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Desigualdades na Distribuição da Cárie Dentária aos 12 Anos no Brasil.

MUSSO, V. F. 27 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2529_.pdf: 1324736 bytes, checksum: 3e15fdde1df97ce4dc1402907e7efc04 (MD5) Previous issue date: 2008-03-27 / Objetivo: Analisar as desigualdades na distribuição da cárie dentária entre crianças brasileiras na idade de 12 anos, caracterizando, nos planos individual e municipal, o grupo mais atingido pela doença. Método: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa que utilizou dois desenhos. No primeiro, as unidades de análise foram indivíduos e no segundo, as unidades de análise foram agregados populacionais em municípios. A variável de desfecho foi o índice CPOD categorizado em 2 grupos: o grupo com maior severidade de cárie dentária e o grupo com menor severidade de cárie dentária. As medidas de experiência de cárie dentária foram obtidas dos levantamentos epidemiológicos de saúde bucal realizados no Brasil em 1986 e em 2002-2003. As informações sobre características socioeconômicas municipais foram obtidas no Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil. Resultados: Em 2003, no estudo de nível individual, o valor do índice CPOD aos 12 anos no grupo com maior severidade de cárie dentária foi 6 vezes maior que a média do CPOD no restante da população. A desigualdade na distribuição de cárie dentária, medida pelo coeficiente de Gini, aumentou 67,7% entre 1986 e 2003. O grupo com maior severidade de cárie dentária foi significativamente associado à condições sociodemográficas. Crianças do sexo feminino, estudantes de escolas públicas, estudantes de escolas localizadas em zona rural, residentes em municípios: sem água de abastecimento fluoretada, com porte menor que 100 mil habitantes e localizados na região Centro- Oeste apresentaram maior prevalência de CPOD > 4. No nível municipal, em 2003, a média do índice CPOD aos 12 anos nos municípios do grupo com maior severidade de cárie dentária foi 2 vezes maior que no restante dos municípios. Os municípios com maior severidade de cárie dentária apresentaram piores perfis de condições socioeconômicas e de provisão de água de abastecimento fluoretada. Apenas uma variável, o tempo de fluoretação das águas de abastecimento, correlacionou significativamente com o CPOD no grupo com maior severidade de cárie dentária. No grupo com menor severidade de cárie dentária, a análise de regressão linear múltipla, identificou apenas o tempo de fluoretação das águas de abastecimento e o percentual de domicílios ligados à rede geral de abastecimento de água como estatisticamente significantes com a variação do CPOD. Conclusão: Os resultados deste estudo evidenciam grandes diferenças na experiência de cárie dentária aos 12 anos no Brasil. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de se conhecer o perfil da doença em unidades menores como os municípios. Reafirma-se o importante papel da água fluoretada no controle da doença e sugere-se, com base nas desigualdades observadas, que as políticas públicas de saúde bucal no Brasil sejam adequadas à magnitude das desigualdades identificadas, pois não apreender as diferenças entre populações pode significar a padronização das mesmas políticas de saúde para todos.

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