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O Turismo na área Antártica especialmente gerenciada Baía do AlmirantadoSantos, Maria Angela Reis dos January 2005 (has links)
Este trabalho analisa a atividade turística na Área Antártica Especialmente Gerenciada baía do Almirantado (AAEG), ilha Rei George, arquipélago Shetlands do Sul, através de levantamento realizado com turistas, guias e pessoal das estações científicas. A dissertação revisa o turismo no Ártico e na Antártica e, apesar das diferenças geográficas, a preocupação com a regulamentação, a proteção ambiental e o gerenciamento do espaço transnacional são preocupações presentes nas duas regiões. Os dados foram coletados por entrevistas e questionários. Aplicaram-se 144 questionários aos visitantes da estação polonesa Henryck Arctowski (62°10’S, 58°28’W) na temporada 2003/2004, a qual recebeu todos os turistas que entraram na AAEG naquele verão. Doze guias foram entrevistados e o pessoal da estação polonesa e da Estação Antártica Comandante Ferraz (Brasil, 62°05’S, 58°24’W) responderam 9 e 26 questionários, respectivamente. Desse levantamento foi possível obter o perfil, as expectativas e motivações do turista antártico. Nas entrevistas com guias observou-se que há preocupação com o rápido crescimento do turismo a partir da década de 1990. Além disso, as respostas do pessoal das duas estações demonstram que nem sempre as visitas são bem vindas, já que elas modificam a rotina e o trabalho dos pesquisadores. A AAEG, por estar na rota dos navios que deixam os portos do sul da América do Sul, principal ponto de partida para os que desejam visitar o continente, por ser de fácil acesso, por permitir ancoragens seguras e pela beleza paisagística, recebe aproximadamente 90% dos turistas antárticos. O levantamento revelou o predomínio de cidadãos norte americanos e alemães, entre esses um grande número de aposentados. A vida selvagem é a principal motivação para visitar a Antártica, revelando expectativas e motivações semelhantes a outros estudos já realizados no próprio continente e no arquipélago de Svalbard no Ártico. Os possíveis impactos da atividade turística que mais preocupam os especialistas são a ameaça à vida selvagem e os distúrbios causados às atividades dos pesquisadores nas estações científicas. A preocupação com o crescente número de turistas nessa que é uma das áreas mais remotas do planeta, aponta para a necessidade de aplicação de metodologias avaliadoras de impacto e de restrição ao turismo como a Limits of Acceptable Change (LAC), empregada juntamente com Recreational Opportunity Spectrum (ROS), já há muito tempo utilizada em parques nacionais dos EUA e Austrália.
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O Turismo na área Antártica especialmente gerenciada Baía do AlmirantadoSantos, Maria Angela Reis dos January 2005 (has links)
Este trabalho analisa a atividade turística na Área Antártica Especialmente Gerenciada baía do Almirantado (AAEG), ilha Rei George, arquipélago Shetlands do Sul, através de levantamento realizado com turistas, guias e pessoal das estações científicas. A dissertação revisa o turismo no Ártico e na Antártica e, apesar das diferenças geográficas, a preocupação com a regulamentação, a proteção ambiental e o gerenciamento do espaço transnacional são preocupações presentes nas duas regiões. Os dados foram coletados por entrevistas e questionários. Aplicaram-se 144 questionários aos visitantes da estação polonesa Henryck Arctowski (62°10’S, 58°28’W) na temporada 2003/2004, a qual recebeu todos os turistas que entraram na AAEG naquele verão. Doze guias foram entrevistados e o pessoal da estação polonesa e da Estação Antártica Comandante Ferraz (Brasil, 62°05’S, 58°24’W) responderam 9 e 26 questionários, respectivamente. Desse levantamento foi possível obter o perfil, as expectativas e motivações do turista antártico. Nas entrevistas com guias observou-se que há preocupação com o rápido crescimento do turismo a partir da década de 1990. Além disso, as respostas do pessoal das duas estações demonstram que nem sempre as visitas são bem vindas, já que elas modificam a rotina e o trabalho dos pesquisadores. A AAEG, por estar na rota dos navios que deixam os portos do sul da América do Sul, principal ponto de partida para os que desejam visitar o continente, por ser de fácil acesso, por permitir ancoragens seguras e pela beleza paisagística, recebe aproximadamente 90% dos turistas antárticos. O levantamento revelou o predomínio de cidadãos norte americanos e alemães, entre esses um grande número de aposentados. A vida selvagem é a principal motivação para visitar a Antártica, revelando expectativas e motivações semelhantes a outros estudos já realizados no próprio continente e no arquipélago de Svalbard no Ártico. Os possíveis impactos da atividade turística que mais preocupam os especialistas são a ameaça à vida selvagem e os distúrbios causados às atividades dos pesquisadores nas estações científicas. A preocupação com o crescente número de turistas nessa que é uma das áreas mais remotas do planeta, aponta para a necessidade de aplicação de metodologias avaliadoras de impacto e de restrição ao turismo como a Limits of Acceptable Change (LAC), empregada juntamente com Recreational Opportunity Spectrum (ROS), já há muito tempo utilizada em parques nacionais dos EUA e Austrália.
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O Turismo na área Antártica especialmente gerenciada Baía do AlmirantadoSantos, Maria Angela Reis dos January 2005 (has links)
Este trabalho analisa a atividade turística na Área Antártica Especialmente Gerenciada baía do Almirantado (AAEG), ilha Rei George, arquipélago Shetlands do Sul, através de levantamento realizado com turistas, guias e pessoal das estações científicas. A dissertação revisa o turismo no Ártico e na Antártica e, apesar das diferenças geográficas, a preocupação com a regulamentação, a proteção ambiental e o gerenciamento do espaço transnacional são preocupações presentes nas duas regiões. Os dados foram coletados por entrevistas e questionários. Aplicaram-se 144 questionários aos visitantes da estação polonesa Henryck Arctowski (62°10’S, 58°28’W) na temporada 2003/2004, a qual recebeu todos os turistas que entraram na AAEG naquele verão. Doze guias foram entrevistados e o pessoal da estação polonesa e da Estação Antártica Comandante Ferraz (Brasil, 62°05’S, 58°24’W) responderam 9 e 26 questionários, respectivamente. Desse levantamento foi possível obter o perfil, as expectativas e motivações do turista antártico. Nas entrevistas com guias observou-se que há preocupação com o rápido crescimento do turismo a partir da década de 1990. Além disso, as respostas do pessoal das duas estações demonstram que nem sempre as visitas são bem vindas, já que elas modificam a rotina e o trabalho dos pesquisadores. A AAEG, por estar na rota dos navios que deixam os portos do sul da América do Sul, principal ponto de partida para os que desejam visitar o continente, por ser de fácil acesso, por permitir ancoragens seguras e pela beleza paisagística, recebe aproximadamente 90% dos turistas antárticos. O levantamento revelou o predomínio de cidadãos norte americanos e alemães, entre esses um grande número de aposentados. A vida selvagem é a principal motivação para visitar a Antártica, revelando expectativas e motivações semelhantes a outros estudos já realizados no próprio continente e no arquipélago de Svalbard no Ártico. Os possíveis impactos da atividade turística que mais preocupam os especialistas são a ameaça à vida selvagem e os distúrbios causados às atividades dos pesquisadores nas estações científicas. A preocupação com o crescente número de turistas nessa que é uma das áreas mais remotas do planeta, aponta para a necessidade de aplicação de metodologias avaliadoras de impacto e de restrição ao turismo como a Limits of Acceptable Change (LAC), empregada juntamente com Recreational Opportunity Spectrum (ROS), já há muito tempo utilizada em parques nacionais dos EUA e Austrália.
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Variabilidade da cobertura de gelo marinho e as colônias de Pygoscelidae na costa oeste da baia do Almirantado, ilha Rei George, Antártica.Burgobraga, Ricardo January 2010 (has links)
Esta dissertação examinou a influência das variações sazonais e interanuais da temperatura do ar em superfície da baia do Almirantado (BA) e da cobertura do gelo marinho (em diversas escalas de tempo e área geográfica), como fenômenos controladores da demografia das três espécies simpátricas de pinguins (Pygoscelis adeliae, P. antarctica e P. papua), que nidificaram na costa oeste da BA, ilha Rei George, Península Antártica, entre 1979 e 2004. Sete classes de variáveis (temperatura média do ar em superfície na BA, qualidade do gelo marinho na BA, Índice Oceânico Niño e as médias da área, anomalia da área, extensão e anomalia da extensão de gelo marinho) estruturaram sessenta e duas series históricas de variáveis independentes (VI). O Coeficiente de Determinação (r2 > 0,1) e a ANOVA (p < 0,05 e < 0,1) determinaram os valores de significância para o modelo estatístico. A variável biológica número de pares de pinguins, de cada espécie, foi extraída de Hinke et al. (2007), oferecendo a variável dependente do modelo. Área média e a anomalia da área média de gelo marinho compõem quatorze VIs (53%) do total de VIs significativas. As áreas de abrangência do fenômeno mais representadas nas VIs foram o total de gelo antártico (quatorze, 53%) e no setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen (oito, 31%). O trimestre agosto-setembrooutubro (ASO) detêm oito VIs (p < 0,1). P. adeliae e P. papua detém todas as VIs mais significativas (p < 0,05). O total de VIs por espécie foi doze para P. papua (46%), oito para P. adeliae (30%) e seis para P. antarctica (23%). P. adeliae demonstra correlações significativas inversamente proporcionais com a anomalia da área média anual (p = 0,02); área média anual, extensão média anual e a anomalia da extensão média de gelo marinho para o total antártico (p < 0,05). P. antarctica mostra correlações diretas com a área média; anomalia da área média de ASO de gelo marinho para o setor do mar de Weddell (p = 0,06). P. papua apresentou correlações significativas diretas com a área e anomalia da área média anual de gelo marinho (p = 0,02); a extensão média anual de gelo marinho e ASO no setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen (p = 0,04). O conjunto dos resultados corrobora com a literatura corrente para a Península Antártica, que caracteriza dois setores ecossistêmicos distintos do Oceano Austral: a costa oeste (incluindo as áreas marinhas e costeiras, produtivas do setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen) e a costa leste, onde a produtividade biológica é associada à extensão do gelo marinho e as plataformas de gelo do mar de Weddell. Contudo, as duas áreas marinhas são condicionadas pela variabilidade da mistura das camadas superficiais da massa d’água e pelo regime sazonal marcado dos extremos da radiação solar incidente. Conclui-se que o período de inverno (estreitamente associado com a disponibilidade de krill antártico) exerce um controle determinante sobre as histórias demográficas das três espécies de Pygoscelidae, na baia do Almirantado. Sugerindo, por sua vez, que os pinguins na região das ilhas Shetland do Sul podem estar sob pressão crescente da limitação na disponibilidade de krill antártico, devido ao quadro de mudanças ambientais observados na região da Península Antártica. Neste sentido, na BA, os números de pares decrescentes de P. adeliae e P. antartica demonstram dependência com a variabilidade das médias anual e ASO do gelo marinho observado ao redor da Antártica. Já, os números crescentes de P. papua apresentam dependência com a variabilidade da média anual do gelo marinho, observado no setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen. / This work examines the seasonal and interanual influences of surface air temperature over Admiralty Bay (AD) and sea ice (at different time scales and geographic ranges) as agents controlling the demography of three sympatric species of breeding penguins (Pygoscelis adeliae, P. antarctica e P. papua), on the Western Shore of Admiralty Bay, King George island, between 1979 and 2004. Seven classes of variables (average surface temperature and quality of sea ice in Admiralty Bay, Oceanic Niño Index, sea ice area, area anomaly, extension and extension anomaly) were used to produce sixty-two independent variables (IV). the Determination Coefficient (r2 > 0.1) and ANOVA (p < 0.05 and < 0.1) determined the significance for the statistical model. The dependant variable for the model: number of breeding pairs, for each species was extracted from Hinke et al. (2007). Sea ice average area and its anomaly accounted for fourteen significant IVs (53%). The most represented ranges for the phenomena were fourteen IVs (53%) for the total of sea ice around Antarctica and eight IVs (31%) for the Bellingshausen and Amundsen seas sector. The trimester August-September-October (ASO) offered eight IVs (p < 0.1). P. adeliae and P. papua sustained all the most significant IVs (p < 0.05). The Total IVs per species offered twelve for P. papua (46%), eight for P. adeliae (30%) and six for P. antarctica (23%). P. adeliae presented inversely proportional correlations with average area anomaly (p = 0.02); average area, average extension and average extension anomaly for the annual Total sea ice around Antarctica (p < 0.05). P. antarctica presented direct correlations with area and area anomaly of ASO sea ice averages for the Weddell Sea sector (p = 0.06). P. papua presented direct significant correlations with area and area anomaly (p = 0.02) and extension (p = 0.04) annual and ASO averages for sea ice in the Bellingshausen and Amundsen seas sector. These results agree with the current literature for the Antarctic Peninsula, that characterizes two distinct Southern Ocean ecosystems: the Western Coast (including the rich marine and coastal areas of Bellingshausen and Amundsen Seas sector) and the East Coast, where the biological productivity is associated to sea ice extension and Weddell Sea and ice shelf sector. The marine areas of both are conditioned by the variability of the upper layer water mass mixture and the extremes of the solar radiation seasonal regime. The conclusion is that the winter period (closely associated to the availability of Antarctic krill) determines a control on the demographic histories of all three Pygoscelidae species, in Admiralty Bay. In turn, suggesting that these birds could be under a growing pressure in the South Shetland Island region, due to the limitation in krill availability, related to environmental change that has been observed in the Antarctic Peninsula. In Admiralty Bay, the decreasing numbers of P. adeliae and P. antartica show to be dependent on the annual and ASO averages of sea ice observed around Antarctica. Conversely, the increasing numbers of P. papua correlate with annual averages of sea ice variability observed in the Bellingshausen e Amundsen seas sector.
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Variabilidade da cobertura de gelo marinho e as colônias de Pygoscelidae na costa oeste da baia do Almirantado, ilha Rei George, Antártica.Burgobraga, Ricardo January 2010 (has links)
Esta dissertação examinou a influência das variações sazonais e interanuais da temperatura do ar em superfície da baia do Almirantado (BA) e da cobertura do gelo marinho (em diversas escalas de tempo e área geográfica), como fenômenos controladores da demografia das três espécies simpátricas de pinguins (Pygoscelis adeliae, P. antarctica e P. papua), que nidificaram na costa oeste da BA, ilha Rei George, Península Antártica, entre 1979 e 2004. Sete classes de variáveis (temperatura média do ar em superfície na BA, qualidade do gelo marinho na BA, Índice Oceânico Niño e as médias da área, anomalia da área, extensão e anomalia da extensão de gelo marinho) estruturaram sessenta e duas series históricas de variáveis independentes (VI). O Coeficiente de Determinação (r2 > 0,1) e a ANOVA (p < 0,05 e < 0,1) determinaram os valores de significância para o modelo estatístico. A variável biológica número de pares de pinguins, de cada espécie, foi extraída de Hinke et al. (2007), oferecendo a variável dependente do modelo. Área média e a anomalia da área média de gelo marinho compõem quatorze VIs (53%) do total de VIs significativas. As áreas de abrangência do fenômeno mais representadas nas VIs foram o total de gelo antártico (quatorze, 53%) e no setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen (oito, 31%). O trimestre agosto-setembrooutubro (ASO) detêm oito VIs (p < 0,1). P. adeliae e P. papua detém todas as VIs mais significativas (p < 0,05). O total de VIs por espécie foi doze para P. papua (46%), oito para P. adeliae (30%) e seis para P. antarctica (23%). P. adeliae demonstra correlações significativas inversamente proporcionais com a anomalia da área média anual (p = 0,02); área média anual, extensão média anual e a anomalia da extensão média de gelo marinho para o total antártico (p < 0,05). P. antarctica mostra correlações diretas com a área média; anomalia da área média de ASO de gelo marinho para o setor do mar de Weddell (p = 0,06). P. papua apresentou correlações significativas diretas com a área e anomalia da área média anual de gelo marinho (p = 0,02); a extensão média anual de gelo marinho e ASO no setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen (p = 0,04). O conjunto dos resultados corrobora com a literatura corrente para a Península Antártica, que caracteriza dois setores ecossistêmicos distintos do Oceano Austral: a costa oeste (incluindo as áreas marinhas e costeiras, produtivas do setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen) e a costa leste, onde a produtividade biológica é associada à extensão do gelo marinho e as plataformas de gelo do mar de Weddell. Contudo, as duas áreas marinhas são condicionadas pela variabilidade da mistura das camadas superficiais da massa d’água e pelo regime sazonal marcado dos extremos da radiação solar incidente. Conclui-se que o período de inverno (estreitamente associado com a disponibilidade de krill antártico) exerce um controle determinante sobre as histórias demográficas das três espécies de Pygoscelidae, na baia do Almirantado. Sugerindo, por sua vez, que os pinguins na região das ilhas Shetland do Sul podem estar sob pressão crescente da limitação na disponibilidade de krill antártico, devido ao quadro de mudanças ambientais observados na região da Península Antártica. Neste sentido, na BA, os números de pares decrescentes de P. adeliae e P. antartica demonstram dependência com a variabilidade das médias anual e ASO do gelo marinho observado ao redor da Antártica. Já, os números crescentes de P. papua apresentam dependência com a variabilidade da média anual do gelo marinho, observado no setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen. / This work examines the seasonal and interanual influences of surface air temperature over Admiralty Bay (AD) and sea ice (at different time scales and geographic ranges) as agents controlling the demography of three sympatric species of breeding penguins (Pygoscelis adeliae, P. antarctica e P. papua), on the Western Shore of Admiralty Bay, King George island, between 1979 and 2004. Seven classes of variables (average surface temperature and quality of sea ice in Admiralty Bay, Oceanic Niño Index, sea ice area, area anomaly, extension and extension anomaly) were used to produce sixty-two independent variables (IV). the Determination Coefficient (r2 > 0.1) and ANOVA (p < 0.05 and < 0.1) determined the significance for the statistical model. The dependant variable for the model: number of breeding pairs, for each species was extracted from Hinke et al. (2007). Sea ice average area and its anomaly accounted for fourteen significant IVs (53%). The most represented ranges for the phenomena were fourteen IVs (53%) for the total of sea ice around Antarctica and eight IVs (31%) for the Bellingshausen and Amundsen seas sector. The trimester August-September-October (ASO) offered eight IVs (p < 0.1). P. adeliae and P. papua sustained all the most significant IVs (p < 0.05). The Total IVs per species offered twelve for P. papua (46%), eight for P. adeliae (30%) and six for P. antarctica (23%). P. adeliae presented inversely proportional correlations with average area anomaly (p = 0.02); average area, average extension and average extension anomaly for the annual Total sea ice around Antarctica (p < 0.05). P. antarctica presented direct correlations with area and area anomaly of ASO sea ice averages for the Weddell Sea sector (p = 0.06). P. papua presented direct significant correlations with area and area anomaly (p = 0.02) and extension (p = 0.04) annual and ASO averages for sea ice in the Bellingshausen and Amundsen seas sector. These results agree with the current literature for the Antarctic Peninsula, that characterizes two distinct Southern Ocean ecosystems: the Western Coast (including the rich marine and coastal areas of Bellingshausen and Amundsen Seas sector) and the East Coast, where the biological productivity is associated to sea ice extension and Weddell Sea and ice shelf sector. The marine areas of both are conditioned by the variability of the upper layer water mass mixture and the extremes of the solar radiation seasonal regime. The conclusion is that the winter period (closely associated to the availability of Antarctic krill) determines a control on the demographic histories of all three Pygoscelidae species, in Admiralty Bay. In turn, suggesting that these birds could be under a growing pressure in the South Shetland Island region, due to the limitation in krill availability, related to environmental change that has been observed in the Antarctic Peninsula. In Admiralty Bay, the decreasing numbers of P. adeliae and P. antartica show to be dependent on the annual and ASO averages of sea ice observed around Antarctica. Conversely, the increasing numbers of P. papua correlate with annual averages of sea ice variability observed in the Bellingshausen e Amundsen seas sector.
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Variabilidade da cobertura de gelo marinho e as colônias de Pygoscelidae na costa oeste da baia do Almirantado, ilha Rei George, Antártica.Burgobraga, Ricardo January 2010 (has links)
Esta dissertação examinou a influência das variações sazonais e interanuais da temperatura do ar em superfície da baia do Almirantado (BA) e da cobertura do gelo marinho (em diversas escalas de tempo e área geográfica), como fenômenos controladores da demografia das três espécies simpátricas de pinguins (Pygoscelis adeliae, P. antarctica e P. papua), que nidificaram na costa oeste da BA, ilha Rei George, Península Antártica, entre 1979 e 2004. Sete classes de variáveis (temperatura média do ar em superfície na BA, qualidade do gelo marinho na BA, Índice Oceânico Niño e as médias da área, anomalia da área, extensão e anomalia da extensão de gelo marinho) estruturaram sessenta e duas series históricas de variáveis independentes (VI). O Coeficiente de Determinação (r2 > 0,1) e a ANOVA (p < 0,05 e < 0,1) determinaram os valores de significância para o modelo estatístico. A variável biológica número de pares de pinguins, de cada espécie, foi extraída de Hinke et al. (2007), oferecendo a variável dependente do modelo. Área média e a anomalia da área média de gelo marinho compõem quatorze VIs (53%) do total de VIs significativas. As áreas de abrangência do fenômeno mais representadas nas VIs foram o total de gelo antártico (quatorze, 53%) e no setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen (oito, 31%). O trimestre agosto-setembrooutubro (ASO) detêm oito VIs (p < 0,1). P. adeliae e P. papua detém todas as VIs mais significativas (p < 0,05). O total de VIs por espécie foi doze para P. papua (46%), oito para P. adeliae (30%) e seis para P. antarctica (23%). P. adeliae demonstra correlações significativas inversamente proporcionais com a anomalia da área média anual (p = 0,02); área média anual, extensão média anual e a anomalia da extensão média de gelo marinho para o total antártico (p < 0,05). P. antarctica mostra correlações diretas com a área média; anomalia da área média de ASO de gelo marinho para o setor do mar de Weddell (p = 0,06). P. papua apresentou correlações significativas diretas com a área e anomalia da área média anual de gelo marinho (p = 0,02); a extensão média anual de gelo marinho e ASO no setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen (p = 0,04). O conjunto dos resultados corrobora com a literatura corrente para a Península Antártica, que caracteriza dois setores ecossistêmicos distintos do Oceano Austral: a costa oeste (incluindo as áreas marinhas e costeiras, produtivas do setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen) e a costa leste, onde a produtividade biológica é associada à extensão do gelo marinho e as plataformas de gelo do mar de Weddell. Contudo, as duas áreas marinhas são condicionadas pela variabilidade da mistura das camadas superficiais da massa d’água e pelo regime sazonal marcado dos extremos da radiação solar incidente. Conclui-se que o período de inverno (estreitamente associado com a disponibilidade de krill antártico) exerce um controle determinante sobre as histórias demográficas das três espécies de Pygoscelidae, na baia do Almirantado. Sugerindo, por sua vez, que os pinguins na região das ilhas Shetland do Sul podem estar sob pressão crescente da limitação na disponibilidade de krill antártico, devido ao quadro de mudanças ambientais observados na região da Península Antártica. Neste sentido, na BA, os números de pares decrescentes de P. adeliae e P. antartica demonstram dependência com a variabilidade das médias anual e ASO do gelo marinho observado ao redor da Antártica. Já, os números crescentes de P. papua apresentam dependência com a variabilidade da média anual do gelo marinho, observado no setor dos mares de Bellingshausen e Amundsen. / This work examines the seasonal and interanual influences of surface air temperature over Admiralty Bay (AD) and sea ice (at different time scales and geographic ranges) as agents controlling the demography of three sympatric species of breeding penguins (Pygoscelis adeliae, P. antarctica e P. papua), on the Western Shore of Admiralty Bay, King George island, between 1979 and 2004. Seven classes of variables (average surface temperature and quality of sea ice in Admiralty Bay, Oceanic Niño Index, sea ice area, area anomaly, extension and extension anomaly) were used to produce sixty-two independent variables (IV). the Determination Coefficient (r2 > 0.1) and ANOVA (p < 0.05 and < 0.1) determined the significance for the statistical model. The dependant variable for the model: number of breeding pairs, for each species was extracted from Hinke et al. (2007). Sea ice average area and its anomaly accounted for fourteen significant IVs (53%). The most represented ranges for the phenomena were fourteen IVs (53%) for the total of sea ice around Antarctica and eight IVs (31%) for the Bellingshausen and Amundsen seas sector. The trimester August-September-October (ASO) offered eight IVs (p < 0.1). P. adeliae and P. papua sustained all the most significant IVs (p < 0.05). The Total IVs per species offered twelve for P. papua (46%), eight for P. adeliae (30%) and six for P. antarctica (23%). P. adeliae presented inversely proportional correlations with average area anomaly (p = 0.02); average area, average extension and average extension anomaly for the annual Total sea ice around Antarctica (p < 0.05). P. antarctica presented direct correlations with area and area anomaly of ASO sea ice averages for the Weddell Sea sector (p = 0.06). P. papua presented direct significant correlations with area and area anomaly (p = 0.02) and extension (p = 0.04) annual and ASO averages for sea ice in the Bellingshausen and Amundsen seas sector. These results agree with the current literature for the Antarctic Peninsula, that characterizes two distinct Southern Ocean ecosystems: the Western Coast (including the rich marine and coastal areas of Bellingshausen and Amundsen Seas sector) and the East Coast, where the biological productivity is associated to sea ice extension and Weddell Sea and ice shelf sector. The marine areas of both are conditioned by the variability of the upper layer water mass mixture and the extremes of the solar radiation seasonal regime. The conclusion is that the winter period (closely associated to the availability of Antarctic krill) determines a control on the demographic histories of all three Pygoscelidae species, in Admiralty Bay. In turn, suggesting that these birds could be under a growing pressure in the South Shetland Island region, due to the limitation in krill availability, related to environmental change that has been observed in the Antarctic Peninsula. In Admiralty Bay, the decreasing numbers of P. adeliae and P. antartica show to be dependent on the annual and ASO averages of sea ice observed around Antarctica. Conversely, the increasing numbers of P. papua correlate with annual averages of sea ice variability observed in the Bellingshausen e Amundsen seas sector.
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