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Avaliação do papel da microbiota intestinal do Aedes aegypti no desenvolvimento esporogônico do Plasmodium gallinaceum

Orfanó, Alessandra da Silva January 2012 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2013-01-07T15:58:08Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Alessandra Orfanó.pdf: 10376056 bytes, checksum: 69183dcae9646089fc702958e90fc51d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-07T15:58:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Alessandra Orfanó.pdf: 10376056 bytes, checksum: 69183dcae9646089fc702958e90fc51d (MD5) / A malária é responsável por cerca de 350 a 500 milhões de casos clínicos anuais, permanecendo como um dos maiores problemas de saúde mundial. Estudos sobre a influência da microbiota intestinal do vetor no desenvolvimento do ciclo de vida dos parasitos vêm sendo desenvolvidos. Em mosquitos, as pesquisas vêm mostrando que infecções por bactérias do intestino podem inibir o desenvolvimento esporogônico dos parasitas da malária. No presente trabalho, o papel da microbiota intestinal do Aedes aegytpi infectado com Plasmodium gallinaceum foi avaliado. Os insetos foram submetidos a cinco diferentes antibióticos (canamicina, carbenicilina, espectinomicina, gentamicina e tetraciclina). Somente canamicina e carbenicilina tiveram efeito sob a infecção com o parasito. Para esses dois antibióticos e o controle, técnicas de cultivo bacteriano de isolamento e sequenciamento do DNA ribossomal 16S foram feitas. Asaia bogorensis, Asaia Krungthepensis, Asaia siamensis, Bacillus licheniformis e Chryseobacterium meningosepticum foram identificadas para o grupo controle. No grupo tratado com carbenicilina foram identificadas Chryseobacterium meningosepticum e uma bactéria da família Microbacteriaceae, e para o grupo com canamicina Microbacterium lacticum. Este trabalho sugere que a interação entre espécies de Asaia e C. meningosepticum são relevantes na resistência/suscetibilidade do A. aegypti ao P. gallinaceum. Para observar o efeito do tratamento com os dois antibióticos que mostraram efeito na infecção na expressão de peptídeos antimicrobianos, os níveis de gambicina e defensina foram medidos utilizando-se a técnica de Real-time PCR. Os níveis de defensina se mostraram super-expressos quando os mosquitos foram submetidos aos tratamentos com canamicina e carbenicilina, enquanto gambicina se mostrou super-expressa nos mosquitos tratados com canamicina e sub-expressa naqueles com carbenicilina. A expressão desses dois AMPs também foi medida quando esses grupos de insetos se alimentaram com sangue e com sangue infectado. Nossos resultados mostraram que a expressão de defensina e gambicina no grupo tratado com carbenicilina alimentado com sangue apresentou um aumento de 24h para 36h, e uma queda no grupo controle alimentado com sangue. Insetos tratados com canamicina infectados aumentaram a expressão de defensina 24h e 36h após a alimentação, diminuídas nos tratados com carbenicilina. É observada uma inibição do mRNA de gambicina no grupo carbenicilina infectado sugerindo assim que a ativação desse peptídeo não ocorre somente pelo parasita e necessita da ação da microbiota. Estes resultados indicam que as bactérias associadas ao intestino do A. aegypti tem um papel importante na infecção e resposta imune ao parasito. / Malaria is responsible for about 350 to 500 million clinical cases annually, remaining as one of the largest health problems worldwide. Studies on the influence of the vector gut microbiota in the life cycle of the parasites are being performed. In mosquitoes, studies have shown that infection with midgut microbiota may inhibit the sporogonic development of malaria parasites. Here, the role of intestinal microbiota of Aedes aegytpi infected with Plasmodium gallinaceum was assessed. The insects were subjected to five different antibiotics (kanamycin, carbenicillin, spectinomycin, gentamicin and tetracycline). Only kanamycin and carbenicillin had effect over the infection process. The response of treated groups and control was analyzed by: bacterial culture techniques of isolation and sequencing of 16S ribosomal DNA. Asaia bogorensis, Asaia krungthepensis, Asaia siamensis, Bacillus licheniformis and Chryseobacterium meningosepticum were identified for the control group. In the carbenicillin treated group Chryseobacterium meningosepticum and Microbacteriaceae family bacterium were identified. In the kanamycin treated group Lacticum microbacterium was found. This work suggests that the interaction between C. meningosepticum and Asaia species is relevant in the resistance/susceptibility balance in the A. aegypti/P. gallinaceum model. To observe the effect of treatment over the expression of antimicrobial peptides, gambicin and defensin levels were measured by Real-time PCR. Levels of defensin proved to be up-regulated when the mosquitoes were subjected to treatment with kanamycin and carbenicillin. Gambicin levels were be up-regulated in mosquitoes treated with kanamycin and down-regulated in those treated with carbenicillin. The expression of these two AMPs was also measured when these groups of insects were fed with blood and infected blood. Our results showed that the expression of defensin and gambicin in carbenicillin treated blood fed group increased between 24 to 36 hours, and decreased in the blood fed control group. Infected insects treated with kanamycin increased the expression of defensin between 24 to 36 hours after feeding, while it decreased in those treated with carbenicillin. An inhibition in the expression of gambicin in the infected group treated with carbenicillin was observed, suggesting that activation of these peptides does not occur only by the parasite, or microbial action, but by both. These results indicate that the microbiota associated with A. aegypti has an important role in infection and immune response to the parasite.
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Diferenças na variação da competência vetorial entre nove populações de Aedes aegypti do munícipio de Belo Horizonte, Minas Gerais, ao Dengue virus 2

Gonçalves, Caroline Macedo January 2014 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T17:01:38Z No. of bitstreams: 1 Tese_BCM_CarolineMacedoGoncalves-pdf.pdf: 1566062 bytes, checksum: e805bc24ca1900f82d5004ef6cd9058a (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T17:01:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_BCM_CarolineMacedoGoncalves-pdf.pdf: 1566062 bytes, checksum: e805bc24ca1900f82d5004ef6cd9058a (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T17:02:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_BCM_CarolineMacedoGoncalves-pdf.pdf: 1566062 bytes, checksum: e805bc24ca1900f82d5004ef6cd9058a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T17:02:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_BCM_CarolineMacedoGoncalves-pdf.pdf: 1566062 bytes, checksum: e805bc24ca1900f82d5004ef6cd9058a (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / No Brasil, as epidemias de dengue ainda estão difundidas por todo o país. Além da falta de conhecimento de como os surtos da doença são capazes de iniciar e sustentar o seu ciclo de transmissão, existem poucos estudos avaliando a habilidade das populações brasileiras de A. aegypti para transmitir o vírus. O objetivo do nosso estudo foi comparar a susceptibilidade de A. aegypti capturados nas nove regionais de Belo Horizonte, ao DENV-2, nos anos de 2009 e 2011. Para tal finalidade, parâmetros como a taxa de infecção (IR), competência vetorial (CV) e a taxa de infeção disseminada (DIR) foram determinadas. Os ovos dos A. aegypti de cada regional foram coletadas separadamente e colonizados em um insetário. As fêmeas adultas foram infectadas experimentalmente com DENV-2 e o vírus foi detectado através da RT-qPCR nas amostras dos corpos e cabeças dos mosquitos. Os dados foram analisados através do programa estatístico Social Sciences – versão 17. A IR variou de 40% a 82,5% em 2009 e de 60% a 100% em 2011. A CV variou de 25% a 77,5% em 2009 e de 25% a 80% em 2011. Já a DIR oscilou de 68,7% a 100% em 2009 e 38,4% a 86,8% em 2011. Os resultados foram avaliados por um modelo logístico utilizando IR como co-variável. Em 2009, as regionais Norte, Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova mostraram uma forte associação. Em 2011, uma forte associação foi observada entre as regionais Centro-Sul, Venda Nova, Oeste e Nordeste. Utilizando a competência vetorial com co-variável, em 2009, as regionais Centro-Sul e Venda Nova apresentaram associação mais relevante. Já em 2011, as regionais Centro-Sul, Venda Nova e Barreiro apresentaram associação significativa. Quando os dados de DIR foram analisados pelos modelos de regressão logística, Pampulha, Centro-Sul, Venda Nova, Oeste, Nordeste e Leste 2009), bem como, Centro-Sul, Venda Nova e Oeste (2011) foram as regionais que apresentaram a associação mais forte. Concluí-se que as populações de A. aegypti de Belo Horizonte exibiram ampla variação na sua competência vetorial para transmitir DENV-2. Por isso, dados e estratégias de controle do vetor, de cada uma das regionais, precisam estar disponíveis para os órgãos competentes. Análises futuras precisam ser desenvolvidas para um melhor entendimento das razões pelas quais ocorre esta grande variabilidade na CV e como estes parâmetros se correlacionam com os achados epidemiológicos dos anos seguintes. / In Brazil, dengue epidemics are still diffusing throughout the country and it is unclear if outbreaks may initiate a sustainable transmission cycle. There are few studies evaluating the ability of Brazilian Aedes aegypti populations to transmit the virus. The aim of this study was to compare the DENV susceptibility of field-captured Ae. Aegypti populations from nine distinct geographic areas of the city of Belo Horizonte in 2009 and 2011. Parameters as Infection Rate (IR), Vector Competence (VC) and Disseminated Infection rate (DIR) were determined. Aedes aegypti eggs from each region were separately collected and hatched in an insectary. Adult females were experimentally infected with DENV-2 and the virus was detected by qPCR in body and head samples. Data were analyzed with the Statistical Package for the Social Sciences version 17. IR varied from 40% to 82.5% in 2009 and 60% to 100% in 2011. VC ranged from 25% to 77.5% in 2009 and 25% to 80% in 2011. DIR oscillated from 68.7% to 100% in 2009 and 38.4% to 86.8 in 2011. The results were evaluated by a logistic model using IR as covariate. In 2009, North, Barreiro, Central South and Venda Nova showed the strongest association. In 2011, the same was observed for Central South, Venda Nova, West and Northeast regions. Using VC as covariate, in 2009, Central South and Venda Nova showed the most relevant association. In 2011, Central South, Venda Nova and Barreiro presented the most revelation association. When DIR data were analyzed by logistic regression models, Pampulha, Central South, Venda Nova, West, Northeast and East (2009) as well as Central South, Venda Nova and West (2011) were the districts showing the strongest association.We conclude that A. aegypti populations from Belo Horizonte exhibit wide variation in vector competence to transmit dengue. Because of it, vector control strategies should match the available data for each region. Further analysis should be conducted to better understand the reasons for this large variability of vector competence and how these parameters correlate with epidemiological findings in the following years.
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Avaliação da influência da Wolbachia na infecção e transmissão vertical do vírus dengue em mosquitos Aedes aegypti

Pacidônio, Etiene Casagrande January 2015 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-20T17:24:52Z No. of bitstreams: 1 PACIDÔNIO.pdf: 32476477 bytes, checksum: a96cf41a7daea427bc40612b36dfc340 (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-20T17:25:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PACIDÔNIO.pdf: 32476477 bytes, checksum: a96cf41a7daea427bc40612b36dfc340 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-20T17:25:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PACIDÔNIO.pdf: 32476477 bytes, checksum: a96cf41a7daea427bc40612b36dfc340 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / A dengue é um problema médico crescente em países subtropicais e tropicais. A dengue é uma infecção viral que apresentem quatro sorotipos distintos, DENV-1 a - 4, sendo recentemente relatado o quinto sorotipo, DENV-5, na Malásia. Estes são transmitidos pela picada de mosquitos infectados do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti o principal vetor. Atualmente, a prevenção e controle da dengue dependem exclusivamente de medidas de combate ao vetor, e estas apresentam-se ineficientes, principalmente em países em desenvolvimento. Nesse contexto, há a necessidade da busca de novas estratégias que possam ser utilizadas concomitantemente com as formas de controle já existentes. A Wolbachia é uma bactéria intracelular, amplamente conhecida por promover o fenótipo de bloqueio do vírus dengue em mosquitos A. aegypti. Apesar disto, não se conhece se a Wolbachia é capaz de interferir na infecção da progênie de mosquitos infectados com o vírus dengue, fenômeno conhecido como transmissão vertical. A transmissão vertical pode estar associada com a manutenção do vírus em períodos interepidêmicos ou em locais nos quais a transmissão ativa está diminuída. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se a Wolbachia introduzida na linhagem brasileira de A. aegypti influencia a transmissão vertical da dengue. Duas metodologias de infecção foram utilizadas: infecção oral e nanoinjeção intratorácica, onde utilizou-se o DENV-4 e DENV-1,-3 e -4, respectivamente. Para estes experimentos, foram comparados mosquitos com Wolbachia (Mel) e uma linhagem de mosquitos tratada com antibiótico e portanto, livre da bactéria (Tet). Os ovos dos mosquitos infectados foram coletados em um período de 20 e 11 dias após a infecção, oral e injeções, respectivamente. A fecundidade e fertilidade, de forma geral, foram diminuídas na co-infecção da Wolbachia com o vírus dengue. Em todos os mosquitos infectados, não se observou diferenças na suscetibilidade ao vírus, porém a carga viral foi diminuída pela Wolbachia no DENV-4, em ambas as formas de infecção. Foi possível a detecção de pools positivos independente da forma de infecção, demonstrando que a transmissão vertical do vírus dengue ocorreu, porém a proporção de pools positivos entre os grupos Mel e Tet não foi alterada. Entretanto, pudemos observar uma diminuição da carga viral nos pools positivos Mel. Os ovários na infecção oral, interessantemente, tiveram uma forte diminuição da suscetibilidade conferida pela Wolbachia. A carga viral dos ovários foi diminuída em DENV-1 e DENV-4, em ambas as formas de infecção. Os dados obtidos nestes experimentos apontam que a transmissão vertical do vírus dengue ocorreu em pequenas taxas. Independente da forma de infecção utilizada, as taxas não variaram, mostrando que os mecanismos que regulam a ocorrência da transmissão vertical precisam ser explorados. Concluímos que, a Wolbachia pode potencialmente ser responsável pela redução da transmissão vertical em campo. Isto é considerado um grande avanço no controle da dengue, se realmente for comprovada que a transmissão vertical é a responsável pela manutenção do vírus em períodos inter-epidêmicos. / Dengue is a growing medical problem in subtropical and tropical countries. Dengue is a viral infection which is known four distinct serotypes, DENV-1 to -4, recently being reported the fifth serotype DENV-5 in Malaysia. These are transmitted by the bite of infected mosquitoes of the genus Aedes, being the main vector Aedes aegypti. Currently, prevention and control of dengue rely solely on anti-vector measures, and these have to be inefficient, especially in developing countries. In this context, there is the need to search for new strategies that can be used concurrently with the forms of existing control. Wolbachia is an intracellular bacterium The widely known for promoting the virus lock phenotype in dengue mosquitoes A. aegypti. Despite this, it is not known if the Wolbachia is able to interfere in the progeny of infected mosquitoes, known as vertical transmission. Vertical transmission may be associated with the maintenance of the virus in inter-epidemic periods or active sites that transmission is decreased. The objective of this study was to evaluate whether Wolbachia introduced in the Brazilian strain of A. aegypti influences the vertical transmission of dengue. Two methods were used for infection: Oral nanoinjeção intrathoracic infection and, where used DENV-4 and DENV-1, -3 and -4 respectively. For these experiments, mosquitoes were compared with Wolbachia (Mel) and a strain of mosquitoes treated with antibiotics and therefore free of bacteria (Tet). The eggs of infected mosquitoes were collected over a period of 20 and 11 days after infection, orally and injections, respectively. The fecundity and fertility, in general, were reduced in the co-infection of Wolbachia with the dengue virus. In all infected mosquitoes, no differences were observed in susceptibility to the virus, but the viral load was reduced by Wolbachia in DENV-4 in both forms of the infection. Independent positive pools of detection was possible the form of infection, demonstrating that vertical transmission of dengue virus occurred, but the proportion of positive pools between Mel and Tet group was unchanged. However, we observed a decrease in viral load in positive pools Mel. Ovaries in the oral infection, interestingly, had a strong decrease in susceptibility conferred by Wolbachia. The viral load in the ovaries was decreased DENV-1 and DENV-4 in both forms of the infection. The data from these experiments indicate that vertical transmission of dengue virus occurred in small fees. Independent of the infection used, the rates did not change, showing that the mechanisms that regulate the occurrence of vertical transmission need to be explored. We conclude that the Wolbachia could potentially be responsible for the reduction of vertical transmission in the field. This is considered a major breakthrough in dengue control, if it is really proven that vertical transmission is responsible for virus maintenance in inter-epidemic periods
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Xenomonitoramento de populações de Aedes aegypti e Aedes albopictus para o Dengue virus em Belo Horizonte, uma cidade de alto risco para a incidência de epidemias.

Bezerra, Juliana Maria Trindade January 2016 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2016-06-29T17:23:45Z No. of bitstreams: 1 Tese_DIP_JulianaBezerra_CPqRR2016.pdf: 3676658 bytes, checksum: 1c484257ff4f0afd2e68dee4683a720c (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2016-06-29T17:23:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_DIP_JulianaBezerra_CPqRR2016.pdf: 3676658 bytes, checksum: 1c484257ff4f0afd2e68dee4683a720c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-29T17:23:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_DIP_JulianaBezerra_CPqRR2016.pdf: 3676658 bytes, checksum: 1c484257ff4f0afd2e68dee4683a720c (MD5) Previous issue date: 2016 / Made available in DSpace on 2016-07-22T13:27:34Z (GMT). No. of bitstreams: 3 Tese_DIP_JulianaBezerra_CPqRR2016.pdf.txt: 263334 bytes, checksum: e775ad16f6eee3d59b589bcd13ad0273 (MD5) Tese_DIP_JulianaBezerra_CPqRR2016.pdf: 3676658 bytes, checksum: 1c484257ff4f0afd2e68dee4683a720c (MD5) license.txt: 2991 bytes, checksum: 5a560609d32a3863062d77ff32785d58 (MD5) Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Dengue é considerada a mais relevante arbovirose que afeta seres humanos, e constitui grave problema de saúde pública. A detecção de Dengue vírus (DENV) por RT-PCR em Tempo Real, em mosquitos vetores do gênero Aedes, tem se mostrado importante ferramenta na vigilância epidemiológica. A presente pesquisa verificou a presença de DENV em mosquitos fêmeas de Ae. aegypti e Ae. Albopictus nos Distritos Sanitários (DS) Pampulha, Norte e Leste, de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram utilizadas armadilhas BG-Sentinel Full Version®, em capturas semanais de mosquitos, realizadas em quatro períodos: primeiro (dezembro de 2010 a maio de 2011), segundo (outubro de 2011 a maio de 2012), terceiro (outubro de 2012 a maio de 2013) e quarto (outubro de 2013 a maio de 2014). Foi instalado um total de 60 armadilhas (20 por DS). Após a identificação, as fêmeas de Ae. aegypti foram separadas em pools formados por um até 10 exemplares, e as fêmeas de Ae. albopictus foram separadas de forma individual. Procedeu-se com extração de RNA viral e RT-PCR em Tempo Real para a pesquisa de DENV. Foram coletadas 10.662 fêmeas de Ae. aegypti sendo 1.504 (14,10%), 2.516 (23,59%), 3.728 (34,98%) e 2.914 (27,33%) no primeiro, segundo, terceiro e quarto períodos respectivamente. Estas fêmeas foram agrupadas em 6.056 pools, dos quais 343 (5,66%) foram positivos para o DENV. Em relação ao Ae. Albopictus foram coletadas 511 fêmeas, sendo 117 (22,89%), 44 (8,61%), 199 (38,96%) e 151 (29,54%) no primeiro, segundo, terceiro e quarto períodos respectivamente . Destas, 79 (15,45%) foram positivas para o vírus. Houve elevada ocorrência de fêmeas de Ae. aegypti e Ae. albopictus nas áreas pesquisadas, positivas para o DENV. Isso mostra a importância da adoção de medidas de controle no sentido de reduzir as notificações da infecção em seres humanos. / Dengue is considered the most important arboviral disease that affects humans, and is a severe public health problem. Detection of Dengue virus (DENV) by RT-PCR Real Time in mosquitoes of the genus Aedes, has been an important tool in epidemiological surveillance. This research found the presence of DENV in female mosquitoes of Ae. aegypti and Ae. Albopictus in Sanitary Districts (SD) Pampulha, North and East, of Belo Horizonte, Minas Gerais. BG-Sentinel Full Version® traps were used in weekly catch mosquitoes, carried out in four periods: first (December 2010 to May 2011), second (October 2011 to May 2012), third (October 2012 to May 2013) and fourth (October 2013 to May 2014). A total of 60 traps (20 per SD) were installed. After identification, Ae. aegypti were separated in pools formed by one to 10 specimens, and Ae. albopictus were separated individually. After viral RNA extraction we performed RT-PCR in Real Time to test for DENV. We collected 10,662 Ae. Aegypti females been 1,504 (14.10%), 2,516 (23.59%), 3,728 (34.98%) and 2,914 (27.33%) in the first, second, third and fourth periods respectively. These females were grouped into 6,056 pools of which 343 (5.66%) were DENV positive. Regarding Ae. albopictus we collected 511 females been 117 (22.89%), 44 (8.61%), 199 (38.96%) and 151 (29.54%) in the first, second, third and fourth periods respectively. Of those, 79 (15.45%) were DENV positive. There was high occurrence of Ae. aegypti and Ae. albopictus in the surveyed areas, positive for DENV. This shows the importance of the adoption of control measures to reduce the cases of infection in humans.

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