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[pt] POR UMA CONTRA-OPERACAO CRITICA: DESESTABILIZAÇOES, FRATURAS E DISSOLUÇOES DE FRONTEIRAS NO COMPLEXO ARTE-ARQUITETURA / [en] TOWARD A CRITICAL COUNTER-OPERATION: DESTABILIZATIONS, FRACTURES AND DISSOLUTIONS OF BORDERS IN THE ART-ARCHITECTURE COMPLEXBERNARDO BAZANI MUNIZ MELLO 01 August 2024 (has links)
[pt] Nesta pesquisa, investigo as relações entre aquilo que convencionalmente tratam por instituição da crítica e produções artísticas e arquitetônicas, ensaiando uma possível alternativa ao
discurso crítico hegemônico – pautado na racionalidade, impessoalidade e binariedade do
pensamento moderno, ocidental e colonial. Ensaio algo que gira em torno da noção de crítica
performativa, uma contra-operação crítica, que se opõe à ideia de crítica por sentença. Neste
espaço de experimentação, guiado pelo pensamento desconstrutivista e o que propõe a teoria
queer radical, lanço operações de escrita que buscam desestabilizar, fraturar e, no limite,
dissolver a lógica da fronteira, da separabilidade e do binarismo. Uma série de axiomas do
campo de Arquitetura e Urbanismo torna-se, portanto, alvo dessa pesquisa: pensar fazer, crítica produção, teoria prática, conceito partido, figuração abstração, urbano rural, desenho canteiro, dentro fora, público privado, essência aparência, ética estética… Pergunto: o que pode
nascer da relação promíscua entre a crítica de arte e de arquitetura e as produções destes
campos quando a linha fronteiriça perde seus contornos? / [en] In this research, I investigate the relations between what is conventionally referred to as critical institution and artistic and architectural productions, rehearsing a possible alternative to
the hegemonic critical discourse – rooted in the rationality, impersonality and binary of
modern, western and colonial thought. I propose something that revolves around the notion of
performative criticism, a critical counter-operation, which opposes the idea of criticism
by judgment. In this space of experimentation, guided by deconstructivist thinking and radical
queer theory proposes, I launch writing operations that seek to destabilize, fracture and
dissolve the logic of borders, separability and binarism. A series of axioms from the field of
Architecture and Urbanism therefore become the target of this research: thinking doing, criticism production, theory practice, urban rural, public private, etc. I ask: what can emerge from
the promiscuous relation between art and architecture criticism and the productions of these
fields when the borderline loses its contours?
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