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Termodinamica de micelização de alquilglicosideos em H2O e em D2O / Thermodynamics of micellization of alkylglucosides in H2O and D2O

Angarten, Rodrigo Giatte 25 September 2007 (has links)
Orientador: Watson Loh / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-11T09:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angarten_RodrigoGiatte_M.pdf: 1395431 bytes, checksum: 0f52b58a143972707ace4bd85a873d30 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Alquilglicosídeos (AG) são surfatantes não-iônicos totalmente provenientes de fontes naturais e renováveis, além de serem totalmente biodegradáveis e atóxicos. Neste trabalho estudou-se a termodinâmica de micelização desta classe de surfatantes através das técnicas de calorimetria diferencial de varredura (DSC) e titulação calorimétrica isotérmica (ITC), em função do número de átomos de carbono presentes em sua cadeia hidrofóbica e do número de unidades glicosídicas em sua parte polar. Estas propriedades foram determinadas em H2O e em D2O. Para um mesmo AG, o aumento de temperatura implica em uma energia de Gibbs, DmicG, mais favorável à micelização. Com o aumento de temperatura, a variação de entalpia, DmicH, passa de positiva para negativa e o termo entrópico, TDmicS, perde sua contribuição para a micelização. Quando comparados surfatantes de mesmo número de átomos de carbono na cadeia alquílica, mono e di-glicosídeos apresentam estritamente o mesmo comportamento termodinâmico. Heptilglicosídeo apresentou comportamento distinto dos demais surfatantes estudados, indicando que o ambiente químico no interior de sua micela é diferente. Estudos da micelização nos dois solventes mostraram que a maior energia coesiva de D2O, comparada a H2O, implica numa maior contribuição entrópica ao processo de micelização, mas não altera significativamente a energia de Gibbs / Abstract: Alkylglucosides (AG) are non-ionic surfactants obtained from natural raw materials, which are also totally biodegradable and non-toxic. This study investigated the thermodynamics of their micellization using the techniques of differential scanning calorimetry (DSC) and isothermal titration calorimetry (ITC), for a series of homologues varying their alkyl chain lengths and number of glucoside units (one or two). Some studies were conducted in D2O too, and compared with the results in H2O. As temperature increases, the micellization process becomes more favorable, as measured by a more negative DmicG. In parallel, the enthalpic contribution, DmicH, changes from positive to negative and the entropic term, TDmicS, reduces it positive value. These trends agree well with those reported for other families of surfactants. When AGs of the with the same alkyl chain length are compared, mono and diglucosides display the same thermodynamic functions for micellization. Only for the heptyl homologue of the monoglucoside family, results are slightly out of the general trend observed for the other AG, possibly due to different micelle structure being formed by this smaller surfactant. Comparison of results obtained in D2O with H2O confirmed that the greater cohesive energy of the former leads to a larger entropic contribution to micellization, but with no significant change in the Gibbs energy values / Mestrado / Físico-Química / Mestre em Química

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