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Degradação do ácido dicloroacético via tecnologia de oxidação avançada ozônioVirginia da Fonseca Santos, Geórgia January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Com o atual nível de desenvolvimento industrial a quantidade de poluentes
sendo rejeitado dentro de ambientes aquáticos tem aumentado constantemente. A
remoção desses produtos através dos processos convencionais como adsorção, filtração,
incineração ou tratamento biológico nem sempre é eficiente, visto que esses métodos
baseiam-se na transferência do contaminante de uma fase à outra sem degradar.
Portanto, tecnologias mais eficientes têm sido desenvolvidas. Uma opção bastante
atraente foi baseada na aplicação das tecnologias de oxidação avançada (TOAs). Esta
consiste na utilização de espécies químicas promovendo uma completa mineralização
dos poluentes com, ou sem, o auxílio de luz UV.
Neste trabalho a degradação do ácido dicloroacético (DCA) em meio aquoso
utilizando ozonização direta e ozonização fotolítica (UV 253,7 nm) foi estudada.
Ozônio, in situ , foi gerado por um gerador da marca Fischer. A cinética do processo
foi avaliada empregando-se um fotorreator de 105,3 cm3 do tipo quase isoactínico feito
de teflon e janelas de quartzo. Os ensaios de degradação foram realizados com soluções
sintéticas do ácido com concentrações iniciais na faixa de 2,14 x 10-4 mol.L-1 a 11,8 x
10-4 mol.L-1, que circularam por aproximadamente 4 horas, através de um sistema
contendo uma coluna de absorção, o fotorreator e um trocador de calor, na presença e
também na ausência de luz UV. Durante esse tempo, amostras foram coletadas e
analisadas por cromatografia de íons, para determinação da concentração de DCA, e
para determinação do teor de carbono orgânico total, num analisador da marca
Shimadzu. O teor de O3 na solução também foi monitorado usando o método índigo
colorimétrico.
Os resultados mostraram que para o sistema O3/UV a taxa de degradação obtida
foi superior a 80% em 4 horas, para a solução com concentração inicial de 2,14 x 10-4
mol.L-1 de DCA. Para a solução de 9,05 x 10-4 mol.L-1, essa taxa foi de apenas 52%,
sugerindo que para concentrações mais elevadas é necessário um maior tempo de
retenção. Para o sistema operado sem luz UV, a taxa de degradação foi de apenas 76%.
Assim, observa-se que o uso de ozônio associado à radiação UV acelera o processo de
degradação de compostos orgânicos, tornando o uso dessa tecnologia bastante
promissora. Por fim, os dados experimentais foram ajustados ao modelo mecanicista
obtido a partir de mecanismos cinéticos e encontraram-se valores para o KLa e
kO3,(aq) de 1,03 x 10-3 s-1 e 7,9 x 10-4 s-1, respectivamente
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