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Tradições políticas de resistência indígena : a organização dos povos do Ceará (Brasil) e de Oaxaca (México) diante de projetos de desenvolvimento em seus territórios

Tavares, Clarissa Noronha Melo 08 July 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, 2015. / Submitted by Marília Freitas (marilia@bce.unb.br) on 2015-10-20T14:42:37Z No. of bitstreams: 1 2015_ClarissaNoronhaMeloTavares.pdf: 62842120 bytes, checksum: e5007ef7ee4e6b16c63f8030c7fd96af (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-10-22T12:26:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_ClarissaNoronhaMeloTavares.pdf: 62842120 bytes, checksum: e5007ef7ee4e6b16c63f8030c7fd96af (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-22T12:26:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_ClarissaNoronhaMeloTavares.pdf: 62842120 bytes, checksum: e5007ef7ee4e6b16c63f8030c7fd96af (MD5) / O presente trabalho visualiza, de forma geral, as capacidades de resistir vinculadas à historicidade e à cultura dos povos indígenas habitantes de áreas de antiga colonização no Brasil e no México. A análise, no entanto, está focada nas tradições políticas de resistência resultantes de processos sóciohistóricos diversos e reelaboradas no momento presente. Tais tradições permitem aos povos do Litoral Oeste do Ceará (tapeba, tremembé e anacé) e do sul do Istmo de Oaxaca (binnizá, ikoots e huave) se autodeterminarem, na atualidade, enquanto grupos etnicamente diferenciados. Tais situações são observadas tendo como pano de fundo a pressão exercida pelo sistema capitalista global, que age, nessas áreas, tensionando as populações locais para liberarem suas terras tradicionais ao avanço de megaprojetos de desenvolvimento. Veremos que, apesar das diferenças de estratégias utilizadas por cada grupo de povos, observa-se que estes se organizam a partir de suas bases sociais e culturais a fim de fortalecer sua identidade étnica, deter a posse e o usufruto de seus territórios e garantir o reconhecimento de direitos enquanto sujeitos coletivos. Mais do que se oporem aos megaprojetos, os povos demarcam que esse é um momento de ruptura com os padrões neocoloniais de dominação e lutam para que sejam estabelecidos novos parâmetros na relação com os Estados e sociedades nacionais. ______________________________________________________________________________________________ RESUMEN / En este trabajo se muestra, en general, la capacidad de resistir vinculada a la historicidad y la cultura de los habitantes indígenas de las zonas de colonización antigua en Brasil y México. El análisis, sin embargo, se centra en la fuerza de las tradiciones políticas de resistencia que resultan de los procesos socio-históricos diversos y reelaboradas en el momento presente. Tales tradiciones permiten a los pueblos de la costa oeste de Ceará (tapeba, tremembé y anacé) y al sur del istmo de Oaxaca (binnizá, ikoots y huaves) si autodeterminarem hoy como grupos étnicamente diferenciados. Estas situaciones se observan con el telón de fondo de la presión ejercida por el sistema capitalista mundial, que actúa en estas áreas para obligar a la población local para liberar sus tierras tradicionales para el avance de los megaproyectos de desarrollo. Veremos que, a pesar de las diferencias en las estrategias utilizadas por cada grupo de personas, se observa que éstos se organizan desde sus bases sociales y culturales para fortalecer su identidad étnica, tener la posesión y el uso de sus territorios y asegurar el reconocimiento de derechos como sujetos colectivos. Más que oponerse a los megaproyectos, la gente demarca que este es un momento para romper con los patrones neocoloniales de dominación y lucha para que los nuevos parámetros se establezcan en relación con los Estados y las sociedades nacionales. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work displays, in its main lines, the power of resilience of indigenous peoples inhabitants of the areas of old civilization in Brazil and Mexico, linked to their historicity and culture. The analysis, however, is focused on the political traditions of resistance that are result of several socio-historical processes, reshaped in the current context. These traditions allow nowadays peoples from Western Coast of Ceará in Brazil (Tapeba, Tremembé and Anacé) and from South of Oaxaca Isthmus in Mexico (Binnizá, Ikoots and Huave) self-determination, as ethnically different groups. Such situations are observed having as background the pressure made by the global capitalist system, which acts in these areas pushing local peoples to release their traditional lands to the advancement of development megaprojects. The analysis will show that, despite the different strategies used by each group of peoples, each one act based on their own social and cultural backgrounds with the aim of strengthening their ethnical identity, to have the property and land use of their territories and assure their rights, as collective subjects or community of rights. In addition to be against the megaprojects, the indigenous peoples understand that this is a turning point on the neocolonial patterns of domination. They fight so that new parameters can be established in their relationship to national states and national societies.

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