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Informação e ação moral /

Pereira, Paulo Henrique Araújo Oliveira. January 2015 (has links)
Orientadora: Maria Eunice Quilici Gonzalez / Banca: Leonardo Ferreira Almada / Banca: Mariana Claudia Broens / Resumo: O objetivo desta dissertação é analisar a relação entre informação e ação moral. A informação é aqui entendida como o substrato que pode ser empregado por agentes para desempenhar ações morais. A ação moral, por sua vez, expressa comportamentos de agentes humanos e/ou não humanos em suas relações individuais, coletivas e com o ambiente. Os problemas centrais que direcionam a presente reflexão podem ser assim enunciados: (1) qual é a relação entre informação e ação moral? (2) A relação informacional está necessariamente limitada ao domínio da razão? (3) Quais as vantagens e desvantagens de se investigar a relação entre informação e ação moral a partir de uma perspectiva não-antropocêntrica (ainda que necessariamente antropomórfica)? Para investigar esses problemas, vamos situá-los no contexto da Ética Informacional, que propõe subsídios teóricos para o estudo de temas da Ética relacionados às novas tecnologias da informação. Num primeiro momento, tecemos um panorama geral da abordagem Ética Informacional que adotamos como fundamento para a perspectiva Ética que pretendemos delimitar. A seguir, analisamos a hipótese da Filosofia Ecológica segundo a qual a percepção está diretamente ligada à ação, dispensando mediações representacionais abstratas na captação de informação: a informação ecológica é diretamente percebida pelo organismo e constitui um elemento essencial à percepção/ação. Embora a Ética não seja objeto de investigação da Filosofia Ecológica, analisamos a relação entre informação ecológica e ação moral inspirados em alguns de seus pressupostos com o objetivo de ressaltar a interdependência entre ação, complexidade e ambiente. Por fim, apresentamos elementos que poderiam auxiliar na elaboração de uma abordagem Ética Ecológica Informacional. / Abstract: The objective of this dissertation is to analyze the relationship between information and moral action. Information is understood here as the substrate that can be used by agents to perform moral actions. Moral actions, in turn, express the conduct of human and nonhuman agents in their individual, collective, and environmental relations. The main problems that guide the present reflection can be indicated as follows: (1) What is the relation between information and moral action? (2) Must informational relations necessarily be limited to the domain of reason? (3) What are the advantages and disadvantages of investigating the relation between information and moral action from a non-anthropocentric (but still necessarily anthropomorphic) perspective? To address these problems, we will situate them in the context of Information Ethics, which provides a theoretical basis for the study of ethical issues related to the new technologies of information. Firstly, we provide an overview of the Ethical Information approach that we adopt as a foundation for the Ethical perspective that we intend to elaborate. We then analyze the hypothesis of Ecological Philosophy according to which perception is directly linked to action, independent of abstract representational mediations in the acquisition of information: ecological information is directly perceived by organisms, constituting an essential element in perception/action. Although Ethics is not directly an object of investigation of Ecological Philosophy, we use some of its tenets to investigate the relationship between ecological information and moral action, aiming to highlight the interdependence among moral agency, complexity, and environment. Finally, we present elements that could help with the constitution of an Ecological Informational Ethics approach. / Mestre
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Informação e ação moral

Pereira, Paulo Henrique Araújo Oliveira [UNESP] 13 February 1915 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-03-07T19:20:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 15-02-13. Added 1 bitstream(s) on 2016-03-07T19:24:33Z : No. of bitstreams: 1 000858796.pdf: 1315279 bytes, checksum: 8e0d706d7fbe51684467f81a5811e71a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo desta dissertação é analisar a relação entre informação e ação moral. A informação é aqui entendida como o substrato que pode ser empregado por agentes para desempenhar ações morais. A ação moral, por sua vez, expressa comportamentos de agentes humanos e/ou não humanos em suas relações individuais, coletivas e com o ambiente. Os problemas centrais que direcionam a presente reflexão podem ser assim enunciados: (1) qual é a relação entre informação e ação moral? (2) A relação informacional está necessariamente limitada ao domínio da razão? (3) Quais as vantagens e desvantagens de se investigar a relação entre informação e ação moral a partir de uma perspectiva não-antropocêntrica (ainda que necessariamente antropomórfica)? Para investigar esses problemas, vamos situá-los no contexto da Ética Informacional, que propõe subsídios teóricos para o estudo de temas da Ética relacionados às novas tecnologias da informação. Num primeiro momento, tecemos um panorama geral da abordagem Ética Informacional que adotamos como fundamento para a perspectiva Ética que pretendemos delimitar. A seguir, analisamos a hipótese da Filosofia Ecológica segundo a qual a percepção está diretamente ligada à ação, dispensando mediações representacionais abstratas na captação de informação: a informação ecológica é diretamente percebida pelo organismo e constitui um elemento essencial à percepção/ação. Embora a Ética não seja objeto de investigação da Filosofia Ecológica, analisamos a relação entre informação ecológica e ação moral inspirados em alguns de seus pressupostos com o objetivo de ressaltar a interdependência entre ação, complexidade e ambiente. Por fim, apresentamos elementos que poderiam auxiliar na elaboração de uma abordagem Ética Ecológica Informacional. / The objective of this dissertation is to analyze the relationship between information and moral action. Information is understood here as the substrate that can be used by agents to perform moral actions. Moral actions, in turn, express the conduct of human and nonhuman agents in their individual, collective, and environmental relations. The main problems that guide the present reflection can be indicated as follows: (1) What is the relation between information and moral action? (2) Must informational relations necessarily be limited to the domain of reason? (3) What are the advantages and disadvantages of investigating the relation between information and moral action from a non-anthropocentric (but still necessarily anthropomorphic) perspective? To address these problems, we will situate them in the context of Information Ethics, which provides a theoretical basis for the study of ethical issues related to the new technologies of information. Firstly, we provide an overview of the Ethical Information approach that we adopt as a foundation for the Ethical perspective that we intend to elaborate. We then analyze the hypothesis of Ecological Philosophy according to which perception is directly linked to action, independent of abstract representational mediations in the acquisition of information: ecological information is directly perceived by organisms, constituting an essential element in perception/action. Although Ethics is not directly an object of investigation of Ecological Philosophy, we use some of its tenets to investigate the relationship between ecological information and moral action, aiming to highlight the interdependence among moral agency, complexity, and environment. Finally, we present elements that could help with the constitution of an Ecological Informational Ethics approach.
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Affordances: a relação entre agente e ambiente

Oliveira, Flávio Ismael da Silva [UNESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005Bitstream added on 2014-06-13T19:29:09Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_fis_me_ma.pdf: 608106 bytes, checksum: 3eb1472ea174652c01e3728d944ab0f5 (MD5) / O objetivo deste estudo é analisar o conceito de affordance de James Gibson (1977, 1979/1986) e suas implicações teóricas e filosóficas, principalmente no que se referem às noções de informação e de percepção. Como um organismo visualmente sensitivo, o homem se move para atingir as suas metas e tem grande parte de suas atividades sob controle direto da visão, possibilitando uma interação dinâmica com o meio. Duas perspectivas teóricas para a interação agente-ambiente, baseadas na percepção visual, foram revistas neste estudo - a perspectiva representacionista, que admite que representações mentais são necessárias para a percepção visual, e a perspectiva ecológica, que assume que o ambiente pode ser percebido sem o envolvimento de processos representacionais. De acordo com Gibson, muitas questões sobre como a informação visual é construída internamente pelo agente poderiam ser substituídas por questões que tratam das fontes de informação no ambiente, determinantes para o comportamento do agente. O conceito gibsoniano de informação reconcilia dois aspectos da relação agente-ambiente, os inseparáveis conceitos de invariantes e affordances. A noção de invariantes é baseada na idéia de que padrões de energia que estimulam os sentidos contêm informações que especificam o ambiente. O conceito de affordances especificamente faz referência ao agente, expressando as possibilidades de ação oferecidas pelo ambiente. Adicionalmente, o presente estudo discute uma variedade de aspectos relacionados ao conceito de affordances tais como a noção de reciprocidade (animal-ambiente, percepção-propriocepção e percepção-ação), as relações com eventos, sua ontologia e as principais críticas feitas por cientistas cognitivos. / The purpose of this study is to analyse the James Gibson's (1979/1986) concept of affordance and its theoretical and philosophical implications, specially those related to the notions of information and perception. As a visually sensitive organism, humans move to reach their goals and have great part of their activities under direct control of the vision, allowing a dynamic interaction with the environment. Two theoretical approaches to the agent-environment interaction based upon visual perception were reviewed in this study - the representationist approach, stating that mental representations are necessary to visual perception, and the ecological approach, assuming that the environment can be perceived without involving representational processes. According to Gibson, many issues regarding to how visual information is internally built by agent should be changed to issues regarding to the sources of visual information in the environment, relevant to agent's behavior. The gibsonian concept of information reconciles two aspects of the relation agent-environment, the inseparable concepts of invariants and affordances. The notion of invariants is based on the idea that patterns of energy that stimulate the senses contain information that specifies the environment. The concept of affordances specifically refers to the agent, expressing possibilities of action offered by the environment. Additionally, the present study discusses a variety of aspects related to the concept of affordances, such as the notion of reciprocity (animal-environment, perception-propriception, and perception-action), the relations with events, its ontology, and its main criticisms by cognitive scientists.

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