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[en] TRAJECTORY OF THE BACKPACKER SELF: ON THE ROAD OF BODY, SOUL AND ARTIFACTS / [pt] TRAJETÓRIAS DO EU MOCHILEIRO: NA ESTRADA DE CORPO, ALMA E ARTEFATOSDEBORA DE PAULA FALCO 22 May 2019 (has links)
[pt] Este trabalho tem por questão investigar a trajetória do eu durante a viagem mochileira. O objetivo é verificar os caminhos possíveis para a compreensão das transformações identitárias destes sujeitos que se identificam como mochileiros. Para isto, considerou-se as circunstâncias da modernidade tardia. A partir disto, traçou-se um caminho teórico regido pela Teoria das Representações Sociais. Para notar as modulações as quais o sujeito se expõe durante a viagem recorre-se à antropologia do consumo, à antropologia do corpo e à cultura material. Estas teorias unidas permitiram vislumbrar, em certa medida, a trajetória do eu na viagem mochileira. Para empreender esta pesquisa utilizou-se os conceitos de vários autores, com destaque para Serge Moscovici, Anthony Giddens, David Le Breton, Daniel Miller e Colin Campbell. A pesquisa recorreu à metodologia da entrevista em profundidade de cunho qualitativo, tendo como coadjuvante a metodologia da autoetnografia. Assim, pode-se contemplar as teorias propostas à luz do depoimento de mochileiros que possuem canais de divulgação de suas experiências de viagem na mídia. Verificou-se, com isto, que a viagem mochileira possui valores associados como liberdade, independência, aventura, autoconhecimento, encontro com a alteridade, desprendimento e a possibilidade de ruptura de representações arraigadas. No entanto, todos estes aspectos para serem levados a termo necessitam que o mochileiro apresente uma postura crítica e participativa no destino em que se insere. Constatou-se que as pessoas que se identificam com esta posição de sujeito – mochileiro – estão dispostas a viver a viagem nesta direção. Sendo assim, verificou-se que a viagem de mochila pode ser uma forma de render a tão aspirada plasticidade da identidade ao indivíduo que nela se imerge. / [en] This work is about investigating the trajectory of self during a backpacking trip. The goal is to identify the paths to an understanding of identity transformations and the identities they identify as backpackers. For this, it was considered as decisions of late modernity. From this, a theoretical path was traced by the Social Representations Theory. For the recognition of modalities as the subject on display during the trip, it is important to make an analysis of the consumption, the anthropology of the body and the culture. Theories allow you to view, to a certain extent, the backpack trip. In order to undertake this research, a number of authors were used, most notably Serge Moscovici, Anthony Giddens, David Le Breton, Daniel Miller and Colin Campbell. This research used the methodology of the qualitative interview in depth, having as an adjunct the methodology of autoethnography. Thus, one can contemplate the theories in the light of the testimony of backpackers who have dissemination channels of their travel experiences in the media. It was verified, therefore, that the backpacking trip has values such as freedom, independence, adventure, self-knowledge, encounter with the otherness, detachment and the possibility of rupture of ingrained representations. However, for all aspects being able to arrive to a conclusion it needs that the backpacker presents a critical and participation in the destination in which it fits. It has been found that the people who identify with this position of subject - backpacker - are willing to live a trip in this direction. Thus, it has been found that a backpacking trip can be a way of making one aspired to the plasticity of identity to the example that is immersed.
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