Made available in DSpace on 2013-08-07T19:10:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000440826-Texto+Parcial-0.pdf: 299413 bytes, checksum: c6d43eb88223b9dd5fd7286c6e85caa4 (MD5) Previous issue date: 2012 / El actual estudio, realizado entre los años 2011 y 2012, denota la experiencia de la investigadora con la “Juventud 470”, que vive en el barrio Bom Jesus, conocido por sus altos índices de violencia. La investigación tiene como objetivo entender cómo se perciben al ser sujetos con derechos, en contraste con los estereotipos creados por la televisión sobre la juventud en situación de vulnerabilidad y su realidad social. Se trata de un estudio cualitativo de carácter participativo que utiliza como base teórica el método dialéctico crítico, basados en las categorías teóricas de contradicción, totalidad e historicidad. La pesquisa tiene como técnica metodológica el grupo focal (focus group), y el uso de una filmadora para que los jóvenes tengan la experiencia de grabar tomas que, de alguna manera, muestran sus visiones de mundo en resistencia contra-hegemónica a los procesos de alienación y violación sufridos. La televisión difunde imágenes fetichistas que alimentan un mercado contradictorio que al mismo tiempo vende/esclaviza e informa/aliena. Este movimiento dialéctico, provoca repercusiones en la juventud de la clase obrera por los procesos perversos y de estigmatización. Lo que se proyecta por la televisión a respecto de la juventud que vive en zonas periféricas se basa, en gran parte, en el hecho de haberse convertido en una herramienta de construcción de una cierta realidad que no es neutral. Sin embargo, la investigación interpretó que los mensajes televisivos son recibidos idiosincráticamente por la juventud de manera crítica y no pasiva, una vez que reelaboran el discurso mediático recibido, afirmando su identidad social, resaltando los aspectos positivos de la comunidad y percibiendo las violaciones sufridas como resultado de un todo que opera ideológicamente de acuerdo con los intereses en disputa en el campo social. En este contexto, la juventud procesa, transforma y es transformada por el contenido televisivo dialécticamente, buscando visibilidad y ansiando respeto. spa / O presente estudo, ocorrido entre os anos de 2011 e 2012, apresenta a experiência da pesquisadora junto a “Juventude 470”, moradora do bairro Bom Jesus, conhecido por seus altos índices de violência. A pesquisa tem como objetivo entender como a juventude em situação de vulnerabilidade se percebe, enquanto sujeitos de direito, em contraposição aos estereótipos criados pela televisão, bem como sua realidade social. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa de caráter participante, que utiliza como embasamento teórico o método dialético-crítico, tomando como base as categorias teóricas da contradição, totalidade e historicidade. A referida pesquisa utiliza como técnica metodológica o grupo focal, assim como o recurso da câmera filmadora, de modo a oportunizar ao jovem a experiência de registrar cenas que, de certa forma, mostram sua visão de mundo em resistência contra-hegemônica aos processos de alienação e violação vividos. A televisão lança imagens fetichizadas que alimentam um mercado contraditório, que ao mesmo tempo vende/escraviza e informa/aliena. Neste movimento dialético, provoca repercussões no cotidiano da juventude da classe trabalhadora, por meio de processos estigmatizantes e perversos.O que é projetado na televisão, a respeito da juventude que mora em regiões periféricas, fundamenta-se, em grande medida, no fato de ter se tornado um instrumento de construção de uma dada realidade que não é neutra. No entanto, a pesquisa percebeu que as mensagens da televisão são recebidas idiossincraticamente pela juventude, de forma crítica e não passiva, uma vez que reelaboram o discurso midiático recebido, afirmando sua identidade social, ressaltando as positividades da comunidade e percebendo as violações sofridas, como resultado de um todo que opera ideologicamente de acordo com os interesses em disputa na arena social. Neste contexto, a juventude processa, transforma e é transformada pelo conteúdo televisivo dialeticamente, buscando visibilidade e ansiando por respeito.