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A decadência do espaço social e subjetivo da dor: um estudo sobre o luto de morte com famílias do Lajeado São Paulo SP

Ladeira, Thatiane Coghi 12 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thatiane Coghi Ladeira.pdf: 851591 bytes, checksum: 6dc2a33afe7c865eb7eb36cc04ada015 (MD5) Previous issue date: 2014-09-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The work aims to extend understanding, Social Service, the demands that are presented to the bereaved families to resort to programs and benefits of Social Welfare Policy. This is a theoretical analysis, based on a materialist and dialectical perspective. From this point of view, the family thinks in concrete terms, not mystified by concepts that imprison, but changing and constantly redefined by changes in the production system, the capital / labor contradiction. At the same time, retrieves the analysis of mourning in contemporary times, as experience not just the individual pain, but social loss of family ties, concluded in ceremonial space, according to representations, specific uses and customs. The research reveals how households cope with the violation of the protection of related rights and fight the consequences of death not only in emotional expression, but fundamentally material. The difficulties begin when the grief of burying a family, on the high cost of inputs for funeral celebrations. The pain of death is accentuated by the lack of resources and the need to appeal for money to guarantee a dignified burial. Families refuse to access the municipal benefit geared to this purpose, because it gives them the condition of unworthiness. The standardization of the funeral market limits the possibilities for choosing the families regarding funeral: the preference of the place of burial; the place of the funeral, or the extension thereof, the cost of a price that many cannot afford. Thus, the mortuary culture - in all its diversity - it reduces the determinations of the market. The time of death intensifies the injustices faced daily with families who suffer lack of access to Social Policy. In the context marked by familista designing public policies, the importance of the family rises. Before death, the burden of family functions is emphasized. The mourning women is lived with more overhead on a reality marked by gender inequality, responsible for putting them in the role of protecting the grief of children and / or husband to the detriment of themselves. The loss is even more difficult when the cause of death - in this death certificate - is challenged by families and when proper explanation is not guaranteed by the State. Research shows that mourning materializes in terms of social issues, to the extent that death triggers experiences related to truancy; the occupation of property; the outbreak or psychiatric violations of sexual and reproductive rights. Faced with the reality of the interdict death and mourning in contemporary society, research shows some potential misuse of pain experienced by families and concludes that their strategies to escape from loneliness and isolation during this experience are not always successful / O trabalho visa ampliar a compreensão, pelo Serviço Social, das demandas que lhe são apresentadas pelas famílias enlutadas ao recorrerem aos programas e benefícios da Política de Assistência Social. Trata-se de uma reflexão teórica, apoiada em uma perspectiva materialista e dialética. Desse ponto de vista, pensa a família em termos concretos, não mistificada por conceitos que a engessam, mas mutante e redefinida constantemente pelas transformações do sistema produtivo, na contradição capital/trabalho. Ao mesmo tempo, recupera a análise do luto na contemporaneidade, como experiência não apenas da dor individual mas também de perda social dos vínculos familiares, celebrados em espaço cerimonial, de acordo com representações, usos e costumes específicos. A pesquisa revela como as famílias enfrentam a violação dos direitos relacionados à proteção do luto e as consequências da morte não só na expressão emocional mas também, fundamentalmente, na material. As dificuldades do luto começam no momento de enterrar um familiar, diante do alto custo dos insumos para as celebrações funerárias. A dor da morte se acentua pela falta de recursos e pela necessidade de apelar por dinheiro para a garantia de um enterro digno. As famílias se recusam a acessar o benefício municipal voltado a esse fim, pois lhes confere a condição de indignidade. A padronização do mercado funerário limita as possibilidades de escolha das famílias em relação às exéquias: a preferência do lugar de sepultamento, do lugar do velório ou do prolongamento deste custa um preço à parte, que muitas não podem pagar. Assim, a cultura mortuária em toda a sua diversidade se reduz às determinações do mercado. O momento da morte intensifica as injustiças enfrentadas cotidianamente entre as famílias que sofrem a falta de acesso à Política Social. No contexto marcado pela concepção familista nas políticas públicas, a importância da família se eleva. Diante da morte, a sobrecarga das funções familiares se acentua. O luto das mulheres é vivido com mais sobrecarga diante de uma realidade marcada pela desigualdade de gênero, responsável por colocá-las no papel de proteger o luto dos filhos e/ou do marido em detrimento do sofrido por elas. A perda é ainda mais difícil quando a causa da morte presente no atestado de óbito é contestada pelas famílias e quando a devida explicação não é garantida por parte do Estado. A investigação revela que o luto se materializa em expressões da questão social, na medida em que a morte desencadeia experiências relacionadas à evasão escolar, à ocupação de moradia, ao surto psiquiátrico ou à violação dos direitos sexuais e reprodutivos. Diante da realidade do interdito da morte e do luto na sociedade contemporânea, a pesquisa demonstra algumas práticas de desvio da dor encontradas pelas famílias e conclui que suas estratégias para escapar da solidão e do isolamento durante essa vivência nem sempre são bem-sucedidas

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