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[pt] AS ABORDAGENS COGNITIVAS DO PENSAMENTO SINGULAR E O CASO DOS PENSAMENTOS NUMÉRICOS / [en] COGNITIVE APPROACH TO SINGULAR THOUGHT AND THE CASE OF NUMERICAL THINKINGPEDRO HENRIQUE PASSOS CARNE 13 July 2016 (has links)
[pt] A presente tese tem como objetivo discutir o fenômeno do pensamento
singular. Mais precisamente, meu propósito é o de investigar criticamente os
fundamentos da tese que afirma existirem pensamentos singulares sobre números
naturais. Para desenvolver tal investigação, aborda-se, por um lado, o papel
desempenhado pelos pensamentos singulares em nossa vida mental, e, por outro,
os debates acerca das condições a serem satisfeitas no desenvolvimento de tais
pensamentos. A argumentação aqui construída favorece uma abordagem cognitiva
para os pensamentos singulares, o que significa que as condições a serem
satisfeitas em seu desenvolvimento devam ser consideradas como cognitivas,
assim como o papel desempenhado por eles, os pensamentos singulares, em nossa
vida mental. Deste modo, procuro argumentar que se a questão sobre a
possibilidade de um indivíduo desenvolver pensamentos singulares sobre números
naturais recebe uma resposta positiva, isso se deve ao fato de que tal possibilidade
constitui-se como um fato cognitivo. Em consequência, sendo um fato cognitivo,
também se procura argumentar que a investigação ontológica sobre a natureza dos
números naturais, embora possivelmente relevante, não é essencial para
fundamentar a tese sob análise. / [en] In this dissertation, I tackle the issue of singular thought. More precisely,
my main purpose is to critically investigate the grounds for the claim that there
are singular thoughts about natural numbers. To do so, I review some of the
debates concerning the conditions to be met in order to have (be ascribed) such
thoughts and the role played by singular thinking in our mental lives. I clearly
favor here a cognitive approach, which means that the conditions to be met must
be thought of as cognitive, and the role played by singular thinking in our mental
lives as cognitive too. Accordingly, I argue that if the question as to whether one
can have singular thoughts about natural numbers is to be given a positive answer,
it is because it is a cognitive fact that one can. Being a cognitive fact, I also argue
that an ontological investigation into the nature of natural numbers, though
possibly relevant, is not essential to support the claim under analysis.
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