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[en] MONETARY POLICY AND LIQUIDITY MANAGEMENT IN A MODEL OF ENDOGENOUS NETWORK FORMATION FOR THE INTERBANK MARKET / [pt] POLÍTICA MONETÁRIA E GESTÃO DE LIQUIDEZ EM UM MODELO DE FORMAÇÃO ENDÓGENA DE REDES DO MERCADO INTERBANCÁRIOLUIZ GUILHERME CARPIZO F COSTA 01 June 2021 (has links)
[pt] Esta dissertação desenvolve um modelo tratável de formação endógena
de redes do mercado interbancário. Devido a choques de liquidez, bancos
enfrentam um trade-off entre investir seus recursos num ativo líquido e num
ativo ilíquido de alto retorno. O mercado interbancário é modelado como uma
rede. Um link estendido por um banco a outro é interpretado como uma linha
de crédito da qual o primeiro banco pode tomar emprestado ativos líquidos do
segundo para cobrir fluxos de saída de recursos. O Banco Central, através de
linhas financeiras, empresta recursos aos bancos com saldos negativos e toma
emprestado de instituições com saldos positivos a taxas por ele estabelecidas.
Essas taxas definem um corredor no qual a taxa cobrada em empréstimos
interbancários deve estar contida. Nesse contexto, caracterizamos o equilíbrio
(único) nas decisões de investimento dos bancos para qualquer rede. Em
seguida, endogenizamos a rede, através da decisão dos bancos de linhas de
crédito, e mostramos que toda rede em equilíbrio é uma rede de núcleo-periferia
completa. Esse resultado é consistente com redes empiricamente observadas.
Ademais, introduzimos um trade-off para Bancos Centrais ao decidir o corredor
de juros: um corredor mais estreito dá mais controle ao Banco Central sobre a
taxa interbancária, o que é importante para a condução de política monetária.
No entanto, se considerarmos as decisões de links dos bancos, isso pode levar a
um equilíbrio com uma rede mais esparsa, onde o investimento total no ativo
líquido é maior, o que representa um custo implícito, já que esses recursos
poderiam ser investidos no ativo mais produtivo. No geral, nossa análise
ressalta o importante papel que redes endógenas têm na transmissão de política
monetária. / [en] This paper develops a tractable endogenous network formation model of
the interbank market. Due to liquidity shocks, banks face a trade-off between
investing their resources in a liquid asset and a high-yield illiquid asset. The
interbank market is modeled as a network. A link extended by one bank to
another is interpreted as a credit line from which the former bank can borrow
a share of the latter s liquid assets to cover liquidity outflows. The central
bank, by means of its standing facilities, lends resources to banks that are
short in liquidity and borrows from institutions with liquidity surpluses at
predetermined rates. These rates establish a corridor in which the rate that
banks charge for interbank loans must lie. In this setting, we characterize
the unique equilibrium of banks liquidity holdings for any network. We then
endogenize the network, via banks decision of credit lines, and provide a
sharp equilibrium characterization: every equilibrium network is a complete
core-periphery graph. This characterization is consistent with empirically
observed networks. Moreover, we introduce a trade-off for central banks when
choosing the corridor rate: a narrower corridor implies more precise targeting
of the interbank rate, which is important for the conduct of monetary policy.
However, if we account for banks linking decisions, this may lead to an
equilibrium with a sparser network, where total liquidity holdings are higher,
incurring an implicit cost since these funds could be invested in the more
productive illiquid asset instead. More generally, our analysis highlights the
important role that endogenous networks play in the transmission of monetary
policy.
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