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Entre a roça e a feira: a circulação da produção agrícola no AmazonasAquino, Soraya Farias 03 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-03 / In this study, we aimed to analyze the circulation of agricultural production in the
Amazon from areas defined as Feirão of SEPROR, places created for the distribution of
production in Manaus. The creation of these fairs is closely related to policies for
agriculture in order to put social groups that until then were absent with the possibility
of being included in the market. We try to understand what factors influence the
marketing of production in the Amazon and therefore, we point out the logistical and
geographical difficulties that have always been considered obstacles for distribution of
production. At the same time, we analyze how the state has affected the relationship
between production, distribution and consumption, acting on the marketing possibilities,
and we've found that with this incentive the Government began to increase support to
farmers driven by policies pursued by the Federal Government and mainly by the
National Program for Strengthening Family Agriculture - PRONAF. We start from the
assumption that the farmer is the same peasant used as an analytical category and that in
the public policies is called family farmer. Therefore, we have chosen here to use the
term farmer because this is the way most accepted by those involved in the research
accomplished. While the second term is only accepted by some of them. Similarly, we
analyze the fair as the privileged space of the circulation of agricultural production and
issuing the various forms of accommodation and resistance in the farmers living. These
forms of resistance and accommodation pass through the daily life, sometimes as
complaints and indiscipline or even as an adaptation and the generation of dependency
around the public policies. For this reason, we conclude that the circulation of
agricultural production at the Feirão of SEPROR can be structured as resistance or
accommodation of social individuals for the maintenance of agricultural production in
the state of Amazonas as it creates opportunities that can be only circumstantial,
considering that we are talking about government policies and not lasting policies that
characterize actually a state policy. As the focus of the investigation was to object only
circulation of production, many other possibilities can be thought of for this same
context, such as most accurate analysis of documents used to design the fair as a sociocultural border or even an analysis of these identities that are constantly reworked,
among other ways to reflect on agricultural production in the state. / Nesta pesquisa, objetivamos analisar a circulação da produção agrícola no Amazonas a partir dos espaços definidos como Feirão da SEPROR, locais criados para a distribuição da produção em Manaus. A criação dessas feiras se encontra intimamente relacionada às políticas para a agricultura, com a finalidade de inserir grupos sociais que, até então, se encontravam ausentes, com a possibilidade de sua subsunção ao mercado. Buscamos entender que fatores interferem na comercialização da produção no Amazonas, e, com
isso, apontamos as dificuldades logísticas e geográficas que sempre foram consideradas obstáculos para o escoamento da produção. Ao mesmo tempo, analisamos como o Estado tem interferido na articulação entre produção, distribuição e consumo, agindo sobre as possibilidades de comercialização, e detectamos que, com este incentivo, o poder público passou a incrementar o apoio aos agricultores impulsionado pelas
políticas desenvolvidas pelo Governo Federal e, principalmente, pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF. Partimos do pressuposto de que o agricultor é o mesmo camponês utilizado como categoria analítica e, que nas políticas públicas é denominado agricultor familiar. Portanto, optamos aqui por utilizar o termo agricultor por ser esta a maneira mais aceita pelos envolvidos na pesquisa realizada, diferente de agricultor familiar, que somente é aceito por alguns deles. Do mesmo modo, pensamos a feira como o espaço privilegiado da circulação da produção agrícola, e que insere as mais diversas formas de acomodação e resistência nos modos de vida desses agricultores. Estas formas de resistência e acomodação permeiam o cotidiano, ora como reclamações e indisciplina ou mesmo como adaptação e a geração de dependência em torno das políticas públicas. Por este motivo, concluímos que a circulação da produção agrícola no Feirão da SEPROR pode se constituir tanto como forma de resistência quanto de acomodação dos sujeitos sociais para a manutenção da produção agrícola no estado do Amazonas, por criar oportunidades que podem ser apenas circunstanciais, considerando que estamos falando de políticas de governo e não de políticas duradouras que caracterizem de fato uma política de Estado. Como o recorte da investigação teve como objeto apenas a circulação da produção, muitas outras possibilidades podem ser pensadas para este mesmo contexto, como a análise mais apurada dos documentos utilizados, conceber a feira como uma fronteira sócio-cultural, ou mesmo uma análise dessas identidades que são constantemente reelaboradas, entre outras maneiras de refletir sobre a produção agrícola no Estado.
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