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O Riso na Mídia: O Barão de Itararé e seus Almanhaques - os almanaques do jornal A Manha / Humor in the media: the Baron of Itararé and his Almanhaques (the almanacs of the newspaper A Manha)

Aguiar, Odailton Aragão 23 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:15:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese ODAILTON ARAGAO AGUIAR.pdf: 6869560 bytes, checksum: 82b2d665be7f968776cf57023d3d9ab2 (MD5) Previous issue date: 2006-06-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Humor was used in different ways throughout mankind s history as a way of relieving differences and difficulties, disintegrating the established power, unmasking imposters, etc. The satyr, caricature, and parody were used in different contexts. Therefore, the jocoseness of the humorist Aparício Torelly, the Baron of Itararé that was one of the Brazilian icons in the field of satiric/critic journalism, was born in this sense. Aparício Torelly brought the laugh and humor to the printed media first in his newspaper A Manha and then in his three Almanhaques that are the satiric version of the traditional almanac. Accordingly, we consider that his work was important to indicate, denounce and even transform the reality because he revealed to the population the truth about the politic power. Consequently, we decided to study the roots of his humor and what existed before his newspaper A Manha. In addition, we investigated the reasons he used the almanac to express his humor; the history of the caricature; the trajectory of Torelly s work; the political framework in which he worked; and the history of Brazilian press, especially the satiric press. We also discussed the way in which modernist Brazilian poets, such as Mário de Andrade and Oswald de Andrade, introduced humor in some of their works as a way of provoking artistic and cultural changes, and how Torelly could be inserted in the same context. To accomplish these aims, we traveled throughout the history of Brazilian printed media and studied how the humor was used in the magazines and newspapers in vogue by the end of the 19th and beginning of the 20th centuries. Analyzing the data gathered during this study, we identified how Torelly s humor was different from that published by others in older magazines. We also highlighted the importance of the almanac as a mass communication vehicle able to transmit information about health, education, etc. We described the elements that Torelly aggregated to delineate his humorousness. We identified the elements that characterize his modern style. Finally, the theoretical support for the research comes from different areas such as the semiotics of culture, studies on humor, caricature, and the history of Brazilian printed media / O Riso na Mídia: o Barão de Itararé e seus Almanhaques (os almanaques do jornal A Manha). O riso foi usado de várias maneiras na história da humanidade: para aliviar diferenças e dificuldades, para enfrentar o poder estabelecido, para desmascarar poderes e pessoas etc. Dessa maneira, a sátira, a caricatura, a paródia, foram usadas das mais diversas formas. E assim, surge o riso do humorista Aparício Torelly, o Barão de Itararé, que foi um ícone no Brasil, no que se refere ao jornalismo satírico/crítico. Em seu jornal A Manha, e depois com seus três Almanhaques, ou seja, a versão satírica do almanaque tradicional, ele nos coloca diante do riso e do humor na mídia impressa. Assim, percebemos que seu riso foi importante para registrar, denunciar e até transformar a realidade através do esclarecimento da população sobre o que acontecia nas entranhas do poder. Dessa maneira, partindo de seus Almanhaques, resolvemos estudar a origem de seu humor, o que existiu antes de seu jornal A Manha: o porquê da utilização do veículo de comunicação almanaque para construir esse humor; o acompanhamento de uma certa história da caricatura etc; o percurso do trabalho de Torelly, o contexto político da época; a história da imprensa no Brasil e sobretudo da imprensa satírica. Procuramos avaliar de que modo modernistas como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, se apropriaram do humor com intuito de provocar mudanças culturais e artísticas, e como Torelly pôde ser colocado no mesmo contexto; Para tanto, podemos dizer que foi feita uma viagem pela história da mídia impressa no Brasil, a utilização do humor nos periódicos existentes no final do século XIX e do início do século XX. Tentamos identificar como o humor de Aparício Torelly conseguiu se diferenciar daquele encontrável em outros periódicos mais antigos. Destacamos também a importância do almanaque, enquanto veículo de transmissão de informações básicas como saúde, educação etc. Buscamos ainda os elementos agregados para a elaboração deste riso sobre o seu tempo, a cultura e a sociedade brasileiras. Também esteve em causa a identificação de traços que caracterizaram como moderna a atuação deste humorista. Para a realização deste trabalho, nos valemos de estudos sobre o riso, a caricatura, a história da mídia impressa no Brasil e, teoricamente, nos apoiamos em algumas formulações da Semiótica da Cultura, no que se refere à construção e permanência dos textos
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Um nobre bufão no reino da grande imprensa : a construção do personagem Barão de Itararé na paródia jornalística do semanário A Manha (1926-1935)

Jacobus, Rodrigo Maciel January 2010 (has links)
A presente dissertação problematiza a construção do personagem Barão de Itararé, criado pelo jornalista Apparício Torelly (1895-1971), ou simplesmente Apporelly, em meio à paródia à grande imprensa que caracterizou o seu semanário humorístico A Manha (1926-1959). O período selecionado para proceder este estudo compreende a gênese do personagem, entre o surgimento do A Manha em maio de 1926 no Rio de Janeiro e a prisão do jornalista pela repressão do governo Getúlio Vargas em dezembro de 1935, quando encerra-se um ciclo da publicação. O Barão de Itararé popularizou-se como uma espécie de projeção de Apporelly nas páginas do periódico e, por intermédio deste personagem, o jornalista desenvolveu uma contundente sátira às elites brasileiras. O objeto de estudo aglutina estas três perspectivas, o homem, o seu jornal e o personagem que o representa, por indissociáveis que são, em torno dos quais se desenvolve a análise. Trata-se de uma pesquisa histórico-documental com caráter exploratório e descritivo, que procura situar este objeto no seu tempo e espaço, considerando-se não apenas o período do recorte proposto, mas também os antecedentes intrínsecos às relações sócio-culturais da sociedade de então. No mesmo sentido, busca-se identificar o papel da imprensa neste período, bem como o jornalismo praticado pela mesma e os traços do humor paródico intrínseco à obra de Apparício Torelly. Compreende-se, nestes aspectos, a base teórica para identificar a relação entre o objeto e a grande imprensa da época. Estes pressupostos reunidos são confrontados junto à análise do corpus, formado por 20 matérias selecionadas ao longo da trajetória do personagem no intervalo estipulado, calcando-se na teoria do personagem e na narratologia enquanto ferramental polarizador dos âmbitos teórico e metodológico propostos. A pesquisa apontou que, ao longo destes dez anos, A Manha realmente fundou-se em uma categórica paródia à grande imprensa da época, apropriando-se dos mais variados aspectos desta para conformar as bases da sua sátira. Igualmente, o personagem inserido neste âmbito é construído como uma representação dos setores sociais hegemônicos de então, cuja participação nos principais momentos históricos e aproximação com a imprensa da época, revelavam as relações de poder intrínsecas à participação destes agentes sociais nos eventos que orientavam os rumos do país. Neste sentido, este personagem inicia sua carreira como proprietário de um grande jornal, o nosso querido diretor, transformando-se no militar que comanda a Revolução de 1930, o marechal-almirante, para, então, tornar-se herói de uma batalha que não ocorreu, o Barão de Itararé, estendendo sua paródia satírica às mais diversas representações das oligarquias nacionais. A sátira do Barão, por sua vez, será ainda mais amplificada com as condecorações subseqüentes, que o elevariam a Duque, Grão-Duque e Imperador. Trata-se de um percurso linear, no qual as características progressivamente vão somando-se umas às outras, em uma construção hiperbólica do mesmo personagem. De modo complementar, inferiu-se que este personagem metaforicamente representava uma fantasia que o homem Apporelly vestia nas páginas d’A Manha, através do qual se transfigurava em uma espécie de bufão-mor da cena política brasileira. / This thesis searches the character Baron of Itararé’s construction by journalist Apparício Torelly (1895-1971), or simply Apporelly, amid the parody to the great press that characterized his humorous weekly publication A Manha (1926-1959). The period selected for this thesis to developing understand the character's genesis, among the appearance of A Manha in May of 1926 in Rio de Janeiro and the journalist's prison by Getúlio Vargas government's repression in December of 1935, when he closes up a cycle of the publication. The Baron of Itararé became popular as a type of projection of Apporelly in the pages of the newspaper and, through this character, the journalist developed a fierce satire to the Brazilian elites. The study object, then, agglutinates these three perspectives, the man, his newspaper and the character that represents him, impossible to dissociate, around which grows the analysis. It is treated of a historical-documental research with exploratory and descriptive character, which tries to place this object in its time and space, not just considering the period of the proposed cutting, but also the intrinsic antecedents to the partner-cultural relationships of the society of this epoch. In the same sense, it tries to identify the paper of the press in this period, as well as the journalism practiced and the lines of the parodic humor intrinsic to Apparício Torelly's work. It is understood, in these aspects, the theoretical base to identify the relationship between the object and the great press of the time. These gathered presuppositions are confronted to the analysis of the corpus close to, formed by 20 matters selected along the character's path in the stipulated interval, being stepped on in the character's theory and in the narratology while polarizer tools in theoretical and methodological extents proposed. The research showed that, along these ten years, A Manha was really founded in a categorical parody to the great press of the time, appropriating most varied aspects of this to conform the bases of its satire. Equally, the character inserted in this extent is built as a representation of the hegemonic social sections of this period, whose participation in the main historical moments and approach with the press of the time, revealed the intrinsic relationships of power to these social agents' participation in the events that guided the ways of the country. In this sense, this character begins his career as owner of a great newspaper, our dear director, becoming the military that commands the Revolution of 1930, the marshal-admiral, for, then, to turn hero of a battle that didn't happen, the Baron of Itararé, extending his satirical parody to the most several representations of the national oligarchies. The Baron's satire, for its time, will still be more amplified with the subsequent decorations, which would elevate him to Duke, Grain-duke and Emperor. It is a lineal course, in which the characteristics progressively are going being added each other, in a hyperbolic construction of the same character. As a complement, it was inferred that this character metaphorically represented a fantasy that the man Apporelly dressed in the pages of A Manha, through which he was transfigured in a type of biggest buffoon of the Brazilian political scene.
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Um nobre bufão no reino da grande imprensa : a construção do personagem Barão de Itararé na paródia jornalística do semanário A Manha (1926-1935)

Jacobus, Rodrigo Maciel January 2010 (has links)
A presente dissertação problematiza a construção do personagem Barão de Itararé, criado pelo jornalista Apparício Torelly (1895-1971), ou simplesmente Apporelly, em meio à paródia à grande imprensa que caracterizou o seu semanário humorístico A Manha (1926-1959). O período selecionado para proceder este estudo compreende a gênese do personagem, entre o surgimento do A Manha em maio de 1926 no Rio de Janeiro e a prisão do jornalista pela repressão do governo Getúlio Vargas em dezembro de 1935, quando encerra-se um ciclo da publicação. O Barão de Itararé popularizou-se como uma espécie de projeção de Apporelly nas páginas do periódico e, por intermédio deste personagem, o jornalista desenvolveu uma contundente sátira às elites brasileiras. O objeto de estudo aglutina estas três perspectivas, o homem, o seu jornal e o personagem que o representa, por indissociáveis que são, em torno dos quais se desenvolve a análise. Trata-se de uma pesquisa histórico-documental com caráter exploratório e descritivo, que procura situar este objeto no seu tempo e espaço, considerando-se não apenas o período do recorte proposto, mas também os antecedentes intrínsecos às relações sócio-culturais da sociedade de então. No mesmo sentido, busca-se identificar o papel da imprensa neste período, bem como o jornalismo praticado pela mesma e os traços do humor paródico intrínseco à obra de Apparício Torelly. Compreende-se, nestes aspectos, a base teórica para identificar a relação entre o objeto e a grande imprensa da época. Estes pressupostos reunidos são confrontados junto à análise do corpus, formado por 20 matérias selecionadas ao longo da trajetória do personagem no intervalo estipulado, calcando-se na teoria do personagem e na narratologia enquanto ferramental polarizador dos âmbitos teórico e metodológico propostos. A pesquisa apontou que, ao longo destes dez anos, A Manha realmente fundou-se em uma categórica paródia à grande imprensa da época, apropriando-se dos mais variados aspectos desta para conformar as bases da sua sátira. Igualmente, o personagem inserido neste âmbito é construído como uma representação dos setores sociais hegemônicos de então, cuja participação nos principais momentos históricos e aproximação com a imprensa da época, revelavam as relações de poder intrínsecas à participação destes agentes sociais nos eventos que orientavam os rumos do país. Neste sentido, este personagem inicia sua carreira como proprietário de um grande jornal, o nosso querido diretor, transformando-se no militar que comanda a Revolução de 1930, o marechal-almirante, para, então, tornar-se herói de uma batalha que não ocorreu, o Barão de Itararé, estendendo sua paródia satírica às mais diversas representações das oligarquias nacionais. A sátira do Barão, por sua vez, será ainda mais amplificada com as condecorações subseqüentes, que o elevariam a Duque, Grão-Duque e Imperador. Trata-se de um percurso linear, no qual as características progressivamente vão somando-se umas às outras, em uma construção hiperbólica do mesmo personagem. De modo complementar, inferiu-se que este personagem metaforicamente representava uma fantasia que o homem Apporelly vestia nas páginas d’A Manha, através do qual se transfigurava em uma espécie de bufão-mor da cena política brasileira. / This thesis searches the character Baron of Itararé’s construction by journalist Apparício Torelly (1895-1971), or simply Apporelly, amid the parody to the great press that characterized his humorous weekly publication A Manha (1926-1959). The period selected for this thesis to developing understand the character's genesis, among the appearance of A Manha in May of 1926 in Rio de Janeiro and the journalist's prison by Getúlio Vargas government's repression in December of 1935, when he closes up a cycle of the publication. The Baron of Itararé became popular as a type of projection of Apporelly in the pages of the newspaper and, through this character, the journalist developed a fierce satire to the Brazilian elites. The study object, then, agglutinates these three perspectives, the man, his newspaper and the character that represents him, impossible to dissociate, around which grows the analysis. It is treated of a historical-documental research with exploratory and descriptive character, which tries to place this object in its time and space, not just considering the period of the proposed cutting, but also the intrinsic antecedents to the partner-cultural relationships of the society of this epoch. In the same sense, it tries to identify the paper of the press in this period, as well as the journalism practiced and the lines of the parodic humor intrinsic to Apparício Torelly's work. It is understood, in these aspects, the theoretical base to identify the relationship between the object and the great press of the time. These gathered presuppositions are confronted to the analysis of the corpus close to, formed by 20 matters selected along the character's path in the stipulated interval, being stepped on in the character's theory and in the narratology while polarizer tools in theoretical and methodological extents proposed. The research showed that, along these ten years, A Manha was really founded in a categorical parody to the great press of the time, appropriating most varied aspects of this to conform the bases of its satire. Equally, the character inserted in this extent is built as a representation of the hegemonic social sections of this period, whose participation in the main historical moments and approach with the press of the time, revealed the intrinsic relationships of power to these social agents' participation in the events that guided the ways of the country. In this sense, this character begins his career as owner of a great newspaper, our dear director, becoming the military that commands the Revolution of 1930, the marshal-admiral, for, then, to turn hero of a battle that didn't happen, the Baron of Itararé, extending his satirical parody to the most several representations of the national oligarchies. The Baron's satire, for its time, will still be more amplified with the subsequent decorations, which would elevate him to Duke, Grain-duke and Emperor. It is a lineal course, in which the characteristics progressively are going being added each other, in a hyperbolic construction of the same character. As a complement, it was inferred that this character metaphorically represented a fantasy that the man Apporelly dressed in the pages of A Manha, through which he was transfigured in a type of biggest buffoon of the Brazilian political scene.
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Um nobre bufão no reino da grande imprensa : a construção do personagem Barão de Itararé na paródia jornalística do semanário A Manha (1926-1935)

Jacobus, Rodrigo Maciel January 2010 (has links)
A presente dissertação problematiza a construção do personagem Barão de Itararé, criado pelo jornalista Apparício Torelly (1895-1971), ou simplesmente Apporelly, em meio à paródia à grande imprensa que caracterizou o seu semanário humorístico A Manha (1926-1959). O período selecionado para proceder este estudo compreende a gênese do personagem, entre o surgimento do A Manha em maio de 1926 no Rio de Janeiro e a prisão do jornalista pela repressão do governo Getúlio Vargas em dezembro de 1935, quando encerra-se um ciclo da publicação. O Barão de Itararé popularizou-se como uma espécie de projeção de Apporelly nas páginas do periódico e, por intermédio deste personagem, o jornalista desenvolveu uma contundente sátira às elites brasileiras. O objeto de estudo aglutina estas três perspectivas, o homem, o seu jornal e o personagem que o representa, por indissociáveis que são, em torno dos quais se desenvolve a análise. Trata-se de uma pesquisa histórico-documental com caráter exploratório e descritivo, que procura situar este objeto no seu tempo e espaço, considerando-se não apenas o período do recorte proposto, mas também os antecedentes intrínsecos às relações sócio-culturais da sociedade de então. No mesmo sentido, busca-se identificar o papel da imprensa neste período, bem como o jornalismo praticado pela mesma e os traços do humor paródico intrínseco à obra de Apparício Torelly. Compreende-se, nestes aspectos, a base teórica para identificar a relação entre o objeto e a grande imprensa da época. Estes pressupostos reunidos são confrontados junto à análise do corpus, formado por 20 matérias selecionadas ao longo da trajetória do personagem no intervalo estipulado, calcando-se na teoria do personagem e na narratologia enquanto ferramental polarizador dos âmbitos teórico e metodológico propostos. A pesquisa apontou que, ao longo destes dez anos, A Manha realmente fundou-se em uma categórica paródia à grande imprensa da época, apropriando-se dos mais variados aspectos desta para conformar as bases da sua sátira. Igualmente, o personagem inserido neste âmbito é construído como uma representação dos setores sociais hegemônicos de então, cuja participação nos principais momentos históricos e aproximação com a imprensa da época, revelavam as relações de poder intrínsecas à participação destes agentes sociais nos eventos que orientavam os rumos do país. Neste sentido, este personagem inicia sua carreira como proprietário de um grande jornal, o nosso querido diretor, transformando-se no militar que comanda a Revolução de 1930, o marechal-almirante, para, então, tornar-se herói de uma batalha que não ocorreu, o Barão de Itararé, estendendo sua paródia satírica às mais diversas representações das oligarquias nacionais. A sátira do Barão, por sua vez, será ainda mais amplificada com as condecorações subseqüentes, que o elevariam a Duque, Grão-Duque e Imperador. Trata-se de um percurso linear, no qual as características progressivamente vão somando-se umas às outras, em uma construção hiperbólica do mesmo personagem. De modo complementar, inferiu-se que este personagem metaforicamente representava uma fantasia que o homem Apporelly vestia nas páginas d’A Manha, através do qual se transfigurava em uma espécie de bufão-mor da cena política brasileira. / This thesis searches the character Baron of Itararé’s construction by journalist Apparício Torelly (1895-1971), or simply Apporelly, amid the parody to the great press that characterized his humorous weekly publication A Manha (1926-1959). The period selected for this thesis to developing understand the character's genesis, among the appearance of A Manha in May of 1926 in Rio de Janeiro and the journalist's prison by Getúlio Vargas government's repression in December of 1935, when he closes up a cycle of the publication. The Baron of Itararé became popular as a type of projection of Apporelly in the pages of the newspaper and, through this character, the journalist developed a fierce satire to the Brazilian elites. The study object, then, agglutinates these three perspectives, the man, his newspaper and the character that represents him, impossible to dissociate, around which grows the analysis. It is treated of a historical-documental research with exploratory and descriptive character, which tries to place this object in its time and space, not just considering the period of the proposed cutting, but also the intrinsic antecedents to the partner-cultural relationships of the society of this epoch. In the same sense, it tries to identify the paper of the press in this period, as well as the journalism practiced and the lines of the parodic humor intrinsic to Apparício Torelly's work. It is understood, in these aspects, the theoretical base to identify the relationship between the object and the great press of the time. These gathered presuppositions are confronted to the analysis of the corpus close to, formed by 20 matters selected along the character's path in the stipulated interval, being stepped on in the character's theory and in the narratology while polarizer tools in theoretical and methodological extents proposed. The research showed that, along these ten years, A Manha was really founded in a categorical parody to the great press of the time, appropriating most varied aspects of this to conform the bases of its satire. Equally, the character inserted in this extent is built as a representation of the hegemonic social sections of this period, whose participation in the main historical moments and approach with the press of the time, revealed the intrinsic relationships of power to these social agents' participation in the events that guided the ways of the country. In this sense, this character begins his career as owner of a great newspaper, our dear director, becoming the military that commands the Revolution of 1930, the marshal-admiral, for, then, to turn hero of a battle that didn't happen, the Baron of Itararé, extending his satirical parody to the most several representations of the national oligarchies. The Baron's satire, for its time, will still be more amplified with the subsequent decorations, which would elevate him to Duke, Grain-duke and Emperor. It is a lineal course, in which the characteristics progressively are going being added each other, in a hyperbolic construction of the same character. As a complement, it was inferred that this character metaphorically represented a fantasy that the man Apporelly dressed in the pages of A Manha, through which he was transfigured in a type of biggest buffoon of the Brazilian political scene.

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