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Remoção de ácidos naftênicos presentes na mistura modelo de querosene de aviação utilizando adsorventes tipo perovsquitas modificadasLopes da Silva, Rogério 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente trabalho foram preparados adsorventes do tipo perovsquitas La1-xMgxNiO3, onde
x=0; 0,25; 0,5; 0,75; 1,0. A incorporação de magnésio resultou no aumento da basicidade do
material e consequentemente da sua afinidade pelos ácidos. Os materiais adsorventes
preparados foram caracterizados por espectrofometria de absorção atômica (AA), difração de
raios-X (DRX), medida de área superficial por adsorção de N2 (BET), análise
termogravimétrica (TGA) e termogravimétrica diferencial (DTG). Os resultados da
caracterização para os adsorventes preparados indicaram que a incorporação do magnésio não
comprometeu a estrutura mesoporosa. Estudo cinético de adsorção de acidez naftênica foi
realizado utilizando-se a mistura ácida dodecanóico/n-dodecano. O melhor resultado foi
apresentado com o adsorvente La0,25Mg0,75NiO3 com Cs = 2,0 g de ácido/g adsorvente e
rendimento de 38% de remoção do ácido. Isotermas de equilíbrio de adsorção para esse
adsorvente mostrou capacidade máxima de adsorção de 0,68g de ácido/g de adsorvente, e
comportamento do tipo III. A cinética de adsorção foi modelada considerando-se um modelo
de Força Motriz Linear. O objetivo principal deste trabalho foi a remoção da acidez naftênica
do querosene de aviação (QAV) com uso de adsorvente do tipo perovsquita La1-xMgxNiO3. A
corrosão por ácidos naftênicos a altas temperaturas nas unidades de refino é um dos maiores
problemas nas refinarias de todo o mundo, por causarem envenenamento do catalisador e
paradas operacionais de alto custo. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) estabelece a especificação para comercialização do QAV, destinado
exclusivamente ao consumo em turbinas de aeronaves, em todo o território nacional. Com
relação à acidez total esta especificação é de 0,015 mg de KOH/g de cru. Os óleos nacionais
estão cada vez mais ácidos, estimulando a busca por novos e eficientes métodos de mitigação.
As atuais formas de mitigação da corrosão naftênica acarretam problemas de ordem
operacional e econômica. O processo de adsorção tem a vantagem de poder recuperar os
ácidos orgânicos, que são precursores de produtos para conservação de madeira, surfactantes
e aditivos para lubrificantes, desta forma não há formação de resíduos poluentes, contribuindo
com o meio ambiente, sendo esta uma característica fundamental para o desenvolvimento de
um processo atualmente
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