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[en] FREGEAN THOUGHTS, COGNITIVE DYNAMICS AND I-THOUGHTS / [pt] PENSAMENTOS FREGEANOS, DINÂMICA COGNITIVA E PENSAMENTOS NA PRIMEIRA PESSOAPEDRO HENRIQUE GOMES MUNIZ 26 July 2018 (has links)
[pt] O objetivo deste trabalho é analisar a noção fregeana de pensamento e discutir o problema da dinâmica cognitiva. Para tal, serão seguidos os seguintes passos. Inicialmente, faremos uma análise da noção de pensamento tal como elaborada por Gottlob Frege. A teoria fregeana será contrastada com sua principal teoria alternativa, a saber, a explicação de Bertrand Russell dos pensamentos ou proposições. Em seguida, será discutido o problema da dinâmica cognitiva, a questão que diz respeito à preservação de crenças e conhecimento por um indivíduo diante das mudanças de contexto. Entende-se ser este um problema com o qual qualquer teoria do pensamento deve lidar. Nosso objetivo é avaliar as soluções para o problema desenvolvidas tanto pelos fregeanos quanto pelos neo-fregeanos, mostrando que elas têm méritos, mas também fraquezas. Questionar-se-á também a viabilidade das propostas de solução avaliadas e será apontada qual delas parece ser a mais plausível. Por fim, discutimos um tipo específico de pensamento que também concerne à questão da dinâmica cognitiva: tratam-se dos pensamentos na primeira pessoa, ou pensamentos de se, ou seja, pensamentos que têm como seu objeto o sujeito referido pelo pronome da primeira pessoa eu . Eles são um caso especial de pensamentos para os quais a questão da dinâmica cognitiva também vale, embora apresentem atributos típicos. Um desses atributos é a imunidade ao erro por má-identificação, já discutida na obra de Gareth Evans. Outras características dos pensamentos na primeira pessoa também serão discutidas, buscando-se apontar para aquela que parece ser a melhor forma de explicar sua natureza e a dinâmica cognitiva que eles envolvem. / [en] The aim of this essay is to analyze the fregean notion of thought and discuss the problem of cognitive dynamics. To this end, I shall take the following steps. To begin with, I analyze the very notion of thought as put forward by Gottlob Frege. Frege s theory is to be contrasted with its main alternative, that is, Russell s account of thoughts or propositions. I proceed, then, to discuss the issue of cognitive dynamics, which is the issue of how it is that the subject is able to maintain his beliefs through context changes. This is, I take it, a difficulty that any theory of thought has to face. My aim is to assess the solutions devised both by the Fregeans and the Neo-Fregeans, showing that they have merits as well as weaknesses. I also question the viability of the would-be solutions and tell which seems the soundest. Finally, I discuss a specific type of thought the issue of cognitive dynamics concerns too: the so-called I-thoughts, or de se thoughts, that is, thoughts that have as their object the very subject referred to by the first person pronoun I . They are a special case of thoughts for which the issue of cognitive dynamics holds too, although they present their own characteristic features. One of these features is the immunity to error through misidentification, already discussed in the work of Gareth Evans. Other characteristics of the I-thoughts will also be discussed, with a view to figure out what seems to be the best way to account for their nature and the cognitive dynamics they involve.
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