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[pt] A LINGUAGEM NO CRÁTILO DE PLATÃO / [en] THE LANGUAGE IN PLATO’S CRATYLUSCARLOS MONTEIRO JUNIOR 12 March 2012 (has links)
[pt] A dissertação A linguagem no Crátilo de Platão pretende, a partir da análise das teses apresentadas por Platão no diálogo Crátilo acerca da correção dos nomes e de suas respectivas refutações, realizar uma reflexão sobre modo como Platão irá direcionar as investigações filosóficas em relação à linguagem; e a presente dissertação pretende ainda ressaltar a importância de tal diálogo não só para o pensamento platônico, mas, também, para a preservação de algumas das primeiras discussões em torno da linguagem na história do pensamento humano. Esta dissertação é fruto de uma investigação mais geral que pretende analisar a relação, no contexto da filosofia grega, entre a filosofia e a sofística (retórica). Entre os comentadores é comum encontramos a ideia de que no século V e início do IV a.C, houve, por assim dizer, uma batalha, iniciada por Platão, entre a filosofia e a sofística, visando o monopólio intelectual na sociedade grega. E uma discussão capital neste embate entre a filosofia e a sofística diz respeito às funções, poderes e limites do logos. Então, ao analisar o Crátilo é possível perceber as particularidades platônicas em relação a tal discussão sobre a linguagem. / [en] The dissertation The language in Plato’s Cratylus intends, through the analysis of the theses presented by Plato in the Cratylus about the correctness of names and their refutations, make a reflection on how Plato will direct the philosophical investigations in relation to language; and also highlight the importance of such dialogue not only to Platonic thought, but also for the preservation of some of the first discussions about the language in the history of human thought. This dissertation is the result of a more general research that seeks to analyze the relationship in the context of Greek philosophy, between philosophy and sophistry (rhetoric). Among the commentators is common to find the idea that in the fifth century BC and early, there was, so to speak, a battle, begun by Plato, between philosophy and sophistry, seeking the intellectual monopoly of Greek society. And a discussion on this capital clash between philosophy and sophistry with regard to the functions, powers and limits of the logos. So, in analyzing the Cratylus is possible to identify particular with respect to such Platonic discussion of the language.
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