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Distribuição da alcalinidade total, pressão parcial do CO2 e fluxos de CO2 na interface água-ar no ecossistema costeiro do estado de Pernambuco

GASPAR, Felipe Lima 28 October 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-07-01T12:51:52Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE_Gaspar_FL_2015.pdf: 3846981 bytes, checksum: 5c71e8dea7a17180048b9ef119b20236 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-01T12:51:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE_Gaspar_FL_2015.pdf: 3846981 bytes, checksum: 5c71e8dea7a17180048b9ef119b20236 (MD5) Previous issue date: 2015-10-28 / CAPES / A plataforma continental Pernambucana é caracterizada pela oligotrofia e estabilidade térmica ao longo do ano influenciada pela corrente Norte do Brasil, que traz águas quentes e ricas em CO2 para a plataforma continental do nordeste brasileiro. Dentre os principais rios translitorâneos de Pernambuco estão os Rios Capibaribe e Jaboatão que recebem os efluentes domésticos do Recife e região metropolitana, o que causa alterações nos ciclos naturais do carbono. Desta maneira, foram avaliadas a variabilidade da pCO2 nos estuários do Capibaribe e de Barra de Jangadas assim como na plataforma continental interna do Estado de Pernambuco. Para análise nos estuários foram realizadas coletas durante a maré baixa, bimestralmente de Novembro de 2010 a Setembro de 2011. O estuário do Capibaribe apresentou os valores mais elevados de alcalinidade total (AT) e carbono inorgânico total (TCO2), com diferença significativa entre os dois rios. As médias anuais de alcalinidade encontradas foram 1649 ± 390 μmol kg-1 no Capibaribe e 1557±315 μmol kg-1 em Barra de Jangadas. Em relação a pCO2, os estuários apresentaram supersaturação de CO2 em relação a atmosfera durante todo o ano, com médias de 3317 ± 2034 μatm no Capibaribe e 6018 ± 4589 μatm em Barra de Jangadas. Estes valores durante o período chuvoso variaram entre os estuários, com diminuição na pCO2 no Capibaribe e aumentos de até 300% dos valores de pCO2 em Barra de Jangadas. A fim de se obter uma melhor avaliação da distribuição espacial da pCO2 na plataforma interna, foi construído um equipamento para a medição contínua e direta da pCO2 na água como alternativa de baixo-custo em relação aos fabricados importados. A primeira campanha realizada aconteceu em Dezembro de 2014, partindo do porto do Recife em direção ao estuário de Barra de Jangadas. Apesar de o período seco ser o de maior produtividade primária a região apresentou-se oligotrófica, com picos de chl-a (8.4 mg m3) próximo ao Capibaribe. Apenas uma pequena área apresentou subsaturação de CO2 em relação à atmosfera, com o valor mínimo registrado de 376,6 μatm. Foi identificada uma elevada fugacidade de CO2 (fCO2) na área da plataforma interna, com média de 474,33 ± 66,57 μatm, resultando em um fluxo médio para a atmosfera de 8,5 ± 6,82 mmol C m-2d-1. A partir dos resultados obtidos foi proposto um modelo para predizer a fCO2 a partir de valores de salinidade e temperatura para a plataforma interna durante o verão. Uma análise espacial e sazonal mais abrangente dos parâmetros do sistema carbonato na plataforma interna foi realizada utilizando-se dados de AT e TCO2 em áreas com e sem influência de rios entre os anos de 2013 e 2014. As médias da pCO2 e do pH na plataforma interna foram de 449 ± 45 μatm e 8,00 ± 0,03 respectivamente. Os parâmetros analisados foram influenciados pela distância da costa, o que resultou na elaboração de modelos para a predição de AT, TCO2, pCO2, pH, ΩCa e ΩAr a partir de dados de temperatura, salinidade e longitude. A região apresenta elevada alcalinidade inclusive na área influenciada por rios, onde foi encontrada a menor média de AT 2358 ± 28 μmol kg-1. A região apresenta, em curto prazo, baixa vulnerabilidade ao processo de acidificação oceânica. Os valores encontrados de pCO2 e fluxos de CO2 na plataforma continental de Pernambuco estão acima dos estimados nas médias globais para plataformas continentais abertas baseadas em modelos matemáticos. A variabilidade na pCO2 encontrada está ligada à própria característica da água tropical do Atlântico Sul, que cobre a rasa plataforma pernambucana com águas quentes. Onde a baixa solubilidade do CO2 devido à alta temperatura, associada à oligotrofia e aportes de matéria orgânica fazem com que a região da plataforma seja fonte de CO2 para atmosfera durante todo o ano. / The continental shelf of Pernambuco is characterized by oligotrophy and thermal stability throughout the year, influenced by the North Brazil current that brings warm water, rich in CO2 to the continental shelf of northeastern Brazil. The Capibaribe and Jaboatão rivers are one of the major rivers of Pernambuco. They receive a large input of domestic effluents from Recife and its metropolitan area, which causes changes in the natural carbon cycle. Here we evaluated the pCO2 variability in these two estuaries and in the inner shelf area of Pernambuco. To evaluate the role of the estuaries, samples were collected bimonthly during low tide, on a seasonal cycle from November 2010 to September 2011. The Capibaribe estuary presented the highest values of total alkalinity (TA) and total inorganic carbon (TCO2), with a significant difference between the two rivers. Both estuaries showed seasonal variation in TCO2 and TA values. The annual TA averages were 1649 ± 390 μmol kg-1 in the Capibaribe and 1557 ± 315 μmol kg-1 at Barra de Jangadas. Regarding the pCO2, the estuaries were saturated in CO2 throughout the year, with average for the dry season of 3317 ± 2034 μatm in the Capibaribe and 6018 ± 4589 μatm in Barra de Jangadas. These values varied seasonally between estuaries, with a pCO2 decrease during the rainy season in the Capibaribe, and an increase of up to 300% in the Barra de Jangadas estuary. In order to obtain a better evaluation of the spatial distribution of pCO2 over the shelf waters, it was developed an equipment for the continuous and direct measurement of sea surface pCO2 as low-cost alternative to the commercially manufactured ones. The first cruise took place in December 2014, starting from the port of Recife towards the Barra de Jangadas estuary. Even though the dry period has shown the highest primary productivity, the region presented itself as oligotrophic, with peaks of chl-a (8.4 mg m3) under influence of the Capibaribe plume. Only a small area showed CO2 subsaturation to the atmosphere, with the minimum value of 376.6 μatm. In general, a high CO2 fugacity (fCO2) was identified in the entire area of the inner shelf, with average of 474.33 ± 66.57 μatm, resulting in an mean flux to the atmosphere of 8.5 ± 6.82 mmol C m-2 d-1. It was proposed a model to predict the fCO2 using salinity and temperature values for inner the shelf during the summer. A more comprehensive spatial and seasonal distribution of the carbonate parameters was conducted by using values of TA TCO2 in areas subjected and non-subjected to riverine inputs during 2013 and 2014. The area presents a relative stability to what concerns the pCO2 and pH distribution, with overall average values of 449 ± 45 μatm and 8.00 ± 0,03 respectively. In general, the parameters analyzed were influenced by the distance from the coast, resulting in the development of prediction models for TA, TCO2, pCO2, pH, ΩCa and ΩAr using temperature, salinity and longitude data. The area has a low vulnerability to ocean acidification process, the TA is high even in the areas under riverine influence, where the lowest average values was registered 2358 ± 28 μmol kg-1. The values of pCO2 and CO2 fluxes found on the continental shelf of Pernambuco are above those expected on global averages estimated by mathematical models for open continental shelf. The variability in pCO2 found is linked to the own characteristic of the South Atlantic tropical water, which covers the shallow Pernambuco platform with warm waters. The low solubility of CO2 due to high temperature, combined with oligotrophy and the transport of organic matter to be respired outside the estuaries, turns the continental shelf into a source of CO2 to the atmosphere throughout the year.
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Perspectivas dos efeitos do aumento do CO2 atmosférico sobre os organismos construtores do Atol das Rocas- RN

PINHEIRO, Barbara Ramos 30 August 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-26T16:06:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_Pinheiro_BR_2016_PPGO_UFPE.pdf: 4797187 bytes, checksum: 23d620ab5ad4e454bcb109d992f47da5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-26T16:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_Pinheiro_BR_2016_PPGO_UFPE.pdf: 4797187 bytes, checksum: 23d620ab5ad4e454bcb109d992f47da5 (MD5) Previous issue date: 2016-08-30 / O aumento da pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2) na atmosfera, que passou de uma média de 280ppm antes da revolução industrial para acima de 400ppm nos dias atuais, é um dos principais responsáveis por uma série de mudanças globais. Entre elas, a elevação da temperatura superficial da água do mar (TSM), a elevação do nível do mar, e a acidificação oceânica (AO). Os ambientes recifais têm sido apontados como os mais vulneráveis a estas mudanças. Efeitos da elevação da pCO2 sob ambientes recifais no Atlântico Sul, são escassos e na sua maioria reportam apenas efeitos da elevação da TSM e eventos de branqueamento. O Atol das Rocas é a primeira Reserva Biológica marinha do Brasil e foi escolhido neste estudo por ser um exemplo de recife biogênico, oceânico e praticamente livre de impactos como sobrepesca, poluição, e turismo desordenado. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da elevação da pCO2 atmosférica sob os organismos construtores do atol para estabelecer um ponto de referência para futuras comparações, devido a sua vulnerabilidade a estes processos. A pesquisa foi dividida em três etapas, sendo essas a caracterização, a avaliação do estado e a experimentação dos prováveis efeitos da acidificação nos organismos calcários. Inicialmente são apresentados dados sobre a cobertura bentônica e a sua interação com os parâmetros abióticos (temperatura, salinidade, disponibilidade de nutrientes dissolvidos, pH e alcalinidade total). Foi observada dominância de macro e tufos de algas em locais com maior disponibilidade de nutrientes dissolvidos, indicando que maiores concentrações de nutrientes inorgânicos na água do mar contribuem para a distribuição dos organismos no atol. E, além disso, ambientes com alta frequência de organismos carbonáticos foram associados com uma diminuição da concentração de alcalinidade. Em seguida, dados foram obtidos sobre reprodução, crescimento e distribuição de frequência da população da espécie de coral dominante nas piscinas do atol (Siderastrea stellata). Foi observado um evento de planulação e o crescimento inicial dos pólipos primários, os quais, após 3 meses mostraram uma média de diâmetro de 1,49±0,45 mm, variando entre 0,9 e 2,28 mm e 14,70% de taxa de mortalidade. A média da taxa de extensão anual das colônias adultas foi de 6,8 ± 0,7 mm. ano-1. Colônias com 4,1 a 10 cm de diâmetro também foram frequentes no atol (48,1±14,5%). A população de S. stellata no atol mostra-se com um alto potencial de manutenção e recuperação, embora tenha sido observado uma baixa taxa de recrutamento. Na outra etapa do estudo se fez uma caracterização do sistema carbonato no atol, avaliando a influência do metabolismo dos organismos sob as variações espaço-temporais observadas. Os resultados indicaram uma grande disponibilidade de carbonato dissolvido nas piscinas do atol. Os índices de saturação de aragonita não só suprem as necessidades metabólicas dos organismos, como estão acima dos observados para outros ambientes recifais. Desta forma, é possível que a intensa atividade biológica no atol das rocas possa servir como um tampão adicional para o equilíbrio do pH e mitigar alguns dos efeitos da acidificação oceânica localmente. Por fim, foi realizado um experimento com espécies que ocorrem no atol, o coral scleractíneo Porites astreoides e o zoantídeo Palythoa caribaeorum. Foram avaliadas as respostas fisiológicas (crescimento, respiração, fotossíntese, lipídios totais e clorofila a) desses organismos mediante condições de estresse térmico e acidificação. P. astreoides sofreu influência do aquecimento e da acidificação em todas as taxas metabólicas avaliadas, enquanto o P. caribaeorum teve um menor, ou nenhum impacto no seu metabolismo. / The increase in carbon dioxide partial pressure (pCO2) in the atmosphere, which rose from an average of 280 ppm before pre-industrial times to over 400 ppm today, it is one of the main responsible for a series of global changes. Among them, increasing sea surface temperature (SST), sea level rise and ocean acidification (OA). Coral reefs have been identified as the most vulnerable ecosystem to these changes. Investigations about the effects of elevated anthropogenic pCO2 on coral reef environments in the South Atlantic are scarce and mostly only effects of the increase of SST and bleaching events were reported. Rocas Atoll is the first Marine Biological Reserve in Brazil and was chosen in this study because it is an example of a oceanic biogenic reef, and virtually free from impacts such as overfishing, pollution, and unregulated tourism. Thus, the aim of this study was to evaluate the effects of increased atmospheric pCO2 on the atoll building organisms to establish a benchmark for future comparisons, because of their vulnerability to these processes. Initially are presented data on the benthic cover and its interaction with the abiotic parameters (temperature, salinity, availability of dissolved nutrients, pH and total alkalinity). It was observed a dominance of macro and tuff algae in places with higher availability of dissolved nutrients, indicating that higher concentrations of inorganic nutrients in seawater contribute to the spatial distribution of organisms on the atoll. And besides, environments with high frequency of carbonate organisms were associated with a decrease of alkalinity. Then, data were obtained on reproduction, growth and frequency distribution of the population of the dominant coral species in the atoll pools (Siderastrea stellata). A planulation event was observed and initial growth of primary polyps which, after 3 months showed 1.49 ± 0.45 mm average diameter ranging between 0.9 and 2.28 mm and 14.70% mortality rate. The average annual extension rate of adult colonies was 6.8 ± 0.7 mm. year-1. Colonies with 4.1 to 10 cm diameter were also common in the atoll (48.1 ± 14.5%). The population of S. stellata in the atoll shows a high potential for maintenance and recovery, although it was observed a low recruitment rate. In another stage of the study, a characterization of the carbonate system of the atoll was made, in order to assess the influence of the metabolism of organisms under spatio-temporal variations. The results indicated a large availability of dissolved carbonate in the atoll pools. The aragonite saturation rates not only supply the metabolic demands of the corals, but are above those observed for other coral reef environments. Thus, it is possible that the intense biological activity of the Rocas Atoll can serve as an additional buffer for the pH equilibrium and locally mitigate some of the effects of ocean acidification. Finally, an experiment was conducted with species that occur in the atoll, the scleractinian coral Porites astreoides and the zoanthid Palythoa caribaeorum. The physiological responses of these organisms were evaluated (growth, respiration, photosynthesis, total lipids and chlorophyll a) under conditions of heat stress and acidification. P. astreoides was influenced by warmer temperatures and acidification in all measured metabolic rates while P. caribaeorum showed a minor or no impact on your metabolism.
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Efeito da acidificação da água do mar no sistema imune e no balanço ácido-base de ouriços-do-mar Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) e Echinometra lucunter (Linnaeus, 1758). / Effects of seawater acidification in the immune system and acid-base balance in sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) and Echinometra lucunter (Linnaeus, 1758).

Figueiredo, Débora Alvares Leite 22 May 2014 (has links)
A acidificação oceânica, resultante do aumento da concentração de CO2 atmosférico, vem alterando a química dos oceanos resultando na diminuição de seu pH. Diversos estudos avaliaram as consequências dessa diminuição no pH oceânico nas taxas de calcificação, reprodução e desenvolvimento em diversos modelos marinhos, entretanto estudos relacionados a outros processos fisiológicos, como a imunidade, e estudos com indivíduos adultos são escassos. Ouriços-do-mar são espécies aderidas ao substrato, importantes para a ciclagem de nutrientes no ambiente marinho, sendo também animais utilizados como bioindicadores para monitoramento ambiental; assim o estudo da resposta imune inata desses animais frente à acidificação dos oceanos é de extrema importância para prever possíveis alterações fisiológicas desses animais e sua capacidade de adaptação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as alterações provocadas pela acidificação oceânica na resposta imune e no balanço ácido base de duas espécies de ouriço-do-mar tropicais: Lytechinus variegatus e Echinometra lucunter durante as estações de verão e inverno; para isso foram analisados os índices fagocíticos, a capacidade de adesão e espraiamento celular dos amebócitos fagociticos além do balanço acido base do liquido celomático após o período de 24 horas e cinco dias de exposição aos pHs 7,6 e 7,3. Foi também avaliada a capacidade de recuperação dessas espécies com o objetivo de verificar se os parâmetros alterados pela exposição conseguiam ser reestabelecidos. Os resultados mostraram que a redução no pH da água do mar alterou a proporção celular, reduziu a capacidade de fagocitose e espraiamento dos amebócitos fagocíticos assim como também afetou o balanço ácido-base do líquido celomático. Foram encontradas diferenças também entre as estações do ano sendo estas encontradas apenas na espécie Lytechinus variegatus. O teste de recuperação mostrou que os parâmetros alterados pela exposição tendem a retornar aos valores controles, mostrando que em curto prazo essas alterações podem não ser irreversíveis, entretanto, mais estudos são necessários principalmente avaliando períodos de exposição prolongados. Juntos nossos resultados mostram que a acidificação oceânica prejudica parâmetros imunes extremamente importantes para a eliminação de patógenos e consequentemente a sobrevivência desses animais em um futuro oceano acidificado. / Ocean acidification due to increased atmospheric CO2 concentration is altering ocean chemistry resulting in the decrease of its pH. Several studies evaluated the effects of this decrease in ocean pH on calcification rates, reproduction and development in different marine models, however studies related to other physiological processes such as immunity and studies with adult animals are scarce. Sea urchins are species adhered to the substrate, important for nutrient cycling in the marine environment, also being used as bioindicators for environmental monitoring. Thus the study of the innate immune response of these animals due to the acidification of the oceans is extremely important to predict possible physiological changes of these animals and their ability to adapt to this condition. This study aimed to evaluate the changes caused by ocean acidification in the immune response and in the acid-base balance of two sea urchin tropical species: Lytechinus variegatus and Echinometra lucunter during seasons of summer and winter; for this, indexes of phagocytosis, cell adhesion and spreading ability were analyzed in addition to the acid-base balance of the coelomic fluid after 24 hours and five days of exposure to pH 7.6 and 7.3The recover ability of these species were also evaluated in order to verify if the parameters altered by exposition could be reestablished. The results shows that a reduction in the seawater pH changed the cell proportion, reduced the ability of phagocytosis and phagocytic amoebocyte spreading as well as affected the acid-base balance of the coelomic fluid. Differences were also found between seasons, but only in the specie Lytechinus variegatus. The recovery test showed that the parameters altered by exposure tend to return to control values, showing that in the short term these changes may not be irreversible, however, further studies are necessary mainly those related to prolonged periods of exposure. Together our results show that ocean acidification impairs immune parameters extremely important for the elimination of pathogens and consequently the survival of these animals in a future acidified ocean.
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An improvement on the gas transfer velocity model with application to scatterometer data / Uma melhora no modelo de transferência gasosa com aplicação a dados de escaterômetro

Augusto, Fabio Lekecinskas 05 August 2015 (has links)
The increase of carbon dioxide in the atmosphere observed in recent decades is causing the acidification of the oceans besides the global warming. The amount of carbon dioxide that crosses the air-sea interface is not well known because this amount depends upon the partial pressure of carbon dioxide and the gas transfer velocity. The gas transfer velocity is a variable based on Fick\'s Law of Diffusion and is normally parametrized as a function of wind velocity at the height of 10 meters. However, the result of this parametrization have errors greater than 100%. Newer parametrization include the effects of temperature, friction velocity and the presence of surface waves. Based on the simplest model of air-sea gas transfer model, the stagnant film theory, this study developed a methodology to improve the knowledge of the relation between the gas transfer velocity and the mean square slope. This variable accounts for the mean curvature of the waves in the surface. The data used was gathered within the scope of the DOGEE project in 2007. In that, a drifting buoy measured several parameters relative to the waves and the gas transfer velocity. The results show that the mean square slope calculated with waves whose wavenumber is between 40 and 50 radians per meter has the lowest root mean square errors of the regression between the mean square slope and the gas transfer velocity. This result showed to be very consistent when applied to the QuikSCAT scatterometer data and compared to a recent published study. / O aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera observado nas últimas décadas é responsável por alterações climáticas e ambientais em escala global. Uma das consequências desse aumento da concentração de gás carbônico é o aquecimento global. Outra consequência é a acidificação dos oceanos. Isto ocorre devido ao dióxido de carbono atravessar a interface ar-mar e se dissolver no oceano. A quantidade de dióxido de carbono que atravessa a interface ar-mar é um dado não conhecido com precisão devido a esta quantidade depender de uma constante conhecida por velocidade de transferência do gás carbônico. Esta velocidade de transferência é normalmente uma parametrização do transporte turbulento do gás na interface oceano-atmosfera. Como o dado mais comum para essa parametrização é o vento à altura de 10 metros, muitos estudos foram desenvolvidos utilizando esta variável. No entanto, os resultados destas parametrizações possuem erros da ordem de 100%. Este estudo desenvolveu uma metodologia para obter uma melhor estimativa da velocidade de transferência. Para isto, optou-se por relacionar esta variável à inclinação quadrática média (MSS) das ondas. Segundo a literatura científica recente, o MSS é uma variável mais relacionada à transferência gasosa do que o vento a 10 metros de altura. Os resultados mostram que a inclinação quadrática média calculado com números de onda entre 40 e 50 radianos por metro possuem o menor erro no ajuste linear com os dados de velocidade de transferência. Este resultado indica uma mudança da dinâmica da interface nesse intervalo de número de onda. Com isso, um novo ajuste linear entre o MSS e a velocidade de transferência é sugerido como parametrização. A aplicação desta nova parametrização a dados de satélite do tipo escaterômetro mostrou-se consistente quando comparado a um estudo recente relacionando a velocidade de transferência do gás carbônico diretamente a dados do satélite oceanográfico QuikSCAT.
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An improvement on the gas transfer velocity model with application to scatterometer data / Uma melhora no modelo de transferência gasosa com aplicação a dados de escaterômetro

Fabio Lekecinskas Augusto 05 August 2015 (has links)
The increase of carbon dioxide in the atmosphere observed in recent decades is causing the acidification of the oceans besides the global warming. The amount of carbon dioxide that crosses the air-sea interface is not well known because this amount depends upon the partial pressure of carbon dioxide and the gas transfer velocity. The gas transfer velocity is a variable based on Fick\'s Law of Diffusion and is normally parametrized as a function of wind velocity at the height of 10 meters. However, the result of this parametrization have errors greater than 100%. Newer parametrization include the effects of temperature, friction velocity and the presence of surface waves. Based on the simplest model of air-sea gas transfer model, the stagnant film theory, this study developed a methodology to improve the knowledge of the relation between the gas transfer velocity and the mean square slope. This variable accounts for the mean curvature of the waves in the surface. The data used was gathered within the scope of the DOGEE project in 2007. In that, a drifting buoy measured several parameters relative to the waves and the gas transfer velocity. The results show that the mean square slope calculated with waves whose wavenumber is between 40 and 50 radians per meter has the lowest root mean square errors of the regression between the mean square slope and the gas transfer velocity. This result showed to be very consistent when applied to the QuikSCAT scatterometer data and compared to a recent published study. / O aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera observado nas últimas décadas é responsável por alterações climáticas e ambientais em escala global. Uma das consequências desse aumento da concentração de gás carbônico é o aquecimento global. Outra consequência é a acidificação dos oceanos. Isto ocorre devido ao dióxido de carbono atravessar a interface ar-mar e se dissolver no oceano. A quantidade de dióxido de carbono que atravessa a interface ar-mar é um dado não conhecido com precisão devido a esta quantidade depender de uma constante conhecida por velocidade de transferência do gás carbônico. Esta velocidade de transferência é normalmente uma parametrização do transporte turbulento do gás na interface oceano-atmosfera. Como o dado mais comum para essa parametrização é o vento à altura de 10 metros, muitos estudos foram desenvolvidos utilizando esta variável. No entanto, os resultados destas parametrizações possuem erros da ordem de 100%. Este estudo desenvolveu uma metodologia para obter uma melhor estimativa da velocidade de transferência. Para isto, optou-se por relacionar esta variável à inclinação quadrática média (MSS) das ondas. Segundo a literatura científica recente, o MSS é uma variável mais relacionada à transferência gasosa do que o vento a 10 metros de altura. Os resultados mostram que a inclinação quadrática média calculado com números de onda entre 40 e 50 radianos por metro possuem o menor erro no ajuste linear com os dados de velocidade de transferência. Este resultado indica uma mudança da dinâmica da interface nesse intervalo de número de onda. Com isso, um novo ajuste linear entre o MSS e a velocidade de transferência é sugerido como parametrização. A aplicação desta nova parametrização a dados de satélite do tipo escaterômetro mostrou-se consistente quando comparado a um estudo recente relacionando a velocidade de transferência do gás carbônico diretamente a dados do satélite oceanográfico QuikSCAT.
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Efeito da acidificação da água do mar no sistema imune e no balanço ácido-base de ouriços-do-mar Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) e Echinometra lucunter (Linnaeus, 1758). / Effects of seawater acidification in the immune system and acid-base balance in sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) and Echinometra lucunter (Linnaeus, 1758).

Débora Alvares Leite Figueiredo 22 May 2014 (has links)
A acidificação oceânica, resultante do aumento da concentração de CO2 atmosférico, vem alterando a química dos oceanos resultando na diminuição de seu pH. Diversos estudos avaliaram as consequências dessa diminuição no pH oceânico nas taxas de calcificação, reprodução e desenvolvimento em diversos modelos marinhos, entretanto estudos relacionados a outros processos fisiológicos, como a imunidade, e estudos com indivíduos adultos são escassos. Ouriços-do-mar são espécies aderidas ao substrato, importantes para a ciclagem de nutrientes no ambiente marinho, sendo também animais utilizados como bioindicadores para monitoramento ambiental; assim o estudo da resposta imune inata desses animais frente à acidificação dos oceanos é de extrema importância para prever possíveis alterações fisiológicas desses animais e sua capacidade de adaptação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as alterações provocadas pela acidificação oceânica na resposta imune e no balanço ácido base de duas espécies de ouriço-do-mar tropicais: Lytechinus variegatus e Echinometra lucunter durante as estações de verão e inverno; para isso foram analisados os índices fagocíticos, a capacidade de adesão e espraiamento celular dos amebócitos fagociticos além do balanço acido base do liquido celomático após o período de 24 horas e cinco dias de exposição aos pHs 7,6 e 7,3. Foi também avaliada a capacidade de recuperação dessas espécies com o objetivo de verificar se os parâmetros alterados pela exposição conseguiam ser reestabelecidos. Os resultados mostraram que a redução no pH da água do mar alterou a proporção celular, reduziu a capacidade de fagocitose e espraiamento dos amebócitos fagocíticos assim como também afetou o balanço ácido-base do líquido celomático. Foram encontradas diferenças também entre as estações do ano sendo estas encontradas apenas na espécie Lytechinus variegatus. O teste de recuperação mostrou que os parâmetros alterados pela exposição tendem a retornar aos valores controles, mostrando que em curto prazo essas alterações podem não ser irreversíveis, entretanto, mais estudos são necessários principalmente avaliando períodos de exposição prolongados. Juntos nossos resultados mostram que a acidificação oceânica prejudica parâmetros imunes extremamente importantes para a eliminação de patógenos e consequentemente a sobrevivência desses animais em um futuro oceano acidificado. / Ocean acidification due to increased atmospheric CO2 concentration is altering ocean chemistry resulting in the decrease of its pH. Several studies evaluated the effects of this decrease in ocean pH on calcification rates, reproduction and development in different marine models, however studies related to other physiological processes such as immunity and studies with adult animals are scarce. Sea urchins are species adhered to the substrate, important for nutrient cycling in the marine environment, also being used as bioindicators for environmental monitoring. Thus the study of the innate immune response of these animals due to the acidification of the oceans is extremely important to predict possible physiological changes of these animals and their ability to adapt to this condition. This study aimed to evaluate the changes caused by ocean acidification in the immune response and in the acid-base balance of two sea urchin tropical species: Lytechinus variegatus and Echinometra lucunter during seasons of summer and winter; for this, indexes of phagocytosis, cell adhesion and spreading ability were analyzed in addition to the acid-base balance of the coelomic fluid after 24 hours and five days of exposure to pH 7.6 and 7.3The recover ability of these species were also evaluated in order to verify if the parameters altered by exposition could be reestablished. The results shows that a reduction in the seawater pH changed the cell proportion, reduced the ability of phagocytosis and phagocytic amoebocyte spreading as well as affected the acid-base balance of the coelomic fluid. Differences were also found between seasons, but only in the specie Lytechinus variegatus. The recovery test showed that the parameters altered by exposure tend to return to control values, showing that in the short term these changes may not be irreversible, however, further studies are necessary mainly those related to prolonged periods of exposure. Together our results show that ocean acidification impairs immune parameters extremely important for the elimination of pathogens and consequently the survival of these animals in a future acidified ocean.

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