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Relação entre as alterações do piscar espontâneo e a superfície ocular em hansenianos / Spontaneous eyeblink changes and ocular surface in leprosyBertrand, Adriana Leite Xavier 30 May 2016 (has links)
A prevalência mundial da hanseníase vem demonstrando redução no número de casos, porém, no Brasil e em alguns países, ela ainda representa um grave problema de saúde pública, podendo levar a incapacidades funcionais graves como a cegueira. O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre as alterações do piscar e a superfície ocular em hansenianos. Todos os pacientes estudados foram submetidos à mesma anamnese e avaliação oftalmológica: acuidade visual, ectoscopia, biomicroscopia, avaliação da superfície ocular, teste da graduação da força muscular do orbicular, sensibilidade corneana, distância da margem reflexa, medida da pressão intraocular e mensuração do piscar espontâneo palpebral por meio de um método de imagem por vídeo. Dos 56 pacientes examinados, 69,6% eram do sexo masculino, com média de idade de 55,96 ± 16,63 dp, 46,4% se declararam negros e 28,55% pardos, 71,4% apresentavam a forma multibacilar e 73,2% estavam fora do registro ativo da doença. Desses 56 pacientes, 43 apresentaram significativa simetria interocular no acometimento do nervo facial e do trigêmeo (p=0,11), o que foi corroborado pela alta correlação entre as medidas da amplitude do piscar entre os olhos (r=0,90). Apenas 12,5% apresentaram tempo de ruptura do filme lacrimal menor que 10 segundos e em um paciente este foi menor que 5. Evidenciou-se sofrimento da superfície ocular em cerca de 14% dos olhos. As alterações de sensibilidade foram mais prevalentes, pois 51,8% apresentaram algum grau de diminuição. A média geral da taxa do piscar foi de 17,0 ± 2,6 blink/min. De acordo com o exame de Lissamina, observou-se taxa média de 16,0 ± 2,8 (média±dp) para os pacientes com resultado negativo e 23,2 ± 6,8 para os com resultado positivo (t=0,961; p=0,3407); e em relação à sensibilidade corneana, as taxas médias foram 14,6 ± 3,8 e 19,2 ± 3,6 para os pacientes com resposta imediata e alterada, respectivamente (t=0,875; p=0,3857). De acordo com o tônus muscular, a média das taxas do piscar para os pacientes normais e alterados não foi significativa (t=0,539; p=0,592). Apesar do número e da amplitude dos movimentos serem diferentes, a main sequence demonstrou comportamento linear em todos os casos, sendo a média geral 20,25 ± 6,9 (0,94 ep). As médias da taxa, amplitude e efetividade do piscar em pacientes com função do músculo orbicular do olho normal e naqueles com função alterada não demonstraram diferença estatística, já a média da velocidade máxima do piscar com função normal foi de 115,5 ± 47,2 mm/s, enquanto que naqueles com lagoftalmo foi 67,7 ± 27 (t=2,08; p=0,04) e a média do deslocamento horizontal de 2,1 ± 0,7 mm e 0,9 ± 0,8 mm, respectivamente (t=1,99; p=0,05). Embora os pacientes hansenianos não apresentem taxa de piscar diferente do normal, demonstram tendência à diminuição da velocidade e do deslocamento horizontal quando apresentam alterações da função do músculo orbicular. A maioria dos pacientes apresentou alteração de sensibilidade corneana, porém, sem sinais de sofrimento da superfície ocular, principalmente com a cinemática palpebral preservada. / Global prevalence of leprosy has demonstrated a reduction in the number of cases, however, in Brazil and some countries, it still represents a serious public health problem, often leading to severe functional disabilities such as blindness for example. This study aimed to evaluate the relationship between blink and ocular surface in patients with leprosy. Leprosy patients underwent the same history and ophthalmologic evaluation: visual acuity, ectoscopy, slit lamp examination, evaluation of ocular surface, test the eyelid function and the degree of orbicularis function, corneal sensitivity, margin reflex distance, measured intraocular pressure and measuring eyelid spontaneous blinking through an image video system. 69.6% were male, with a mean age of 55.96 ± 16.63 SD. 46.4% declared themselves as black and brown were 28.55%, 71.4% were multibacillary and 73.2% were out of active disease registry. Between the 56 patients examined, 43 of those had significant interocular symmetry of the involvement of the facial and the trigeminal nerves (p=0.11), which was confirmed by the high correlation between the measurements of amplitude flashing of the eyes (r=0,90). Only 12.5% had TFRL was under 10 seconds and in one patient it was under 5 seconds. It was evidenced suffering from ocular surface in about 14% of the eyes. Sensitivity changes were more prevalent, 51.8% had some degree of impairment. Overall average blink rate was 17.0 ± 2.6 blinks/min. In the lissamine test, we observed an average rate of 16.0 ± 2.8 for patients with negative and 23.2 ± 6.8 for a positive result (t=0.961, p=0.3407). The mean values were 14.6 ± 3.8 (mean ± SD) and 19.2 ± 3.6 for for patients with immediate corneal sensitivity response and altered response, respectively (t=0.875, p=0.3857). According muscle tone, mean blink rates for normals and for injured patients, were not different (t=0.539, p=0.592). Although the number and range of motion are different, the main sequence had a linear behavior in all cases, with an overall mean 20.25 ± 6.9 (p 0.94). The mean blink rate, amplitude and effectiveness in patients with normal orbicularis function and those with altered function, showed no statistical diference, while the mean of maximum velocity blink was, with normal function, 115.5 ± 47.2 mm/s, while those with lagophthalmos was 27 ± 67.7 (t=2.08, p=0.04) and the mean horizontal displacement was 2.1 ± 0.7 mm and 0.9 ±0.8 mm respectively (t=1.99, p=0.05). Although leprosy patients do not have a different flash rate of the normal population, blinking characteristics show a tendency to decrease in speed and horizontal scrolling when they show important changes in orbicularis function. The vast majority of patients had corneal sensitivity changes, but without signs of ocular surface suffering, especially those with eyelid kinematics preserved.
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Saúde ocular de pacientes hansenianos após alta do registro ativo / Ocular healthy of Brazilian leprosy patients after discharge from active recordBertrand, Romero Henrique Carvalho 22 April 2015 (has links)
A hanseníase representa ainda um grave problema de saúde pública no Brasil. O presente estudo teve como objetivo investigar alterações oculares em pacientes portadores de hanseníase após alta do registro ativo da Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão. Foram avaliados 370 pacientes, sendo 249 após alta do registro ativo (GI) e 121 do grupo ativo (GA). Os dois grupos foram submetidos à mesma avaliação, considerando-se: variáveis classificatórias (sexo, idade, raça, idade do início da doença, duração, fase e tipo de tratamento, recidiva e forma clínica da hanseníase); interrogatório dirigido aos principais sinais e sintomas relacionados à doença ocular (olho vermelho, ardor, lacrimejamento, prurido, sensação de corpo estranho, secreção, dor, fotofobia, sensação de baixa da acuidade visual, sensação de olho seco); uso de corticosteroides sistêmicos e exames oftalmológicos específicos (medida da acuidade visual com e sem correção óptica, ectoscopia, biomicroscopia da margem palpebral e segmento anterior, tempo de rotura do filme lacrimal, teste de Schirmer, teste da função palpebral do músculo orbicular, estesiometria corneana, medida do posicionamento da pálpebra superior (distância margem-reflexo), medida da pressão intraocular e fundoscopia). Diferenças significativas entre os grupos (GA/GI) foram encontradas somente em relação a: queixas de baixa acuidade visual (75,2% / 64,3%), secreção ocular (2,5% / 9,2%), uso de corticosteroides (28,1%/41,0%) e médias da distância margem palpebral-reflexo (4,5±0,9 / 4,8±1,0). As alterações oftalmológicas foram frequentes após alta do registro ativo, assim como no grupo com doença em atividade, demonstrando a necessidade da atenção à saúde ocular ao portador de hanseníase, tanto durante o processo ativo da doença como após ter completado seu tratamento, quando o seu registro se encontra inativo e, portanto, já considerado curado pelos serviços de saúde. / Leprosy is still a major public health problem in Brazil. This study aimed to investigate ocular changes in leprosy patients after discharge from active record of the Secretariat of the Maranhão State Health. We evaluated 370 patients, 249 after discharge from active record (GI) and 121 in the active group (GA). Both groups underwent the same evaluation, considering categorical variables (gender, age, race, age of onset, duration, phase and type of treatment, recurrence and clinical form of leprosy) and Interrogation directed to the main signs and symptoms related to eye disease (red eye, burning, tearing, itching, foreign body sensation, discharge, pain, photophobia, feeling of blurred vision, feeling of dry eye). Use of systemic corticosteroids and specific eye examinations (visual acuity with and without optical correction, ectoscopy, slit lamp examination eyelid margin and anterior segment of the tear film breakup time, Schirmer test, test of eyelid function of the orbicularis muscle, esthesiometry corneal measured from the upper eyelid position (distance margin-reflex), measurement of intraocular pressure and fundus were also analised. Significant differences between groups (GA / GI) were found only in relation to complaints of visual impairment (75.2% / 64.3%), eye discharge (2.5% / 9.2%), the use of corticosteroids (28.1% / 41.0%) and eyelid margin-reflex distance (4,5±0,9 / 4,8±1,0). The ocular changes were common after discharge from active record as well as in the group with active disease, demonstrating the need for eye health for leprosy patient, both during active disease process as after you have completed your treatment, when your registration is inactive and therefore already considered cured by health services.
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Saúde ocular de pacientes hansenianos após alta do registro ativo / Ocular healthy of Brazilian leprosy patients after discharge from active recordRomero Henrique Carvalho Bertrand 22 April 2015 (has links)
A hanseníase representa ainda um grave problema de saúde pública no Brasil. O presente estudo teve como objetivo investigar alterações oculares em pacientes portadores de hanseníase após alta do registro ativo da Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão. Foram avaliados 370 pacientes, sendo 249 após alta do registro ativo (GI) e 121 do grupo ativo (GA). Os dois grupos foram submetidos à mesma avaliação, considerando-se: variáveis classificatórias (sexo, idade, raça, idade do início da doença, duração, fase e tipo de tratamento, recidiva e forma clínica da hanseníase); interrogatório dirigido aos principais sinais e sintomas relacionados à doença ocular (olho vermelho, ardor, lacrimejamento, prurido, sensação de corpo estranho, secreção, dor, fotofobia, sensação de baixa da acuidade visual, sensação de olho seco); uso de corticosteroides sistêmicos e exames oftalmológicos específicos (medida da acuidade visual com e sem correção óptica, ectoscopia, biomicroscopia da margem palpebral e segmento anterior, tempo de rotura do filme lacrimal, teste de Schirmer, teste da função palpebral do músculo orbicular, estesiometria corneana, medida do posicionamento da pálpebra superior (distância margem-reflexo), medida da pressão intraocular e fundoscopia). Diferenças significativas entre os grupos (GA/GI) foram encontradas somente em relação a: queixas de baixa acuidade visual (75,2% / 64,3%), secreção ocular (2,5% / 9,2%), uso de corticosteroides (28,1%/41,0%) e médias da distância margem palpebral-reflexo (4,5±0,9 / 4,8±1,0). As alterações oftalmológicas foram frequentes após alta do registro ativo, assim como no grupo com doença em atividade, demonstrando a necessidade da atenção à saúde ocular ao portador de hanseníase, tanto durante o processo ativo da doença como após ter completado seu tratamento, quando o seu registro se encontra inativo e, portanto, já considerado curado pelos serviços de saúde. / Leprosy is still a major public health problem in Brazil. This study aimed to investigate ocular changes in leprosy patients after discharge from active record of the Secretariat of the Maranhão State Health. We evaluated 370 patients, 249 after discharge from active record (GI) and 121 in the active group (GA). Both groups underwent the same evaluation, considering categorical variables (gender, age, race, age of onset, duration, phase and type of treatment, recurrence and clinical form of leprosy) and Interrogation directed to the main signs and symptoms related to eye disease (red eye, burning, tearing, itching, foreign body sensation, discharge, pain, photophobia, feeling of blurred vision, feeling of dry eye). Use of systemic corticosteroids and specific eye examinations (visual acuity with and without optical correction, ectoscopy, slit lamp examination eyelid margin and anterior segment of the tear film breakup time, Schirmer test, test of eyelid function of the orbicularis muscle, esthesiometry corneal measured from the upper eyelid position (distance margin-reflex), measurement of intraocular pressure and fundus were also analised. Significant differences between groups (GA / GI) were found only in relation to complaints of visual impairment (75.2% / 64.3%), eye discharge (2.5% / 9.2%), the use of corticosteroids (28.1% / 41.0%) and eyelid margin-reflex distance (4,5±0,9 / 4,8±1,0). The ocular changes were common after discharge from active record as well as in the group with active disease, demonstrating the need for eye health for leprosy patient, both during active disease process as after you have completed your treatment, when your registration is inactive and therefore already considered cured by health services.
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Relação entre as alterações do piscar espontâneo e a superfície ocular em hansenianos / Spontaneous eyeblink changes and ocular surface in leprosyAdriana Leite Xavier Bertrand 30 May 2016 (has links)
A prevalência mundial da hanseníase vem demonstrando redução no número de casos, porém, no Brasil e em alguns países, ela ainda representa um grave problema de saúde pública, podendo levar a incapacidades funcionais graves como a cegueira. O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre as alterações do piscar e a superfície ocular em hansenianos. Todos os pacientes estudados foram submetidos à mesma anamnese e avaliação oftalmológica: acuidade visual, ectoscopia, biomicroscopia, avaliação da superfície ocular, teste da graduação da força muscular do orbicular, sensibilidade corneana, distância da margem reflexa, medida da pressão intraocular e mensuração do piscar espontâneo palpebral por meio de um método de imagem por vídeo. Dos 56 pacientes examinados, 69,6% eram do sexo masculino, com média de idade de 55,96 ± 16,63 dp, 46,4% se declararam negros e 28,55% pardos, 71,4% apresentavam a forma multibacilar e 73,2% estavam fora do registro ativo da doença. Desses 56 pacientes, 43 apresentaram significativa simetria interocular no acometimento do nervo facial e do trigêmeo (p=0,11), o que foi corroborado pela alta correlação entre as medidas da amplitude do piscar entre os olhos (r=0,90). Apenas 12,5% apresentaram tempo de ruptura do filme lacrimal menor que 10 segundos e em um paciente este foi menor que 5. Evidenciou-se sofrimento da superfície ocular em cerca de 14% dos olhos. As alterações de sensibilidade foram mais prevalentes, pois 51,8% apresentaram algum grau de diminuição. A média geral da taxa do piscar foi de 17,0 ± 2,6 blink/min. De acordo com o exame de Lissamina, observou-se taxa média de 16,0 ± 2,8 (média±dp) para os pacientes com resultado negativo e 23,2 ± 6,8 para os com resultado positivo (t=0,961; p=0,3407); e em relação à sensibilidade corneana, as taxas médias foram 14,6 ± 3,8 e 19,2 ± 3,6 para os pacientes com resposta imediata e alterada, respectivamente (t=0,875; p=0,3857). De acordo com o tônus muscular, a média das taxas do piscar para os pacientes normais e alterados não foi significativa (t=0,539; p=0,592). Apesar do número e da amplitude dos movimentos serem diferentes, a main sequence demonstrou comportamento linear em todos os casos, sendo a média geral 20,25 ± 6,9 (0,94 ep). As médias da taxa, amplitude e efetividade do piscar em pacientes com função do músculo orbicular do olho normal e naqueles com função alterada não demonstraram diferença estatística, já a média da velocidade máxima do piscar com função normal foi de 115,5 ± 47,2 mm/s, enquanto que naqueles com lagoftalmo foi 67,7 ± 27 (t=2,08; p=0,04) e a média do deslocamento horizontal de 2,1 ± 0,7 mm e 0,9 ± 0,8 mm, respectivamente (t=1,99; p=0,05). Embora os pacientes hansenianos não apresentem taxa de piscar diferente do normal, demonstram tendência à diminuição da velocidade e do deslocamento horizontal quando apresentam alterações da função do músculo orbicular. A maioria dos pacientes apresentou alteração de sensibilidade corneana, porém, sem sinais de sofrimento da superfície ocular, principalmente com a cinemática palpebral preservada. / Global prevalence of leprosy has demonstrated a reduction in the number of cases, however, in Brazil and some countries, it still represents a serious public health problem, often leading to severe functional disabilities such as blindness for example. This study aimed to evaluate the relationship between blink and ocular surface in patients with leprosy. Leprosy patients underwent the same history and ophthalmologic evaluation: visual acuity, ectoscopy, slit lamp examination, evaluation of ocular surface, test the eyelid function and the degree of orbicularis function, corneal sensitivity, margin reflex distance, measured intraocular pressure and measuring eyelid spontaneous blinking through an image video system. 69.6% were male, with a mean age of 55.96 ± 16.63 SD. 46.4% declared themselves as black and brown were 28.55%, 71.4% were multibacillary and 73.2% were out of active disease registry. Between the 56 patients examined, 43 of those had significant interocular symmetry of the involvement of the facial and the trigeminal nerves (p=0.11), which was confirmed by the high correlation between the measurements of amplitude flashing of the eyes (r=0,90). Only 12.5% had TFRL was under 10 seconds and in one patient it was under 5 seconds. It was evidenced suffering from ocular surface in about 14% of the eyes. Sensitivity changes were more prevalent, 51.8% had some degree of impairment. Overall average blink rate was 17.0 ± 2.6 blinks/min. In the lissamine test, we observed an average rate of 16.0 ± 2.8 for patients with negative and 23.2 ± 6.8 for a positive result (t=0.961, p=0.3407). The mean values were 14.6 ± 3.8 (mean ± SD) and 19.2 ± 3.6 for for patients with immediate corneal sensitivity response and altered response, respectively (t=0.875, p=0.3857). According muscle tone, mean blink rates for normals and for injured patients, were not different (t=0.539, p=0.592). Although the number and range of motion are different, the main sequence had a linear behavior in all cases, with an overall mean 20.25 ± 6.9 (p 0.94). The mean blink rate, amplitude and effectiveness in patients with normal orbicularis function and those with altered function, showed no statistical diference, while the mean of maximum velocity blink was, with normal function, 115.5 ± 47.2 mm/s, while those with lagophthalmos was 27 ± 67.7 (t=2.08, p=0.04) and the mean horizontal displacement was 2.1 ± 0.7 mm and 0.9 ±0.8 mm respectively (t=1.99, p=0.05). Although leprosy patients do not have a different flash rate of the normal population, blinking characteristics show a tendency to decrease in speed and horizontal scrolling when they show important changes in orbicularis function. The vast majority of patients had corneal sensitivity changes, but without signs of ocular surface suffering, especially those with eyelid kinematics preserved.
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