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Aquisição da vogal [a] espanhola por falantes de português brasileiro / Adquisición de la vocal [a] española por hablantes de Portugués Brasileño

Cavalheiro, Bruna Santana Dias 06 June 2016 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2016-06-29T20:11:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Aquisição da vogal A espanhola por falantes de português brasileiro.pdf: 5670847 bytes, checksum: a4f5710f5bb61f78ccf17e3879ed717a (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2016-06-30T20:25:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Aquisição da vogal A espanhola por falantes de português brasileiro.pdf: 5670847 bytes, checksum: a4f5710f5bb61f78ccf17e3879ed717a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-30T20:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Aquisição da vogal A espanhola por falantes de português brasileiro.pdf: 5670847 bytes, checksum: a4f5710f5bb61f78ccf17e3879ed717a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-06-06 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS / Este trabalho se propõe a investigar o processo de aquisição da vogal [a] da língua espanhola, por falantes de português brasileiro (PB), moradores da cidade de Pelotas – RS. A escolha da vogal [a] para este estudo deve-se ao fato de que ao produzi-la, em contextos nasais, os aprendizes de espanhol tendem a nasalizá-la, seguindo o padrão do PB. Em termos acústicos, a nasalização reduz o valor do primeiro formante (F1), eleva o valor do terceiro formante (F3) e aumenta a duração vocálica (MORAES e WETZELS,1992; SOUSA, 1994). Quanto aos aspectos articulatórios, a nasalidade causa diminuição da cavidade oral e abaixamento do véu palatino. Pasca (2003) relata que o fenômeno da nasalidade ocorre em língua espanhola, porém, em magnitude menor do que em PB. Além dos contextos nasais, este estudo examina a produção dessa vogal também diante de sons orais, a fim de constatar se a sua configuração se difere em ambas as línguas. Para desenvolver a pesquisa, foram realizadas coletas de dados acústicos e articulatórios de 3 grupos de informantes, a saber: (i) Grupo I – 6 estudantes de espanhol de um Curso de Letras Português/Espanhol; (ii) Grupo II – falante nativo de espanhol e (iii) Grupo III – falante nativo de PB, sem proficiência em qualquer língua estrangeira. As coletas foram realizadas em uma cabine acústica, com um gravador digital, modelo Zoom H4N. A análise acústica foi realizada por meio do software Praat e a análise estatística utilizando-se o software SPSS Statistics, versão 17.0. A coleta de dados incluiu uma amostra articulatória, obtida por meio de um aparelho de Ultrassom, modelo Mindary DP5600. A análise articulatória foi realizada com o programa computacional AAA (Articulate Assitant Advanced). Em contexto oral, a análise dos dados revelou que os aprendizes avançados apresentam valores de F1 mais próximos aos encontrados nas produções do monolíngue de Pelotas. Quanto a F2, há diferenças entre o português e o espanhol em sílaba tônica, com uma tendência à posteriorização da vogal baixa do espanhol. As principais diferenças entre a vogal [a] do português e a vogal [a] do espanhol residem em medidas de duração. Por essa razão, os aprendizes apresentam dificuldades na realização da vogal [a] com os mesmos padrões de duração da vogal do espanhol. Os casos mais frequentes de nasalização em língua espanhola foram verificados pelo falante de nível intermediário (S3). Os demais falantes parecem ter uma produção, em contexto nasal, semelhante ao do falante nativo de espanhol. Esse fato indica que a dificuldade de produção da vogal [a] diminui progressivamente, conforme o avanço na aquisição. / Este trabajo se propone a investigar el proceso de adquisición de la vocal [a] de la lengua española, por hablantes de portugués brasileño (PB), habitantes de la ciudad de Pelotas – RS. La elección de la vocal [a] fue motivada por el hecho de que al producirla, en contextos nasales, los aprendices de español tienden a nasalizarla, siguiendo el patrón del PB. Cuanto a la acústica, la nasalización reduce el valor del primer formante (F1), eleva el valor del tercer formante (F3) y aumenta la duración vocálica (MORAES e WETZELS,1992; SOUSA, 1994). Cuanto a los aspectos articulatorios, la nasalidad provoca disminución de la cavidad oral y depresión del velo palatino. Pasca (2003) relata que el fenómeno de la nasalidad ocurre en lengua española, pero en magnitud menor que en PB. Además de los contextos nasales, este estudio investiga la producción de esa vocal también ante sonidos orales, con la finalidad de constatar si su configuración se difiere en ambas lenguas. Para ejecutar la investigación, se realizó recolección de datos de 3 grupos de informantes, son ellos: (i) Grupo I – 6 estudiantes de español de un Curso de profesorado en Letras Portugués/Español; (ii) Grupo II – hablante nativo de español y (iii) Grupo III – hablante nativo de PB, sin contacto con alguna lengua extranjera. La recolección se realizó en una cabina acústica, con un grabador digital modelo Zoom H4N. El análisis fue realizado a través del software Praat y el análisis estadístico utilizándose el software SPSS Statistics, versión 17.0. Además, la recolección de datos incluye una muestra articulatoria, obtenida a través de un aparato de Ultrasonido, modelo Mindary DP-5600. El análisis articulatorio fue realizado con el programa AAA (Articulate Assitant Advanced). En contexto oral, el análisis de los datos reveló que los aprendices avanzados presentan valores de F1 más cercanos a los valores de las producciones del monolingüe de la ciudad de Pelotas. Cuanto al F2, hay diferencias entre el portugués y el español en sílaba tónica, con una tendencia a la posteriorización de la vocal baja del español. La principal distinción entre la vocal [a] del portugués y la vocal [a] del español se refriere a la medida de duración. Por ese motivo, los aprendices presentan dificultades en la realización de la vocal [a] con los mismos patrones de duración de la vocal del español. Los casos más frecuentes de nasalización en lengua española fueron encontrados en los datos del hablante de nivel intermediario (S3). Los demás hablantes tienen una producción, en contexto nasal, semejante al del hablante nativo de español. Ese hecho indica que la dificultad de producción de la vocal [a] disminuye progresivamente, con el avance en la adquisición.

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