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A ciência política norte-americana e o comportamentalismo : uma análise dos discursos presidenciais da American Political Science AssociationMörschbächer, Melina January 2014 (has links)
O presente trabalho faz uma análise do período formativo da Ciência Política nos Estados Unidos, com o objetivo de mostrar que o ideal científico que caracterizaria o Comportamentalismo como paradigma hegemônico da disciplina nos anos 1950-1970 já estavam presentes desde a fundação da American Polítical Science Association [APSA], em 1903. Portanto, a chamada “revolução comportamentalista” não foi um movimento abrupto e repentino, mas sim o resultado de uma longa disputa teórico e metodológica que se travou no interior da APSA, especialmente nas páginas de sua principal revista, a American Political Science Review [APSR]. Neste sentido, o argumento defendido neste estudo é o de que o conjunto de características que passaram a definir o Comportamentalismo já estava sendo debatido e gestado desde o início do século XX. Do ponto de vista teórico, o estudo adota a perspectiva institucional histórica, focando na formação institucional da APSA, mas também recorre a conceitos centrais da abordagem de Thomas Kuhn, tais como as concepções de paradigma, de ciência normal e revolução científica. O material analisado abrange dados bibliográfico-documentais, os discursos oficiais dos presidentes da APSA, de 1903 a 1969, e bibliografia primária [textos de debate teórico-metodológico publicados na APSR] e secundária [textos sobre a história da disciplina]. Os documentos e textos secundários são analisados por meio de interpretação documental; os discursos presidenciais são examinados por meio da técnica de análise de conteúdo. Neste último caso, a intenção era detectar a defesa do ideal científico [método e abordagem] e alguma postura científica para a Ciência Política. Os resultados dão suporte ao argumento central, qual seja, que as diretrizes científicas preconizadas pelo Comportamentalismo foram apresentadas muito antes do período de hegemonia reconhecido pela literatura especializada. / The present work analyses the period of formation of Political Science in the United States, aiming to show that the scientific ideal that would characterize Behavioralism as a hegemonic paradigm in the discipline between 1950-1970 was already present since the foundation of the American Political Science Association [APSA] in 1903. Hence, the so called "Behavioralist Revolution" was not an abrupt and sudden event, but rather the result of a long theoretical and methodological controversy within APSA, especially through its main publication, the American Political Science Review [APSR]. Therefore, this work defends the argument that the defining characteristics of Behavioralism had already been discussed and generated in the beginning of the 20th century. From a theoretical point of view, this work adopts a historical-institutionalist perspective, focusing in APSA's institutional formation, but also mobilizes central concepts from Thomas Kuhn's approach to the philosophy of science, such as paradigm, normal science and scientific revolution. The material hereby analyzed encompasses bibliographical-documental data, APSA's official presidential addresses from 1903 to 1969, and primary bibliography [texts on theoretical-methodological debates published in APSR] and secondary [texts on the History of the discipline]. Documents and secondary texts are analyzed through documental interpretation; presidential addresses are examined through the technique of content analysis. As for the latter, the goal was to identify the defense of a scientific ideal [method and approach] and a scientific position to Political Science. The results support the central argument that the scientific guidelines professed by Behavioralism were already present much earlier than the period of its hegemony as defined by specialized literature on the issue.
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A ciência política norte-americana e o comportamentalismo : uma análise dos discursos presidenciais da American Political Science AssociationMörschbächer, Melina January 2014 (has links)
O presente trabalho faz uma análise do período formativo da Ciência Política nos Estados Unidos, com o objetivo de mostrar que o ideal científico que caracterizaria o Comportamentalismo como paradigma hegemônico da disciplina nos anos 1950-1970 já estavam presentes desde a fundação da American Polítical Science Association [APSA], em 1903. Portanto, a chamada “revolução comportamentalista” não foi um movimento abrupto e repentino, mas sim o resultado de uma longa disputa teórico e metodológica que se travou no interior da APSA, especialmente nas páginas de sua principal revista, a American Political Science Review [APSR]. Neste sentido, o argumento defendido neste estudo é o de que o conjunto de características que passaram a definir o Comportamentalismo já estava sendo debatido e gestado desde o início do século XX. Do ponto de vista teórico, o estudo adota a perspectiva institucional histórica, focando na formação institucional da APSA, mas também recorre a conceitos centrais da abordagem de Thomas Kuhn, tais como as concepções de paradigma, de ciência normal e revolução científica. O material analisado abrange dados bibliográfico-documentais, os discursos oficiais dos presidentes da APSA, de 1903 a 1969, e bibliografia primária [textos de debate teórico-metodológico publicados na APSR] e secundária [textos sobre a história da disciplina]. Os documentos e textos secundários são analisados por meio de interpretação documental; os discursos presidenciais são examinados por meio da técnica de análise de conteúdo. Neste último caso, a intenção era detectar a defesa do ideal científico [método e abordagem] e alguma postura científica para a Ciência Política. Os resultados dão suporte ao argumento central, qual seja, que as diretrizes científicas preconizadas pelo Comportamentalismo foram apresentadas muito antes do período de hegemonia reconhecido pela literatura especializada. / The present work analyses the period of formation of Political Science in the United States, aiming to show that the scientific ideal that would characterize Behavioralism as a hegemonic paradigm in the discipline between 1950-1970 was already present since the foundation of the American Political Science Association [APSA] in 1903. Hence, the so called "Behavioralist Revolution" was not an abrupt and sudden event, but rather the result of a long theoretical and methodological controversy within APSA, especially through its main publication, the American Political Science Review [APSR]. Therefore, this work defends the argument that the defining characteristics of Behavioralism had already been discussed and generated in the beginning of the 20th century. From a theoretical point of view, this work adopts a historical-institutionalist perspective, focusing in APSA's institutional formation, but also mobilizes central concepts from Thomas Kuhn's approach to the philosophy of science, such as paradigm, normal science and scientific revolution. The material hereby analyzed encompasses bibliographical-documental data, APSA's official presidential addresses from 1903 to 1969, and primary bibliography [texts on theoretical-methodological debates published in APSR] and secondary [texts on the History of the discipline]. Documents and secondary texts are analyzed through documental interpretation; presidential addresses are examined through the technique of content analysis. As for the latter, the goal was to identify the defense of a scientific ideal [method and approach] and a scientific position to Political Science. The results support the central argument that the scientific guidelines professed by Behavioralism were already present much earlier than the period of its hegemony as defined by specialized literature on the issue.
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A ciência política norte-americana e o comportamentalismo : uma análise dos discursos presidenciais da American Political Science AssociationMörschbächer, Melina January 2014 (has links)
O presente trabalho faz uma análise do período formativo da Ciência Política nos Estados Unidos, com o objetivo de mostrar que o ideal científico que caracterizaria o Comportamentalismo como paradigma hegemônico da disciplina nos anos 1950-1970 já estavam presentes desde a fundação da American Polítical Science Association [APSA], em 1903. Portanto, a chamada “revolução comportamentalista” não foi um movimento abrupto e repentino, mas sim o resultado de uma longa disputa teórico e metodológica que se travou no interior da APSA, especialmente nas páginas de sua principal revista, a American Political Science Review [APSR]. Neste sentido, o argumento defendido neste estudo é o de que o conjunto de características que passaram a definir o Comportamentalismo já estava sendo debatido e gestado desde o início do século XX. Do ponto de vista teórico, o estudo adota a perspectiva institucional histórica, focando na formação institucional da APSA, mas também recorre a conceitos centrais da abordagem de Thomas Kuhn, tais como as concepções de paradigma, de ciência normal e revolução científica. O material analisado abrange dados bibliográfico-documentais, os discursos oficiais dos presidentes da APSA, de 1903 a 1969, e bibliografia primária [textos de debate teórico-metodológico publicados na APSR] e secundária [textos sobre a história da disciplina]. Os documentos e textos secundários são analisados por meio de interpretação documental; os discursos presidenciais são examinados por meio da técnica de análise de conteúdo. Neste último caso, a intenção era detectar a defesa do ideal científico [método e abordagem] e alguma postura científica para a Ciência Política. Os resultados dão suporte ao argumento central, qual seja, que as diretrizes científicas preconizadas pelo Comportamentalismo foram apresentadas muito antes do período de hegemonia reconhecido pela literatura especializada. / The present work analyses the period of formation of Political Science in the United States, aiming to show that the scientific ideal that would characterize Behavioralism as a hegemonic paradigm in the discipline between 1950-1970 was already present since the foundation of the American Political Science Association [APSA] in 1903. Hence, the so called "Behavioralist Revolution" was not an abrupt and sudden event, but rather the result of a long theoretical and methodological controversy within APSA, especially through its main publication, the American Political Science Review [APSR]. Therefore, this work defends the argument that the defining characteristics of Behavioralism had already been discussed and generated in the beginning of the 20th century. From a theoretical point of view, this work adopts a historical-institutionalist perspective, focusing in APSA's institutional formation, but also mobilizes central concepts from Thomas Kuhn's approach to the philosophy of science, such as paradigm, normal science and scientific revolution. The material hereby analyzed encompasses bibliographical-documental data, APSA's official presidential addresses from 1903 to 1969, and primary bibliography [texts on theoretical-methodological debates published in APSR] and secondary [texts on the History of the discipline]. Documents and secondary texts are analyzed through documental interpretation; presidential addresses are examined through the technique of content analysis. As for the latter, the goal was to identify the defense of a scientific ideal [method and approach] and a scientific position to Political Science. The results support the central argument that the scientific guidelines professed by Behavioralism were already present much earlier than the period of its hegemony as defined by specialized literature on the issue.
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