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[en] INTERPRETERS IN THEIR PROFESSIONAL ENVIRONMENT. FOR A STRONGER VOICE MASTER S DISSERTATION / [pt] O INTÉRPRETE EM SEU MEIO PROFISSIONAL: POR UMA VOZ MAIS ALTAREBECCA FRANCES ATKINSON 24 July 2006 (has links)
[pt] O presente trabalho enfoca a interpretação enquanto
atividade social e o
intérprete profissional como agente em interação com as
outras partes interessadas
em eventos mediados por interpretação simultânea. O
objetivo principal é
caracterizar e explicar as atitudes e crenças do
intérprete para com a sua função
profissional, bem como suas ações e reações com relação
aos outros agentes que
participam dos eventos nos quais atuam. São identificadas
as fontes e naturezas
das pressões e restrições que afetam seu desempenho e a
maneira como a
profissão vem respondendo a elas no âmbito global e, mais
especificamente, no
Brasil. Essas questões são abordadas pela perspectiva do
próprio intérprete,
tomando como foco central suas experiências e expectativas
profissionais.
A atividade de interpretação é caracterizada
historicamente em contraste
com a tradução, e as atitudes predominantes relativas a
ambas as áreas em
determinadas épocas históricas são descritas. São
destacadas as rápidas
transformações ocorridas a partir do século XX, tanto nas
atividades em si como
na sua estruturação profissional e acadêmica. Para
identificar as crenças e atitudes
dos intérpretes e as restrições às quais são sujeitos, são
apresentados os resultados
de entrevistas realizadas com profissionais que atuam no
Rio de Janeiro. Os dados
são analisados com o uso de duas ferramentas teóricas: as
normas tradutórias de
Gideon Toury e os conceitos de habitus e campo de Pierre
Bourdieu.
São identificadas as normas inicial e preliminares
presentes no mercado
carioca, bem como aqueles comportamentos que indicam a
existência de um
habitus compartilhado na profissão e os que apontam para
aspectos ainda não
consolidados. Quando os dados das entrevistas são
analisados junto às
informações sobre a evolução histórica da profissão, chega-
se à conclusão de que
ela representa um campo ou sub-campo ainda em formação.
São levantadas as
implicações do processo atual de consolidação da profissão
e as possíveis
sinergias com a academia. / [en] This study views interpreting as a socially-oriented
activity and the
professional interpreter as an agent who interacts with
the other stakeholders at
events mediated by simultaneous interpreting. Its main aim
is to describe and
explain interpreters´ attitudes and beliefs regarding
their profession, as well as
their actions and reactions concerning the other agents
who take part in the events
at which they work. The source and nature of the pressures
and restrictions which
affect interpreters´ performance are identified, as is the
profession´s response to
them on a worldwide and national (Brazilian) level. These
issues are viewed from
the perspective of interpreters themselves, taking their
own professional
experiences and expectations as the core focus.
A historical overview of interpreting is presented in
contrast with that of
translation and the prevailing attitudes towards both
areas at given moments in
time are described. The rapid changes as of the 20th
century seen in both the
activities and their respective professional and academic
structuring are given
special attention. In order to identify the interpreters´
beliefs and attitudes and the
restrictions they feel, the findings of interviews held
with professionals who work
in Rio de Janeiro are presented. The data are analysed
from two complementary
perspectives: Gideon Toury´s translation norms and Pierre
Bourdieu´s concepts of
habitus and field.
The initial and preliminary norms present in the Rio
market are identified, as
are those behaviours that indicate the existence of a
shared habitus in the
profession, along with those that point to issues as yet
unconsolidated. When the
data from the interviews are analysed together with the
information about the
profession´s historical development, it is concluded that
the profession represents
a field or sub-field in formation. The implications of the
current process of
consolidation in the profession are raised, as are its
potential synergies with the
academic world.
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