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A montanha de vidro e o feminino: do poder ao desvanecimento / The glass mountain and the feminine: from power to fadingHernandes, Therezinha Maria [UNESP] 27 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho visava, inicialmente, a investigar a realimentação da história pelo mito, e deste pela realidade, por meio da análise comparativa entre textos diversos, a partir do conto de fadas A montanha de vidro, traduzido do alemão para o inglês por Andrew Lang. Todavia, a partir do levantamento e seleção de textos que tomou em consideração um conjunto de elementos do conto-base relacionados com a expressão “montanha e mulher”, acreditamos estar diante de dados de natureza simbólica anteriores ao mundo pagão politeísta androcêntrico. Constatamos, das derivações do uso desses símbolos, que a figura feminina gradualmente perdia poder até desaparecer por completo, restando da ligação desses símbolos com o universo feminino apenas resquícios. Portanto, embora não se tenham deixado de lado ferramentas pertinentes ao campo da psicanálise e da história, privilegiaram-se conceitos antropológicos para a análise comparativa desses símbolos, em mitologias e narrativas de culturas diversas, na medida em que foram apropriados do feminino, primeiramente pelo universo masculino, tanto divino quanto humano, e do mundo pagão pelo cristianismo. / The present work aimed, initially, to investigate the feedback of the history by the myth, and of the myth by the reality, through the comparative analysis between diverse texts, from the fairy tale The Glass Mountain, translated from German into English by Andrew Lang. However, from the collection and selection of texts that took into account a set of tale-base elements related to the expression "mountain and woman", we believe that we are faced with symbolic data that predate the pagan androcentric polytheistic world. We have seen from the derivations of the use of these symbols that the female figure gradually lost power until it disappears completely, leaving only the remnants of the connection of these symbols with the female universe. Therefore, although relevant tools in the field of psychoanalysis and history have not been overlooked, anthropological concepts for the comparative analysis of these symbols were favored in mythologies and narratives of diverse cultures, inasmuch as they were first expropriated of the feminine, by the male universe, both divine and human, and only then were they expropriated from the pagan world by Christianity.
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