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[en] MULTIPLE SUBVERVIONS: CLASSICAL-REFERENCED EPIC CONFIGURATIONS IN CONTEMPORARY LITERATURE / [pt] MÚLTIPLOS AVESSOS: CONFIGURAÇÕES DO ÉPICO DE REFERÊNCIA CLÁSSICA NA LITERATURA CONTEMPORÂNEABRUNO FERRARI 29 May 2018 (has links)
[pt] O objetivo principal deste trabalho é investigar sobre a permanência do gênero épico na contemporaneidade, a partir da leitura e análise das seguintes obras: Uma viagem à Índia, de Gonçalo Tavares, Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, A odisseia de Penélope, de Margaret Atwood e A odisseia de Homero (segundo João Vítor), de Gustavo Piqueira. O trabalho parte da premissa de que, assim como todo paradigma consagrado, na contemporaneidade, o épico é retomado e modalizado em diferentes gêneros formando novas configurações. Assim, focaliza o relacionamento que as obras do corpus estabelecem com as matrizes clássicas e seus procedimentos estilísticos, temas e motivos. Ao utilizarem o gênero épico como paradigma, todos os escritores estabelecem um relacionamento intertextual explícito e ambíguo com as matrizes épicas clássicas. A partir da referência a elas, eles promovem sua desconstrução e subversão e evidenciam seus vieses, ora questionando, ora reafirmando sua viabilidade e importância nos dias de hoje. / [en] The main aim of this work is to investigate about the permanence of the epic genre in contemporaneity by analyzing the following works: Gonçalo Tavares s Uma viagem à Índia, João Ubaldo Ribeiro s Viva o povo brasileiro, Margaret Atwood s A odisseia de Penélope, e Gustavo Piqueira s A odisseia de Homero (segundo João Vítor). This thesis departs from the point that the epic genre, like any other established paradigm, is and modalized in diferente genres, forming new configurations. Therefore, it focuses on the relationship that the works in the corpus entail with the classical matrix and its stylistic procedures, themes and motifs. All the writers studied establish an ambiguous and explicit intertextual relationship with the classical epics. Departing from the reference to them, they promote their deconstruction and subversion, evidencing their biases, both questioning and reinforcing their viability and importance nowadays.
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