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Prevalência e fatores associados ao uso problemático de álcool entre adultos

Reisdorfer, Emilene 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T04:25:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 284513.pdf: 2033862 bytes, checksum: 5c59d04482d95d471792fb5de277f701 (MD5) / Objetivos: Descrever a prevalência de uso problemático de álcool na população adulta de uma cidade de médio porte do sul do Brasil e testar sua associação com variáveis demográficas, sócio-econômicas, comportamentais e de condições de saúde. Métodos: Foi realizado um estudo transversal de base populacional com adultos (20 a 59 anos) de uma cidade de médio porte do sul do Brasil com amostra probabilística de 1720 pessoas. Utilizou-se o processo de amostragem por conglomerados, em dois estágios, sendo o primeiro o setor censitário e o segundo o domicílio. O uso problemático de álcool foi mensurado por meio do Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT) e foram testadas as associações com variáveis selecionadas através da Regressão de Poisson. Os resultados das análises multivariáveis foram expressos como razão de prevalência. Resultados: A prevalência de uso problemático de álcool na população foi de 18,4% (IC95%: 16,6%-20,3%), sendo maior entre os homens (29,9%) em relação às mulheres (9,3%). A prevalência de abstenção de 30,6%. Verificou-se que 6,8% dos entrevistados já causaram problemas a si mesmos ou a outros após terem bebido e 10,3% referiram que algum parente, amigo ou médico já se preocupou com seu modo de beber. Após a análise multivariável, permaneceram associadas com o uso problemático de álcool a faixa etária de 20 a 29 anos, pessoas solteiras, que se declararam pardas e ex-fumantes ou fumantes atuais. Conclusão: A prevalência de uso problemático de álcool identificada é elevada em comparação com outros estudos semelhantes, existindo diferenças segundo características demográficas, de cor de pele e comportamentais. Estas questões devem ser consideradas na formulação de políticas públicas de saúde que objetivem a redução dos problemas relacionados ao uso de álcool.

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