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AnÃforas Indiretas: uma RediscussÃo dos CritÃrios ClassificatÃrios / Indirect Anaphors: a Rediscussion about Classificatory CriteriaAntÃnia Suele de Souza Alves Pereira 03 December 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / nÃo hà / Neste trabalho, abordamos as anÃforas indiretas e associativas, fazendo uma rediscussÃo dos
critÃrios classificatÃrios desses tipos de anÃfora. Analisamos o fenÃmeno anafÃrico, indo alÃm
do que à determinado nas classificaÃÃes encontradas. Observamos que considerar apenas o
aspecto formal como fator definicional ou distintivo das anÃforas indiretas e associativas Ã
insuficiente para descrever um fenÃmeno tÃo amplo quanto o anafÃrico. Temos como objetivo
comprovar que o que distingue uma anÃfora da outra sÃo os nÃveis de inferÃncia realizados nas
suas realizaÃÃes/interpretaÃÃes. Para embasar a tese de que nÃo hà uma classificaÃÃo bipolar
de anÃfora indireta e anÃfora associativa, utilizamos como base teÃrica a Teoria da
Acessibilidade, de Ariel (1996, 1998, 2001), por considerarmos o aspecto cognitivo do
processo anafÃrico o mais relevante. Argumentamos que o que ocorre nas diferentes formas
existentes de tais expressÃes anafÃricas sÃo nÃveis diferentes de inferenciaÃÃo, estabelecendo,
de acordo com o percurso cognitivo feito para a interpretaÃÃo da anÃfora, uma escalaridade, e
nÃo uma distinÃÃo. Utilizamos como procedimentos metodolÃgicos a anÃlise das definiÃÃes e
dos critÃrios dados pelos autores para diferenciar uma anÃfora indireta de uma associativa; a
verificaÃÃo dos aspectos relevantes nessas definiÃÃes e a reconsideraÃÃo dos conceitos e dos
exemplos da literatura sobre o assunto a partir da Teoria da Acessibilidade, enfatizando os
aspectos cognitivo e interacional na realizaÃÃo e/ou interpretaÃÃo de uma anÃfora.
Constatamos que nÃo à a forma que distingue tais expressÃes, mas, sim, os aspectos
sociocognitivos interacionais, o que trouxe um alargamento nos critÃrios que devem ser
considerados para a classificaÃÃo das anÃforas. / In this study we work with indirect and associative anaphors, making a rediscussion of its
classificatory criteria. We analyze the anaphoric phenomenon, going beyond what is
determined in the found classification. We observed that considering only the formal aspect as
a definition or a distinctive factor of indirect and associative anaphors is insufficient to
describe such a wide phenomenon as the anaphoric one is. Our aims are to prove that what
distinguishes one anaphor from the other are the levels of inference which are applied in its
realizations/interpretations. To support the thesis that there is no bipolar classification
between indirect and associate anaphors, we use the Theory of Accessibility (ARIEL, 1996,
1998, 2001), because we consider the cognitive aspect of the anaphoric process as the most
important one. We argue that what happens in the different existent forms of these anaphoric
expressions are different levels of inferentiation, establishing a scale, and not a distinction,
according to the cognitive course which is done to interpret the anaphor. Our methodological
procedures are the analyzes of the definitions and the criteria used by the authors to differ one
indirect anaphor from an associative one; the verification of relevant aspects in these
definitions; and the reconsideration of the concepts and examples of the literature about this
theme based on the Theory of Accessibility, emphasizing the cognitive and interactional
aspects in the realization/interpretation of an anaphor. We conclude that the form does not
distinguish those expressions, but the interactional sociocognitive aspects, which brought an
expansion of the criteria that must be considered in the anaphor classification.
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