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[en] INTERNSHIP IN SCIENCE MUSEUMS: THE MUSEUM AS A SPACE FOR PRODUCING KNOWLEDGE AND ACADEMIC BACKGROUND / [pt] O ESTÁGIO EM MUSEUS DE CIÊNCIA: O MUSEU COMO ESPAÇO DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E FORMAÇÃOISABEL VICTORIA C VAN DER LEY LIMA 06 August 2018 (has links)
[pt] O presente trabalho tem como objetivo caracterizar o estágio desenvolvido por alunos bolsistas em museus de ciência. Historicamente, esses espaços se consolidaram como locais de produção de conhecimento e educação. Em um primeiro momento, pretendeu-se investigar exclusivamente como a iniciação científica (IC) ocorre nesses espaços e se a formação dos bolsistas se relaciona com as demais atividades museais, como a mediação. Assim, foram levantados quais museus da cidade do Rio de Janeiro possuem bolsistas de IC e, em seguida, realizou-se entrevista com os profissionais das instituições responsáveis por esses alunos. Entretanto, a ida a campo revelou a presença de outros tipos de bolsa, como a de extensão universitária, levando, portanto, a ampliar os objetivos da investigação, ou seja, incluiu-se a análise da formação dos bolsistas em geral. Buscou-se também, a partir da aplicação de um questionário online, mapear os demais espaços museais no país que possuem alunos bolsistas. A investigação permitiu a caracterização do estágio quanto à seleção dos bolsistas, atividades desenvolvidas, apresentação dos resultados, avaliação e relação com a mediação. Para a análise das dimensões formativas na IC, estabeleceu-se um diálogo com autores como Latour, Bourdieu, Neves e Martins, e na extensão, com Freire e Paula. A análise das experiências formativas mostrou que a extensão e os museus de ciência podem ser espaços para o diálogo entre o conhecimento científico e a sociedade, onde a produção do conhecimento e a educação, em geral, caminham juntos. Além disso, a pesquisa aponta que a IC e a extensão são processos formativos que podem acontecer simultaneamente e o quanto museus de ciência parecem ser um espaço potente para que essas diferentes formações acadêmicas aconteçam em diálogo. / [en] This work aims to characterize the internship developed by scholarship students in Science museums. Those places have been historically recognized as places of production of knowledge and education. At first, our intention was to investigate exclusively how the work of initial scientific research-training programs (IST) is developed in those spaces and if the academic background of the scholarship students has any relation to other museum activities, like mediation. Thus, we first gathered information about what museums in Rio de Janeiro had intern students who held IST scholarships and then we interviewed the professionals who were directly responsible for those students. However, the field work revealed other types of scholarships, what led us to broaden our goals, which means including the analysis of all scholarship holders. We have also tried to map others museum in the country that had scholarship students and we did that using an online questionnaire. The investigation allowed us to characterize the internship regarding the selection of the scholarship holders, the activities in which they were involved, presenting results, evaluation and how they related to the mediation. In order to perform the analysis of the academic background dimensions in the scientific initiation of grad students, we stablished a dialog with authors like Latour, Bourdieu, Neves and Martins and for the analysis of the work of extension students, we used Freire and Paula. The analysis of the academic background forming experiences showed that the university extension and the science museums can be places where the scientific knowledge and the society can dialogue, where the production of the knowledge and the education generally walk together, side by side. Besides, the research shows that the scientific initiation and the extension are academic background forming processes that can happen simultaneously, and also
how much science museums can be great places where those different academic background formations can relate to each other.
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