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O EMPREGO DAS MULHERES E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO PARA ALÉM DO FORDISMO (As experiências social-liberais na França e no Brasil entre 1995-2005) / L'EMPLOI DES FEMMES ET LES POLITIQUES PÚBLICO D'EMPLOI OUTRE FORDISMO (Les expériences social-liberais en France et dans au Brésil entre 1995-2005)Saboia, Vivian Aranha 13 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-13 / Cette thèse analyse les rapports entre l'emploi des femmes et les politiques
publiques de l'emploi au-delà du fordisme et dans le contexte de la mondialisation. Il
s'agit en particulier de l'étude de quelques politiques de l'emploi parmi les principales
qui ont été adoptés en France et au Brésil, entre 1995 et 2005 tout en exposant les
principaux résultats de ces politiques sur le rapport capital/travail en général et sur le
rapport capital/force de travail des femmes en particulier. La thèse souligne que les
discriminations contre l'emploi des femmes sont le produit, d'une part, du processus
de valorisation qui favorise, lui même, les inégalités et, d'autre part, de la
construction de relations sociales entre les femmes et les hommes marquées par la
hiérarchie et la ségrégation. Cette construction, qui a des racines plus profondes
lesquelles sont instrumentalisées par le capital (via l'Etat), est présente dans le
marché du travail et dans les politiques publiques de l'emploi, y compris celles
supposées favoriser l'égalité de genre. / A presente tese analisa as relações entre o emprego das mulheres e as
políticas públicas de emprego situadas para além do fordismo e no contexto do
desenvolvimento da mundialização. Em particular, trata-se de estudar algumas das
principais políticas de emprego que foram adotadas na França e no Brasil, entre
1995 et 2005, expondo suas consequências sobre a relação capital-trabalho em
geral e, sobre a relação capital-força de trabalho feminina, em particular. A tese
ressalta que as discriminações contra o emprego das mulheres são, de um lado, o
produto do processo de valorização que favorece, em si, as desigualdades e, por
outro, da construção de relações sociais entre as mulheres e os homens. Estas
relações são marcadas pela hierarquia e segregação.
A construção das relações sociais de sexo possui raízes profundas, as quais
são instrumentalizadas pelo capital (via Estado), e se apresenta no mercado de
trabalho e nas políticas públicas de emprego, inclusive naquelas supostas à
favorecer a igualdade de gênero.
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