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[en] I WAS A WINNER: SOCIAL REPRESENTATIONS OF FEMALE BREAST CANCER, ITS ETIOLOGY AND TREATMENT / [pt] FUI A PREMIADA: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O CÂNCER DE MAMA FEMININA, SUA ETIOLOGIA E SEU TRATAMENTO

ANA CARLA LIMA RIBEIRO 11 March 2005 (has links)
[pt] Este trabalho teve como objetivo principal avaliar as representações sociais, elaboradas por mulheres que tiveram câncer de mama, sobre a doença, sua etiologia e tratamento. Desenvolvemos teoricamente o tema a partir de quatro perspectivas: biológica, psicossomática, psicossocial e multifatorial. Realizamos uma pesquisa de campo, de natureza qualitativa, estudando 10 casos de mulheres que tiveram câncer de mama com idades entre 35 e 50 anos, que se submeteram à mastectomia, podendo ter feito ou não a reconstrução mamária, e que participavam como membros de uma associação de apoio a mulheres com câncer de mama da cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Como instrumento desta pesquisa, utilizamos um questionário identificador e entrevistas semidirigidas, aplicados a tais mulheres individualmente e, depois, a seus familiares, com base em roteiro pré-elaborado. Para avaliação dos dados obtidos, empregamos a análise de discurso intra-sujeito e intersujeito. Na primeira, buscamos identificar, em cada caso, a percepção das entrevistadas sobre a doença, sua etiologia e as repercussões do tratamento oncológico em sua identidade feminina. Na segunda, construímos 10 categorias de análise. Os resultados revelaram que o câncer é apreendido pelas mulheres como um risco e ameaça à vida, que a retirada da mama afeta, majoritariamente, a identidade corporal e feminina, e que o adoecimento provoca muitas mudanças em suas vidas. / [en] The prime purpose of this paper is to assess the social representations created by women who have had breast cancer, and to discuss the disease, its etiology and treatment. We developed the theme theoretically, based on four perspectives: biological, psychosomatic, psychosocial and multi-factorial. We performed field research of a qualitative nature, studying ten cases of women who had breast cancer in the 35 to 50 age group and had undergone a mastectomy, could have done mammary reconstruction or not, and who participated as members of a support association to women with breast cancer in Niterói city, Rio de Janeiro State. As an instrument of this research, we used an identifying questionnaire and semi-focused interviews with those women individually and later with their relatives, based on a previously prepared script. In order to assess the obtained data, we used intra-subject and inter-subject discourse analysis. In the former, in each case we looked to identify the interviewee s perception of the disease, its etiology and the repercussions of cancer treatment on her female identity. In the latter, we created ten analytical categories. The results showed that women are apprehensive of cancer as life threatening and a risk, that breast removal in most cases affects the corporal and female identity, and that contracting the disease causes many changes in their lives.
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[en] A PHILOSOPHICAL VIEW OF MEDICAL THOUGHT: AN EVALUATION OF THE INTERACTION BETWEEN PHILOSOPHICAL AND MEDICAL KNOWLEGDE, UNDER THE EXAMINATION OF THE DEVELOPMENT OF MEDICAL ANALOGY / [pt] UM OLHAR FILOSÓFICO SOBRE O PENSAMENTO MÉDICO: UMA AVALIAÇÃO DA INTERAÇÃO ENTRE OS SABERES FILOSÓFICO E MÉDICO, SOB O ENFOQUE DO DESENVOLVIMENTO DA ANALOGIA MÉDICA

JOSE NIVALDO DA FONSECA 21 July 2004 (has links)
[pt] Nesta tese, à luz do prisma filosófico, empreendemos um olhar que abrangeu o pensamento médico filosófico desde a Antiguidade até a Revolução Terapêutica. Nosso olhar contemplou: na Antiguidade, uma época em que houve uma estreita colaboração entre Filosofia e Medicina, baseada na pesquisa mútua dos aspectos etiológicos, quer da enfermidade da alma, quer daquela do corpo; foi a época do nascimento e apogeu da Analogia Médica; na Idade Média, identificou um estado de hibernação da Analogia Médica no século XII, seguido de um leve despertar no século XIII, a volta a um estado de adormecimento e o despertar definitivo, no século XV; na Renascença, captou a retomada dos textos médicos e a queda do saber galênico tradicional; na Modernidade, finalmente, diagnosticou o início do distanciamento entre os saberes filosófico e médico, com o respectivo definhamento da Analogia Médica. Desde então, nosso olhar aprofundou se nas idas e vindas do saber médico filosófico, especulando as causas e consequências desse distanciamento, e chegou à conclusão de que o legado deixado pelo pensamento médico moderno orientou e orienta a Medicina contemporânea para um sentido de desumanização em relação à pessoa do paciente. Por fim, depois de tanto ver, nossa razão assentiu para a necessidade de uma reforma na Medicina, principalmente em sua paidéia, baseada numa próxima colaboração com a Filosofia a fim de receber subsídios quando à questão central de qualquer procedimento terapêutico: qual é o ser do ser humano? / [en] In this Thesis, using the light of the philosophical prism, we undertake an examination embracing medical philosophical thought beginning in antiquity, continuing up until the Therapeutic Revolution. Our view contemplates: in antiquity, a time during which there was a strict collaboration between Philosophy and Medicine, based upon mutual research of the etiological aspects of disease not only of the soul but also of the body; it was the time of the birth and apogee of the Medical Analogy; during the Middle Ages it was possible to identify that the Medical Analogy had entered a state of hibernation in the twelfth century, followed by a slight awakening in the thirteenth century, returning to a state of sleep, with the final awakening occurring in the fifteenth century; during the Renaissance it captured a return to the medical texts and the fall of traditional Galenic knowledge; finally during the Modern era we have diagnosed the initial phases of a distancing between philosophical and medical knowledge, with a respective weakening of Medical Analogy. Since the Modern era our examination has focused upon the vacillations of medical philosophical knowledge, speculating upon the causes and consequences of this distancing, and our examination found that the legacy left by modern medical thought has oriented and continues to orient Modern Medicine towards a dehumanization in relation to the person of the patient. Finally, we concluded that medical reform is needed, principally, in its Paideia, based upon a closer collaboration with philosophy, with the intent to provide subsidies to help answer the central question of any therapeutic procedure, which is: what is the nature of the being of the human being?

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