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Shopping Center e a produção do espaço urbano em Salvador-Ba

Virgens, Silvia Catarina Araújo Das January 2016 (has links)
Submitted by Puentes Torres Antônio (antoniopuentes@hotmail.com) on 2016-12-01T18:34:21Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Final.pdf: 7220723 bytes, checksum: e8dbc6b7e49ffc95325c561211b7a609 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Reis (vanessa.jamile@ufba.br) on 2016-12-02T13:22:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Final.pdf: 7220723 bytes, checksum: e8dbc6b7e49ffc95325c561211b7a609 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-02T13:22:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Final.pdf: 7220723 bytes, checksum: e8dbc6b7e49ffc95325c561211b7a609 (MD5) / Nesta pesquisa discutimos a produção do espaço urbano a partir da perspectiva da urbanização corporativa que representa a aliança entre o Estado e as grandes empresas, que conjuntamente atuam na produção do espaço urbano desigual e fragmentado para atender a uma demanda de consumo de parte de uma população. O ponto de partida desta investigação foi a análise de áreas da cidade constituídas a partir da implantação de Shopping Centers, por entender que estes empreendimentos são um dos elementos indutores da produção corporativa do espaço urbano. Pois, por serem “templos de consumo”, exercem um poder polarizador na cidade, induzindo à produção de loteamentos para a classe média e de alto padrão, além de sua implantação ter uma forte relação com o sistema viário da cidade. Com o objetivo de analisar a relação entre shopping center e produção do espaço urbano, nos propomos a investigar o processo de formação de três áreas da cidade de Salvador: Região do Iguatemi, entorno do Shopping Barra e Horto Bela Vista. Cada uma delas foi promovida por influência direta da implantação dos shopping centers, em épocas e contextos diferentes. Pudemos constar que, mesmo se tratando de processos diferenciados e em contextos distintos, existe um monopólio na produção do espaço urbano que por isso recebe a nomenclatura de corporativo. O monopólio constitui-se pela atuação de poucos mas dinâmicos agentes (agentes privados responsáveis diretos pelos empreendimentos, cujas ações se perpetuam no tempo e no espaço) que se relacionam entre si e com o Estado (instâncias federal, estadual e municipal) para a promoção de áreas de alto valor comercial, indutoras da produção de um espaço urbano desigual e fragmentado. / RESUME En cette recherche, nous avons discuté la production de l’espace urbain à partir de l’approche de l’urbanisation corporative qui représente l’alliance parmi l’État et les grandes entreprises en visant cibler les intérêts de consommation des groupes aisés. Son résultat est la production de l’espace urbain inégal et fragmenté. Le point de départ de la recherche a été l’analyse des aires de la ville qui ont subi l’influence de l’implantation des centres commerciaux (shopping centers). Nous avons choisi mettre en évidence les centres commerciaux parce qu’ils sont l’un des éléments capables de promouvoir la production corporative de l’espace urbain. Comme les centres commerciaux sont les ‘temples de consommation’ dans une société de consommation, on peut dire qu’ils exercent le pouvoir polarisant dans la ville. Afin d’analyser le rapport entre le centre commercial et la production de l’espace urbain, on se propose d’étudier le processus de formation de trois aires de la ville de Salvador: La Région de l’Iguatemi, L’Aire alentours du Centre Commercial Barra et Le Horto Bela Vista. Chaqu’un son tour, a subi l’influence directe de l’implantation des Centre Commerciaux, en époques distinctes et sur différents contextes. Bien que les processus soient différents, nous pouvons constater qu’il existe un monopole dans la production de l’espace urbain. Ce monopole est formé par l’agissement de peu agents (les agents privés directement responsables par les investissements, dont les agissements perpétuent dans le temps et l’espace), qui se rapportent à l’État (nationale, régionale et municipale) pour produire des aires inducteurs de l’espace urbain inégal et fragmenté.

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