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Tempo mínimo de parasitismo de carrapatos Amblyomma aureolatum infectados, para que ocorra a transmissão de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira, para hospedeiros vertebrados / Minimum feeding period of Rickettsia rickettsii-infected Amblyomma aureolatum ticks to transmit the bacterium to vertebrate hosts

Saraiva, Danilo Gonçalves 20 December 2012 (has links)
Rickettsia rickettsii é uma bactéria Gram-negativa, intra-celular obrigatória, causadora de uma grave riquetsiose em humanos, chamada no Brasil de Febre Maculosa Brasileira (FMB). Os carrapatos vetores de R. rickettsii para humanos, conhecidos até o momento no Brasil são Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum. O presente estudo avaliou o tempo mínimo de parasitismo de A. aureolatum (ninfas não-alimentadas, machos adultos em jejum e pré-alimentados), infectadas por R. rickettsii, para que ocorra a transmissão da bactéria para o hospedeiro vertebrado. Para a produção de ninfas infectadas, foi mantida uma colônia de carrapatos em laboratório, infectados por R. rickettsii através de infestação em cobaias (Cavia porcellus) inoculadas por essa bactéria (Cepa Taiaçu). Para os experimentos com as ninfas de A. aureolatum, dividiram-se as cobaias em dez grupos de duas, sendo essas infestadas com dez ninfas cada uma. Após 2 horas da infestação (fixação da primeira ninfa), o primeiro grupo (G1) teve todas suas ninfas removidas. Após 4 horas de infestação, um segundo grupo (G2) de cobaias teve todas suas ninfas removidas de forma semelhante. Este procedimento foi repetido com os demais grupos, cada um em um determinado número de horas após a infestação: após 6 (G3), 8 (G4), 12 (G5), 18 (G6), 24 (G7), 36 (G8) e 48 (G9) horas. Para um último grupo (G10), as ninfas foram deixadas em parasitismo até seu desprendimento natural (cerca de 10 dias). Os experimentos realizados com carrapatos machos adultos em jejum seguiram os mesmos períodos utilizados para as ninfas, para fixação e retirada de carrapatos, assim como o número de cobaias. Nos experimentos com carrapatos machos adultos previamente alimentados - 48 horas em coelhos (Oryctolagus cuniculus), utilizaram-se os períodos de fixação e retirada de carrapatos idênticos aos experimentos anteriores, e além desses foi necessária a utilização de períodos menores de fixação de A. aureolatum, variando entre um minuto e uma hora. As cobaias foram avaliadas clinicamente todos os dias, e sacrificadas 21 dias após a infestação. Amostras de sangue foram colhidas e testadas para presença de anticorpos anti-R. rickettsii. Carrapatos retirados das cobaias de todos os grupos foram testados por PCR, a fim de se certificar que estavam infectados por R. rickettsii. De acordo com os resultados obtidos, ninfas não alimentadas de carrapatos A. aureolatum, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 12 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; carrapatos adultos não alimentados, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; e carrapatos adultos infectados por R. rickettsii e pré-alimentados em coelhos por 48 horas, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 minutos, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado, utilizando-se cobaias como modelo experimental. / Rickettsia rickettsii is the causative agent of the most severe rickettsiosis, known in Brazil as Brazilian Spotted Fever (BSF). Tick vectors of R. rickettsii to humans in Brazil are Amblyomma cajennense and Amblyomma aureolatum. The present study determined the minimum feeding period required for A. aureolatum-infected unfed nymphs, unfed adults, and fed adults to transmit infective forms of R. rickettsii to naïve guinea pigs. For this purpose, we used nymphs and adults of a laboratory colony of A. aureolatum, previously shown to be 100% infected by R. rickettsii strain Taiaçu. Infected nymphs were allowed to infest 10 groups of hosts, each containing 2 guinea pigs, with each individual guinea pig receiving 10 infected. After two hours of parasitism (counting from the moment when the first infected nymph attached to the skin), this group had all infected nymphs manually removed and saved for further molecular analysis. After 4 hours of infection, guinea pigs of a second group had all their nymphs similarly removed. This procedure was repeated with the other groups, each at a given number of hours after infestation: 6, 8, 12, 18, 24, 36, and 48h. For an additional group, nymphs were allowed to complete feeding period (96-120h). In another experiment, this whole procedure was performed with adult ticks, being one infected male tick per naïve guinea pig. In a third experiment, adult male ticks were pre-fed on rabbits for 48h before allowing to feed on naive guinea pigs for 1, 3, 5, 10, 20, 40 or 60 minutes, and then for 2 to >48h. Clinical signs and rectal temperature were evaluated daily in each guinea. Blood samples were collected at 21 days after infestation, and tested for presence of anti-R. rickettsii antibodies. All removed ticks in all groups showed to contain rickettsial DNA by PCR. According to the results, unfed nymphs of R. rickettsii-infected A. aureolatum ticks must feed for a minimum of 12 hours to transmit the bacterium to the vertebrate host; unfed R. rickettsii-infected adult ticks must feed for a minimum of 10 hours for transmission to occur, while previously fed adult ticks must feed for a minimum of 10 minutes to transmit R. rickettsii to vertebrate hosts, using guinea pigs as experimental model.
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Tempo mínimo de parasitismo de carrapatos Amblyomma aureolatum infectados, para que ocorra a transmissão de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira, para hospedeiros vertebrados / Minimum feeding period of Rickettsia rickettsii-infected Amblyomma aureolatum ticks to transmit the bacterium to vertebrate hosts

Danilo Gonçalves Saraiva 20 December 2012 (has links)
Rickettsia rickettsii é uma bactéria Gram-negativa, intra-celular obrigatória, causadora de uma grave riquetsiose em humanos, chamada no Brasil de Febre Maculosa Brasileira (FMB). Os carrapatos vetores de R. rickettsii para humanos, conhecidos até o momento no Brasil são Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum. O presente estudo avaliou o tempo mínimo de parasitismo de A. aureolatum (ninfas não-alimentadas, machos adultos em jejum e pré-alimentados), infectadas por R. rickettsii, para que ocorra a transmissão da bactéria para o hospedeiro vertebrado. Para a produção de ninfas infectadas, foi mantida uma colônia de carrapatos em laboratório, infectados por R. rickettsii através de infestação em cobaias (Cavia porcellus) inoculadas por essa bactéria (Cepa Taiaçu). Para os experimentos com as ninfas de A. aureolatum, dividiram-se as cobaias em dez grupos de duas, sendo essas infestadas com dez ninfas cada uma. Após 2 horas da infestação (fixação da primeira ninfa), o primeiro grupo (G1) teve todas suas ninfas removidas. Após 4 horas de infestação, um segundo grupo (G2) de cobaias teve todas suas ninfas removidas de forma semelhante. Este procedimento foi repetido com os demais grupos, cada um em um determinado número de horas após a infestação: após 6 (G3), 8 (G4), 12 (G5), 18 (G6), 24 (G7), 36 (G8) e 48 (G9) horas. Para um último grupo (G10), as ninfas foram deixadas em parasitismo até seu desprendimento natural (cerca de 10 dias). Os experimentos realizados com carrapatos machos adultos em jejum seguiram os mesmos períodos utilizados para as ninfas, para fixação e retirada de carrapatos, assim como o número de cobaias. Nos experimentos com carrapatos machos adultos previamente alimentados - 48 horas em coelhos (Oryctolagus cuniculus), utilizaram-se os períodos de fixação e retirada de carrapatos idênticos aos experimentos anteriores, e além desses foi necessária a utilização de períodos menores de fixação de A. aureolatum, variando entre um minuto e uma hora. As cobaias foram avaliadas clinicamente todos os dias, e sacrificadas 21 dias após a infestação. Amostras de sangue foram colhidas e testadas para presença de anticorpos anti-R. rickettsii. Carrapatos retirados das cobaias de todos os grupos foram testados por PCR, a fim de se certificar que estavam infectados por R. rickettsii. De acordo com os resultados obtidos, ninfas não alimentadas de carrapatos A. aureolatum, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 12 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; carrapatos adultos não alimentados, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; e carrapatos adultos infectados por R. rickettsii e pré-alimentados em coelhos por 48 horas, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 minutos, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado, utilizando-se cobaias como modelo experimental. / Rickettsia rickettsii is the causative agent of the most severe rickettsiosis, known in Brazil as Brazilian Spotted Fever (BSF). Tick vectors of R. rickettsii to humans in Brazil are Amblyomma cajennense and Amblyomma aureolatum. The present study determined the minimum feeding period required for A. aureolatum-infected unfed nymphs, unfed adults, and fed adults to transmit infective forms of R. rickettsii to naïve guinea pigs. For this purpose, we used nymphs and adults of a laboratory colony of A. aureolatum, previously shown to be 100% infected by R. rickettsii strain Taiaçu. Infected nymphs were allowed to infest 10 groups of hosts, each containing 2 guinea pigs, with each individual guinea pig receiving 10 infected. After two hours of parasitism (counting from the moment when the first infected nymph attached to the skin), this group had all infected nymphs manually removed and saved for further molecular analysis. After 4 hours of infection, guinea pigs of a second group had all their nymphs similarly removed. This procedure was repeated with the other groups, each at a given number of hours after infestation: 6, 8, 12, 18, 24, 36, and 48h. For an additional group, nymphs were allowed to complete feeding period (96-120h). In another experiment, this whole procedure was performed with adult ticks, being one infected male tick per naïve guinea pig. In a third experiment, adult male ticks were pre-fed on rabbits for 48h before allowing to feed on naive guinea pigs for 1, 3, 5, 10, 20, 40 or 60 minutes, and then for 2 to >48h. Clinical signs and rectal temperature were evaluated daily in each guinea. Blood samples were collected at 21 days after infestation, and tested for presence of anti-R. rickettsii antibodies. All removed ticks in all groups showed to contain rickettsial DNA by PCR. According to the results, unfed nymphs of R. rickettsii-infected A. aureolatum ticks must feed for a minimum of 12 hours to transmit the bacterium to the vertebrate host; unfed R. rickettsii-infected adult ticks must feed for a minimum of 10 hours for transmission to occur, while previously fed adult ticks must feed for a minimum of 10 minutes to transmit R. rickettsii to vertebrate hosts, using guinea pigs as experimental model.
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Avaliação soroepidemiológica de animais sentinelas para a febre maculosa brasileira e correlação com a fragmentação vegetal na periferia sul da região metropolitana da cidade de São Paulo / Serosurvey on sentinels animals for Brazilian Spotted Fever, and correlation with forest fragmentation on the southern Metropolitan area of the City of São Paulo

Scinachi, Claudia Araujo 19 May 2015 (has links)
A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é uma zoonose que tem como agente patogênico bactérias da espécie Rickettsia rickettsii, que são transmitidas por carrapatos da espécie Amblyomma aureolatum na Região Metropolitana de São Paulo, onde a letalidade da doença pode chegar a 80 por cento . Carrapatos dessa espécie realizam seu ciclo no interior das matas e cães domésticos - principais hospedeiros do estágio adulto desse carrapato em áreas degradadas - podem auxiliar na manutenção do ciclo da doença, ao transferir carrapatos infectados das matas para o ambiente antrópico. Este estudo teve como objetivo, analisar a relação entre fragmentação florestal, e sua possível influência na distribuição da soroprevalência de R. rickettsii em cães domésticos, na zona de contato entre Mata Atlântica e ambiente antrópico. Nove áreas com diferentes perfis ambientais foram selecionadas para o estudo: duas áreas em São Paulo, três áreas em Santo André, duas áreas em São Bernardo do Campo, uma área em Ribeirão Pires e uma área em Diadema. Uma amostra única de sangue foi coletada em trinta cães por área de estudo, num total de 270 cães amostrados. Todas as amostras foram submetidas a teste sorológico de imunofluorescência indireta para determinação do título de anticorpos contra R. rickettsii e todos os cães do estudo foram inspecionados em busca de carrapatos, que quando encontrados, foram levados ao laboratório para devida identificação de espécies e posterior pesquisa de riquétsias por PCR. Os dados de parasitismo por carrapatos em cães foi determinado pelo cálculo de abundância e intensidade parasitaria média. A soroprevalência encontrada variou de 0 a 37 por cento , e quando comparada aos dados ambientais, resultantes de análise multivariada de componentes principais, demonstrou que áreas mais preservadas, com maior área de mata e borda reduzida tem menores chances de ocorrência de casos de FMB do que áreas com área de mata reduzida e grande quantidade de borda. Somente as espécies A. aureolatum e R. sanguineus foram encontradas parasitando os cães do estudo, sendo que nenhum espécime foi considerado reagente na PCR. Os resultados sugerem que existe uma relação entre a soroprevalência de infecção por R. rickettsii em cães e as características de paisagem de cada região. A análise de estrutura de paisagem - parâmetro que pode favorecer a transmissão da bactéria R. rickettsii, uma vez que favorece o contato de cães e carrapatos vetores é uma ferramenta que pode auxiliar na determinação de áreas de maior ou menor risco para ocorrência de casos humanos de FMB, sendo útil na vigilância da doença. / The Brazilian Spotted Fever (BSF) is a zoonotic disease whose pathogen is the bacteria Rickettsia rickettsii, transmitted by Amblyomma aureolatum ticks in the Metropolitan Region of São Paulo, where the lethality of the disease can reach 80 per cent . The life cycle of those tiks occour in the forest and domestic dogs - main hosts of the adult stage of this tick in modify areas - can maintain the disease cycle, transferring infected ticks from the forest to the anthropic environment. This study aimed to analyze the relationship between forest fragmentation and its possible influence on the seroprevalence distribution of R. rickettsii in domestic dogs living at the contact zone between the Atlantic Forest and anthropic environment. Nine areas with different landscape profiles were selected for the study: two areas in São Paulo, three areas in Santo André, two areas in São Bernardo do Campo, an area in Ribeirão Pires and an area in Diadema. A single blood sample was collected in thirty dogs in each study area, with a total of 270 sampled dogs. All samples were submitted to serological test of indirect immunofluorescence to determine the antibodies titers against R. rickettsii, and all study animals were inspected for ticks, that when found, were taken to the laboratory for proper identification of species and further Ricketsia research through PCR reaction. Parasitism data of ticks on dogs was determined by the mean abundance and mean intensity. The seroprevalence found ranged from 0 to 37 per cent , and when compared to environmental data, resulted from the principal component analysis, showed that the most preserved areas, with larger amount of forest and less edge has lower chances of BSF occurrence, than areas with less forest and greather amount of edge. Only the species A. aureolatum and R. sanguineus were found parasitizing the study dogs, and no specimen was considered positive in the PCR reaction. The results suggest a relationship between the seroprevalence of infection with R. rickettsii in dogs and the landscape features on each region. The landscape structure analysis - parameter that can facilitate the transmission of the bacteria R. rickettsii, since it favors the contact between dogs and ticks - can assist in determining areas of higher or lower risk for the occurrence of human cases of BSF, being useful in monitoring the disease.
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Aspectos ecológicos da febre maculosa brasileira em um foco endêmico no Estado de São Paulo / Ecological aspects of Brazilian Spotted Fever in an endemic area in the State of São Paulo

Santos, Adriano Pinter dos 16 March 2007 (has links)
Foi conduzido um estudo sobre a ecologia da Febre Maculosa Brasileira, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, em uma área endêmica, no distrito de Taiaçupeba, Município de Mogi das Cruzes, SP. Para o melhor entendimento de quais animais silvestres são os hospedeiros das formas imaturas do carrapato vetor, Amblyomma aureolatum, foram capturados entre janeiro e dezembro de 2005, 243 animais silvestres em dois fragmentos de mata. Foram utilizadas estações de pitfall para captura de roedores e pequenos didelfídeos e armadilhas tomahawk para captura de Didelphis aurita, além da colocação de redes de neblina (14m x 3m cada) para captura de aves. Os animais foram sacrificados e tiveram sangue, baço e fígado extraídos. O baço de cada animal foi submetido a testes moleculares e bioensaios para pesquisa de bactérias do gênero Rickettsia. Os carrapatos capturados dos animais foram submetidos à identificação taxonômica morfológica ou molecular e à pesquisa de bactérias do gênero Rickettsia. Foram colhidos carrapatos dos gêneros Amblyomma, Haemaphysalis e Ixodes. Imaturos do carrapato Amblyomma aureolatum foram colhidos parasitando três indivíduos da espécie de Passeriforme Pyriglena leucoptera. Não foram encontrados exemplares desta espécie de carrapato parasitando roedores ou didelfídeos. Nenhum animal foi identificado sendo infectado por riquétsias, enquanto que três espécies de riquétsias, sendo duas do grupo da febre maculosa, foram identificadas infectando carrapatos das espécies Amblyomma longirostre, Ixodes aragaoi e Ixodes loricatus. Nenhum carrapato foi encontrado naturalmente infectado com a bactéria R. rickettsii. O estudo mostrou detalhes do ciclo de vida do carrapato A. aureolatum que podem auxiliar o entendimento do ciclo enzoótico da febre maculosa brasileira. / Brazilian Spotted Fever (BSF) is a tick-borne-disease caused by the bacterium Rickettsia rickettsii. An ecological study was conducted in a BSF-endemic area in Taiaçupeba County, Mogi das Cruzes Municipality, State of São Paulo. With the purpose to determine natural hosts of the immature stages of the tick vector Amblyomma aureolatum, a total of 243 wild animals were captured in two fragments of Atlantic Forests between January and December of 2005. Pitfall trap stations were used for capture of rodents and small didelphids while tomahawk traps were used for Didelphis aurita capture. Mist nets (14m x 3m each) were used for bird capture. Captured animals were scarified and blood, spleen and liver were extracted. Spleen samples were submitted to molecular and bioassay tests for rickettsia research. Captured ticks were submitted to morphological or molecular taxonomic identification and to rickettsia research. Ticks from the genera Amblyomma, Haemaphysalis and Ixodes were collected. Immature tick stages of A. Aureolatum were collected on three individuals of the bird species Pyriglena leucoptera, but no other A. Aureolatum tick was found infesting neither rodents or didelphids. No animal was found infected by rickettsiae whereas three rickettsiae, two of them belonging to Spotted Fever Group, were found infecting the ticks Amblyomma longirostre, Ixodes aragaoi and Ixodes loricatus. No tick was found infected by R. Rickettsii, the agent of BSF. The present study revealed details about the A. Aureolatum life cycle in natural conditions, contributing for a better understanding about the enzootic cycle of BSF.
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Aspectos ecológicos da febre maculosa brasileira em um foco endêmico no Estado de São Paulo / Ecological aspects of Brazilian Spotted Fever in an endemic area in the State of São Paulo

Adriano Pinter dos Santos 16 March 2007 (has links)
Foi conduzido um estudo sobre a ecologia da Febre Maculosa Brasileira, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, em uma área endêmica, no distrito de Taiaçupeba, Município de Mogi das Cruzes, SP. Para o melhor entendimento de quais animais silvestres são os hospedeiros das formas imaturas do carrapato vetor, Amblyomma aureolatum, foram capturados entre janeiro e dezembro de 2005, 243 animais silvestres em dois fragmentos de mata. Foram utilizadas estações de pitfall para captura de roedores e pequenos didelfídeos e armadilhas tomahawk para captura de Didelphis aurita, além da colocação de redes de neblina (14m x 3m cada) para captura de aves. Os animais foram sacrificados e tiveram sangue, baço e fígado extraídos. O baço de cada animal foi submetido a testes moleculares e bioensaios para pesquisa de bactérias do gênero Rickettsia. Os carrapatos capturados dos animais foram submetidos à identificação taxonômica morfológica ou molecular e à pesquisa de bactérias do gênero Rickettsia. Foram colhidos carrapatos dos gêneros Amblyomma, Haemaphysalis e Ixodes. Imaturos do carrapato Amblyomma aureolatum foram colhidos parasitando três indivíduos da espécie de Passeriforme Pyriglena leucoptera. Não foram encontrados exemplares desta espécie de carrapato parasitando roedores ou didelfídeos. Nenhum animal foi identificado sendo infectado por riquétsias, enquanto que três espécies de riquétsias, sendo duas do grupo da febre maculosa, foram identificadas infectando carrapatos das espécies Amblyomma longirostre, Ixodes aragaoi e Ixodes loricatus. Nenhum carrapato foi encontrado naturalmente infectado com a bactéria R. rickettsii. O estudo mostrou detalhes do ciclo de vida do carrapato A. aureolatum que podem auxiliar o entendimento do ciclo enzoótico da febre maculosa brasileira. / Brazilian Spotted Fever (BSF) is a tick-borne-disease caused by the bacterium Rickettsia rickettsii. An ecological study was conducted in a BSF-endemic area in Taiaçupeba County, Mogi das Cruzes Municipality, State of São Paulo. With the purpose to determine natural hosts of the immature stages of the tick vector Amblyomma aureolatum, a total of 243 wild animals were captured in two fragments of Atlantic Forests between January and December of 2005. Pitfall trap stations were used for capture of rodents and small didelphids while tomahawk traps were used for Didelphis aurita capture. Mist nets (14m x 3m each) were used for bird capture. Captured animals were scarified and blood, spleen and liver were extracted. Spleen samples were submitted to molecular and bioassay tests for rickettsia research. Captured ticks were submitted to morphological or molecular taxonomic identification and to rickettsia research. Ticks from the genera Amblyomma, Haemaphysalis and Ixodes were collected. Immature tick stages of A. Aureolatum were collected on three individuals of the bird species Pyriglena leucoptera, but no other A. Aureolatum tick was found infesting neither rodents or didelphids. No animal was found infected by rickettsiae whereas three rickettsiae, two of them belonging to Spotted Fever Group, were found infecting the ticks Amblyomma longirostre, Ixodes aragaoi and Ixodes loricatus. No tick was found infected by R. Rickettsii, the agent of BSF. The present study revealed details about the A. Aureolatum life cycle in natural conditions, contributing for a better understanding about the enzootic cycle of BSF.
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Avaliação soroepidemiológica de animais sentinelas para a febre maculosa brasileira e correlação com a fragmentação vegetal na periferia sul da região metropolitana da cidade de São Paulo / Serosurvey on sentinels animals for Brazilian Spotted Fever, and correlation with forest fragmentation on the southern Metropolitan area of the City of São Paulo

Claudia Araujo Scinachi 19 May 2015 (has links)
A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é uma zoonose que tem como agente patogênico bactérias da espécie Rickettsia rickettsii, que são transmitidas por carrapatos da espécie Amblyomma aureolatum na Região Metropolitana de São Paulo, onde a letalidade da doença pode chegar a 80 por cento . Carrapatos dessa espécie realizam seu ciclo no interior das matas e cães domésticos - principais hospedeiros do estágio adulto desse carrapato em áreas degradadas - podem auxiliar na manutenção do ciclo da doença, ao transferir carrapatos infectados das matas para o ambiente antrópico. Este estudo teve como objetivo, analisar a relação entre fragmentação florestal, e sua possível influência na distribuição da soroprevalência de R. rickettsii em cães domésticos, na zona de contato entre Mata Atlântica e ambiente antrópico. Nove áreas com diferentes perfis ambientais foram selecionadas para o estudo: duas áreas em São Paulo, três áreas em Santo André, duas áreas em São Bernardo do Campo, uma área em Ribeirão Pires e uma área em Diadema. Uma amostra única de sangue foi coletada em trinta cães por área de estudo, num total de 270 cães amostrados. Todas as amostras foram submetidas a teste sorológico de imunofluorescência indireta para determinação do título de anticorpos contra R. rickettsii e todos os cães do estudo foram inspecionados em busca de carrapatos, que quando encontrados, foram levados ao laboratório para devida identificação de espécies e posterior pesquisa de riquétsias por PCR. Os dados de parasitismo por carrapatos em cães foi determinado pelo cálculo de abundância e intensidade parasitaria média. A soroprevalência encontrada variou de 0 a 37 por cento , e quando comparada aos dados ambientais, resultantes de análise multivariada de componentes principais, demonstrou que áreas mais preservadas, com maior área de mata e borda reduzida tem menores chances de ocorrência de casos de FMB do que áreas com área de mata reduzida e grande quantidade de borda. Somente as espécies A. aureolatum e R. sanguineus foram encontradas parasitando os cães do estudo, sendo que nenhum espécime foi considerado reagente na PCR. Os resultados sugerem que existe uma relação entre a soroprevalência de infecção por R. rickettsii em cães e as características de paisagem de cada região. A análise de estrutura de paisagem - parâmetro que pode favorecer a transmissão da bactéria R. rickettsii, uma vez que favorece o contato de cães e carrapatos vetores é uma ferramenta que pode auxiliar na determinação de áreas de maior ou menor risco para ocorrência de casos humanos de FMB, sendo útil na vigilância da doença. / The Brazilian Spotted Fever (BSF) is a zoonotic disease whose pathogen is the bacteria Rickettsia rickettsii, transmitted by Amblyomma aureolatum ticks in the Metropolitan Region of São Paulo, where the lethality of the disease can reach 80 per cent . The life cycle of those tiks occour in the forest and domestic dogs - main hosts of the adult stage of this tick in modify areas - can maintain the disease cycle, transferring infected ticks from the forest to the anthropic environment. This study aimed to analyze the relationship between forest fragmentation and its possible influence on the seroprevalence distribution of R. rickettsii in domestic dogs living at the contact zone between the Atlantic Forest and anthropic environment. Nine areas with different landscape profiles were selected for the study: two areas in São Paulo, three areas in Santo André, two areas in São Bernardo do Campo, an area in Ribeirão Pires and an area in Diadema. A single blood sample was collected in thirty dogs in each study area, with a total of 270 sampled dogs. All samples were submitted to serological test of indirect immunofluorescence to determine the antibodies titers against R. rickettsii, and all study animals were inspected for ticks, that when found, were taken to the laboratory for proper identification of species and further Ricketsia research through PCR reaction. Parasitism data of ticks on dogs was determined by the mean abundance and mean intensity. The seroprevalence found ranged from 0 to 37 per cent , and when compared to environmental data, resulted from the principal component analysis, showed that the most preserved areas, with larger amount of forest and less edge has lower chances of BSF occurrence, than areas with less forest and greather amount of edge. Only the species A. aureolatum and R. sanguineus were found parasitizing the study dogs, and no specimen was considered positive in the PCR reaction. The results suggest a relationship between the seroprevalence of infection with R. rickettsii in dogs and the landscape features on each region. The landscape structure analysis - parameter that can facilitate the transmission of the bacteria R. rickettsii, since it favors the contact between dogs and ticks - can assist in determining areas of higher or lower risk for the occurrence of human cases of BSF, being useful in monitoring the disease.
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História natural da rangeliose / Natural history of rangeliosis

Soares, João Fabio 24 April 2014 (has links)
O protozoário Rangelia vitalii, um piroplasma patogênico para cães, foi descrito no inicio do século XX, porém, apenas recentemente, a espécie foi validada por técnicas de biologia molecular. Observações epidemiológicas têm levado a suspeitar que os carrapatos Rhipicephalus sanguineus e Amblyomma aureolatum sejam potenciais vetores de R. vitalii, muito embora, nenhum estudo tenha, até o momento, comprovado o papel de algum carrapato como vetor de R. vitalii. Desta forma, o presente projeto objetiva: 1- Avaliar a transmissão transovariana de R. vitalii em carrapatos das espécies A. aureolatum, R. sanguineus, Amblyomma ovale, Amblyomma tigrinum e Amblyomma cajennense. 2- Avaliar a perpetuação transestadial de R. vitalii em todos os estágios biológicos das espécies citadas acima; 3- Avaliar a capacidade de larvas, ninfas e adultos de A. aureolatum e R. sanguineus em transmitirem o protozoário R. vitalii para cães, durante o parasitismo; 4- Avaliara a presença do agente em canídeos silvestres das espécies Cerdocyon thous e Lycalopex gymnocercus; 5- Avaliar a capacidade de uma fêmea gestante de Canis lupus familiaris em transmitirem de forma vertical o agente; 6- Conhecer as áreas de distribuição da R. vitalii a partir da pesquisa de casos suspeitos; 7- Avaliar as alterações clínicas e hematológicas dos cães infectados, via carrapato ou inoculação. Para tal, cães foram experimentalmente infectados com cepas patogênicas de R. vitalii oriundas do Rio Grande do Sul. Larvas, ninfas e adultos de R. sanguineus, A. aureolatum, A. ovale, A. tigrinum e A. cajennense foram levados a infestar esses cães infectados, e posteriormente, após ecdise ou postura de ovos em incubadora, os estágios biológicos subsequentes foram testados por PCR para presença de DNA de R. viatlii e levados a infestar cães não infectados, a fim de se verificar a transmissão de R. vitalii. Além disso, foi pesquisado a presença de R. vitalii em cães domésticos e canídeos silvestres das regiões Sul e Sudeste. Os resultados obtidos permitiram adquirir uma melhor compreensão da epidemiologia da rangeliose canina, pois além de comprovar a competência vetorial de A. aureolatum para R. vitalii (e a não competência para as demais espécies de carrapatos testadas), ampliou a distribuição geográfica deste agente nas regiões Sul e Sudeste. O estudo também possibilitou relatar uma infecção natural e persistente de um C. thous por R. vitalii. Diferentemente dos cães domésticos, que manifestam severas alterações clínicas e hematológicas decorrentes da infecção por R. vitalii, foi verificado um caso de infecção 8 assintomática em um C. thous, sugerindo um possível papel de reservatório do agente na natureza, uma vez que este canídeo silvestre é o principal hospedeiro silvestre para o carrapato A. aureolatum. A distribuição geográfica dos casos de rangeliose tanto em cães domésticos com em C. thous coincidem com a distribuição geográfica deste vetor. Portanto, esta espécie de carrapato, que já se mostrou capaz de veicular o agente em condições de laboratório, é provavelmente seu vetor em condições naturais. / O protozoan Rangelia vitalii, a pathogenic piroplasmid of dogs, was described in the beginning of the 20th century; however, only recently this piroplasm species was validated through molecular analysis. Epidemiological observations have implicated the ticks Rhipicephalus sanguineus and Amblyomma aureolatum as potential vectors of R. vitalii, although no tick species has been proved to be a competent vector. Therefore, the present study aimed: 1- to evaluate transovarial transmission of R. vitalii in the tick species A. aureolatum, R. sanguineus, Amblyomma ovale, Amblyomma tigrinum and Amblyomma cajennense. 2- to evaluate transstadial perpetuation of R. vitalii among the post embryonic stages of the tick species mentioned above; 3- to evaluate the competence of larvae, nymphs, and adults of A. aureolatum and R. sanguineus to transmit the protozoan R. vitalii to dogs during parasitism; 4- to evaluate natural infection by R. vitalii in the wild canids Cerdocyon thous and Lycalopex gymnocercus; 5- to evaluate vertical transmission of R. vitalii in a pregnant female of Canis lupus familiaris; 6- to expand the distribution area of R. vitalii by searching the agent in canine clinical cases; and, 7- to evaluate clinical and hematological alterations in dogs that were infected via tick parasitism or direct inoculation. In this regard, domestic dogs were experimentally infected with pathogenic strains of R. vitalii from the state of Rio Grande do Sul, southern Brazil. Larvae, nymphs, and adults of R. sanguineus, A. aureolatum, A. ovale, A. tigrinum and A. cajennense were allowed to feed on these infected dogs, and subsequently allowed to molt or egg laying within an incubator. Part of the molted ticks or hatched larvae was tested by PCR for the presence of R. vitalii DNA, and the other part was allowed to feed on susceptible dogs, in order to verify R. vitalii transmission through tick feeding. In addition, natural infection by R. vitalii was tested in domestic dogs and wild canids from Southern and Southeastern regions of Brazil. The results contributed to a better understand of the epidemiology of canine rangeliosis, as the vector competence of R. vitalii by A. aureolatum was demonstrated (at the same time, vector incompetence was shown for the other species tested), and the geographic distribution of R. vitalii was expanded in the Southern and Southeastern regions of Brazil. In addition, natural infection by R. vitalii was verified for the first time in wild canids (C. thous) from different areas. In contrast to 10 domestic dogs, which usually developed severe clinical rangeliosis with marked hematological alterations, an assymptomatic case was observed in a naturally infected C. thous, suggesting a possible reservoir role, since this wild canid is a natural host of A. aureolatum. The geographic distribution of the natural cases of rangeliosis, either on domestic dogs or C. thous coincides with the geographic distribution of A. aureolatum, which should be considered as the main vector of R. vitalii under natural conditions.
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História natural da rangeliose / Natural history of rangeliosis

João Fabio Soares 24 April 2014 (has links)
O protozoário Rangelia vitalii, um piroplasma patogênico para cães, foi descrito no inicio do século XX, porém, apenas recentemente, a espécie foi validada por técnicas de biologia molecular. Observações epidemiológicas têm levado a suspeitar que os carrapatos Rhipicephalus sanguineus e Amblyomma aureolatum sejam potenciais vetores de R. vitalii, muito embora, nenhum estudo tenha, até o momento, comprovado o papel de algum carrapato como vetor de R. vitalii. Desta forma, o presente projeto objetiva: 1- Avaliar a transmissão transovariana de R. vitalii em carrapatos das espécies A. aureolatum, R. sanguineus, Amblyomma ovale, Amblyomma tigrinum e Amblyomma cajennense. 2- Avaliar a perpetuação transestadial de R. vitalii em todos os estágios biológicos das espécies citadas acima; 3- Avaliar a capacidade de larvas, ninfas e adultos de A. aureolatum e R. sanguineus em transmitirem o protozoário R. vitalii para cães, durante o parasitismo; 4- Avaliara a presença do agente em canídeos silvestres das espécies Cerdocyon thous e Lycalopex gymnocercus; 5- Avaliar a capacidade de uma fêmea gestante de Canis lupus familiaris em transmitirem de forma vertical o agente; 6- Conhecer as áreas de distribuição da R. vitalii a partir da pesquisa de casos suspeitos; 7- Avaliar as alterações clínicas e hematológicas dos cães infectados, via carrapato ou inoculação. Para tal, cães foram experimentalmente infectados com cepas patogênicas de R. vitalii oriundas do Rio Grande do Sul. Larvas, ninfas e adultos de R. sanguineus, A. aureolatum, A. ovale, A. tigrinum e A. cajennense foram levados a infestar esses cães infectados, e posteriormente, após ecdise ou postura de ovos em incubadora, os estágios biológicos subsequentes foram testados por PCR para presença de DNA de R. viatlii e levados a infestar cães não infectados, a fim de se verificar a transmissão de R. vitalii. Além disso, foi pesquisado a presença de R. vitalii em cães domésticos e canídeos silvestres das regiões Sul e Sudeste. Os resultados obtidos permitiram adquirir uma melhor compreensão da epidemiologia da rangeliose canina, pois além de comprovar a competência vetorial de A. aureolatum para R. vitalii (e a não competência para as demais espécies de carrapatos testadas), ampliou a distribuição geográfica deste agente nas regiões Sul e Sudeste. O estudo também possibilitou relatar uma infecção natural e persistente de um C. thous por R. vitalii. Diferentemente dos cães domésticos, que manifestam severas alterações clínicas e hematológicas decorrentes da infecção por R. vitalii, foi verificado um caso de infecção 8 assintomática em um C. thous, sugerindo um possível papel de reservatório do agente na natureza, uma vez que este canídeo silvestre é o principal hospedeiro silvestre para o carrapato A. aureolatum. A distribuição geográfica dos casos de rangeliose tanto em cães domésticos com em C. thous coincidem com a distribuição geográfica deste vetor. Portanto, esta espécie de carrapato, que já se mostrou capaz de veicular o agente em condições de laboratório, é provavelmente seu vetor em condições naturais. / O protozoan Rangelia vitalii, a pathogenic piroplasmid of dogs, was described in the beginning of the 20th century; however, only recently this piroplasm species was validated through molecular analysis. Epidemiological observations have implicated the ticks Rhipicephalus sanguineus and Amblyomma aureolatum as potential vectors of R. vitalii, although no tick species has been proved to be a competent vector. Therefore, the present study aimed: 1- to evaluate transovarial transmission of R. vitalii in the tick species A. aureolatum, R. sanguineus, Amblyomma ovale, Amblyomma tigrinum and Amblyomma cajennense. 2- to evaluate transstadial perpetuation of R. vitalii among the post embryonic stages of the tick species mentioned above; 3- to evaluate the competence of larvae, nymphs, and adults of A. aureolatum and R. sanguineus to transmit the protozoan R. vitalii to dogs during parasitism; 4- to evaluate natural infection by R. vitalii in the wild canids Cerdocyon thous and Lycalopex gymnocercus; 5- to evaluate vertical transmission of R. vitalii in a pregnant female of Canis lupus familiaris; 6- to expand the distribution area of R. vitalii by searching the agent in canine clinical cases; and, 7- to evaluate clinical and hematological alterations in dogs that were infected via tick parasitism or direct inoculation. In this regard, domestic dogs were experimentally infected with pathogenic strains of R. vitalii from the state of Rio Grande do Sul, southern Brazil. Larvae, nymphs, and adults of R. sanguineus, A. aureolatum, A. ovale, A. tigrinum and A. cajennense were allowed to feed on these infected dogs, and subsequently allowed to molt or egg laying within an incubator. Part of the molted ticks or hatched larvae was tested by PCR for the presence of R. vitalii DNA, and the other part was allowed to feed on susceptible dogs, in order to verify R. vitalii transmission through tick feeding. In addition, natural infection by R. vitalii was tested in domestic dogs and wild canids from Southern and Southeastern regions of Brazil. The results contributed to a better understand of the epidemiology of canine rangeliosis, as the vector competence of R. vitalii by A. aureolatum was demonstrated (at the same time, vector incompetence was shown for the other species tested), and the geographic distribution of R. vitalii was expanded in the Southern and Southeastern regions of Brazil. In addition, natural infection by R. vitalii was verified for the first time in wild canids (C. thous) from different areas. In contrast to 10 domestic dogs, which usually developed severe clinical rangeliosis with marked hematological alterations, an assymptomatic case was observed in a naturally infected C. thous, suggesting a possible reservoir role, since this wild canid is a natural host of A. aureolatum. The geographic distribution of the natural cases of rangeliosis, either on domestic dogs or C. thous coincides with the geographic distribution of A. aureolatum, which should be considered as the main vector of R. vitalii under natural conditions.

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