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Da cólera ao acontecimento junho de 2013: do que escapa à representação em Deleuze e Lacan / From anger to the rebellion of desire in the June 3013 event: from what escapes the representation in Deleuze and Lacan

Venera, José Isaías January 2017 (has links)
Investigate the language emploied under vertigo in the protests in June 2013. Movement that presents itself as a cholera time, expressed in the force that mobilizes the crowd in the protests. Therefore, the title "From anger to the rebellion of desire in the June 3013 event: from what escapes the representation in Deleuze and Lacan". To account for this initial problem, to work with what eludes representation and at the same time, this force-significant in the June 2013 event, there is initially the concepts of Real, in Jacques Lacan, and virtual, in Gilles Deleuze. Force that appears in this thesis as problematic object: a stranger who insists, always to return. It starts with the language and its relationship with the representation and the simulacrum as power without template for the second time, working with two concepts that allow us to analyze the strange object in the June 2013 event, ie the quasi-cause deleuzian and the object to Lacanian. This initial arrangement, which (anti) method is the concept of rhizome, is initiated the analysis of sources, divided into three records: the saying; the look; and for the voice. The saying is evidenced both speech acts of demonstrators in the act of escape from the discursive framework of journalists when the very discourse of corporate media from the materials and expert analysis in the search than ever fails, that is, to summarize the events in a possible narrative of closing the meaning, of interpreting the facts without leaving loose ends. The look is already occupy another record and subject's position, now composing the crowd framed the lens of the photographic evenly matched or moving image capture. Following is the speech dispersed the crowd that is lost to make pressing the voice. To account for the voice as invoking drive, or voice as escape expression, amateur videos are taken as material issues for analysis. The words of a member of the Free Pass Movement stand out as the expression of this strange object: "Note there, I am nobody." The view, the Ceci n'est image pas vingt cents, frame retelling This is not a pipe, René Magritte, calls into question the model of representation and for which there will be the beginning of a series of images that operate as schize look. Finally, the proliferation of speeches, divulged in videos produced during the protests, point to the emergence of the voice as the opening of the senseless. The analyzes follow two theoretical assumptions, the philosophy of Deleuze and the psychoanalysis of Lacan, but from these two authors, a new theoretical scene opens to a certain extent following the marked field by Alain Badiou, anti-philosophy, or, perhaps best score as the authors who, on the trail of Nietzsche, seeking to reverse Platonism, which is why the notion of simulacrum gains a certain relevance in this work and for which stands out the critique of the notion of representation. The protests of June 2013 are analyzed in what remains in them as an event, that is, what is not allowed to be symbolized. Apart from this movement of dwelling on what escapes representation, it is important to underscore the notion of interval subject as an effort to interpret the gesture of life that characterizes the contemporaneity. The subject that emerges in the gap between images projected on the black screen of mobile gadgets, as smartphones. When the black screen is activated again after a long time consuming images, a track of the subject is repeated – a spectral image – that soon disappears when it exits the interval. / Submitted by José Isaías Venera (jose.venera@unisul.br) on 2018-03-07T12:32:15Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese - Da cólera ao acontecimento junho de 2013.pdf: 3257260 bytes, checksum: b22aa62b50d63c2da4f9a5d42031fb32 (MD5) / Approved for entry into archive by Karina Ramos Wagner (wagner.karina@unisul.br) on 2018-03-08T12:59:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese - Da cólera ao acontecimento junho de 2013.pdf: 3257260 bytes, checksum: b22aa62b50d63c2da4f9a5d42031fb32 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T12:59:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese - Da cólera ao acontecimento junho de 2013.pdf: 3257260 bytes, checksum: b22aa62b50d63c2da4f9a5d42031fb32 (MD5) Previous issue date: 2017 / Investigar a linguagem colocada sob vertigem nos protestos de junho de 2013. Movimento que se apresenta como uma cólera de um tempo, expressa na força que mobiliza à multidão nos protestos. Por isso, o título “Da cólera ao acontecimento junho de 2013: do que escapa à representação em Deleuze e Lacan”. Para dar conta deste problema inicial, de trabalhar com o que escapa à representação e, ao mesmo tempo, dessa força a-significante no acontecimento junho de 2013, destaca-se, inicialmente, os conceitos de Real, em Jacques Lacan, e de virtual, em Gilles Deleuze. Força que aparece nesta tese como objeto problemático: um estranho que insiste, sempre, em retornar. Parte-se da linguagem e sua articulação com a representação, e do simulacro como potência sem modelo, para, no segundo momento, trabalhar com dois conceitos que permitem analisar o estranho objeto no acontecimento junho de 2013, ou seja, a quase-causa deleuziana e o objeto a lacaniano. Desse arranjo inicial, cujo (anti) método é o conceito de rizoma, dá-se início à análise das fontes, divididas em três registros: do dizer; do olhar; e da voz. Do dizer são evidenciados tanto atos de fala de manifestantes no gesto de fuga do enquadramento discursivo de jornalistas, quando do próprio discurso da mídia corporativa a partir das matérias e de análises de especialistas na busca do que sempre fracassa, ou seja, de resumir os eventos numa narrativa possível de fechar o sentido, de interpretar os fatos sem deixar pontas soltas. O olhar já vem ocupar outro registro e posição do sujeito, agora compondo a multidão enquadrada nas lentes de aparelhos fotográficos ou de captura da imagem em movimento. Na sequência, é a fala dispersa na multidão que se perde para deixar pulsar a voz. Para dar conta da voz como pulsão invocante, ou da voz como expressão de fuga, vídeos amadores são tomados como materialidades para a análise. Do dizer, destaca-se a fala de uma integrante do Movimento Passe Livre que se coloca como expressão desse estranho objeto: “Anota ai, eu sou ninguém”. Do ver, a imagem Ceci n´est pas vingt cents, releitura do quadro Isto não é um cachimbo, de René Magritte, coloca em xeque o modelo de representação e pelo qual se dará o início de uma série de imagens que operam como esquize do olhar. Por último, a proliferação de falas, divulgadas em vídeos produzidos durante os protestos, apontam para a emergência da voz como abertura do sem sentido. Às análises seguem dois pressupostos teóricos, da filosofia de Deleuze e da psicanálise de Lacan, mas, a partir destes dois autores, uma nova cena teórica se abre, em certa medida seguindo o campo acentuado por Alain Badiou, da anti-filosofia, ou, talvez, melhor pontuar como os autores que, na trilha de Nietzsche, buscam inverter o platonismo, motivo pelo qual a noção de simulacro ganha certa relevância neste trabalho e pelo qual se destaca a crítica à noção de representação. Os protestos de junho de 2013 são analisados no que permanece neles como acontecimento, ou seja, como o que não se deixa simbolizar. Para além deste movimento de se debruçar sobre o que escapa à representação, destaca-se a noção cunhada de sujeito intervalar como esforço de interpretar o gesto de vida que caracteriza a contemporaneidade. Sujeito que emerge no intervalo das imagens que se projetam na tela escura de dispositivos móveis, como smartphones. Quando é novamente acionada a tela escura após um tempo de consumo de imagens, repete um rastro do sujeito - uma imagem espectral - que logo desaparecerá ao sair do intervalo.

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