpo para viver. Para fins do seu fundamento onto-teológico-político, o Estado reclama para si uma comunidade estatal, por ser o único modo de vida associativa capaz de abarcar a pessoa humana na sua totalidade existencial. Nos escritos de Edith Stein, a soberania - condicio sine qua non - está para o Estado assim como a liberdade está para a pessoa humana. Intersubjetivamente, a comunidade estatal insere-se na humanidade. Entropaticamente, a Igreja pretende ser a comunidade que abarca a comunidade estatal e toda a humanidade. / [en] This research reflects on the issue of the onto-theological-political foundation of the State in Edith Stein in contemporaneity, from the perspective of Latin American theology. Based on the phenomenological-historiobiographical method, we chose to conduct a qualitative bibliographical research that brought together Edith Stein s personal history and writings, in dialogue with her masters and historical-critical studies regarding the State in contemporaneity. For this purpose, we ordered, compared and examined, using poetry [poética sertaneja]. For Edith Stein, the human person - the conscious and free self - is composed of a living body [Leibgestalt], a psyche [Seele] and a spirit [Geist]. We exist in a particular way, but linked to a universal structure. Through the sui generis act of entropathy [Einfuhlung], you experience the self, the other - the access way to the eternal being - and the us. At the base of the State, we identify three associative ways of life: mass, society [Gesellschaft], and community [Gemeinschaft]. In the organic view of the State, we are faced with the following aspects: spiritual [sovereignty], psychic [people] and corporeal [territory], which made us know that the State needs a territory in the same way that the human person needs for itself a body to live. For the purposes of its onto-theological-political foundation, the State claims for itself a state community for having proved to be the only associative way of life capable of embracing the human person in its existential wholeness. In Edith Stein s writings, sovereignty - condicio sine qua non - is to the State as freedom is to the human person. Intersubjectively, the state community fits into humanity. Entropathically, the Church intends to be the community that embraces the state community and all humanity.
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