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Anáfora associativa : algumas questões

Martins, Maria Cândida Cantiga Esteves dos Reis January 2001 (has links)
Nesta dissertação sobre Anáfora Associativa, descreve-se a génese do fenómeno analisando-se as duas teses dominantes, a léxico -esteotípica e a discursiva-cognitiva. com o intuito de enquadrar o fenómeno geral, foram tratadas questões aparentadas, nomeadamente, referência/sentido Deixis, Anáfora correferencial e Anáfora indirecta. É discutido o acesso ao "antecedente" e o processo inferencial. Foi analisado um Corpus constituído por 8 textos no qual se tratou o fenómeno da anáfora Associativa envolvendo nominais derivados e nomes com modificadores. Na sequência dessa análise propõe-se uma perspectiva léxico-discursiva na medida em que num texto os nexos a priori e a posteriori advêm do léxico mas também do discurso.
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Anáforas indiretas: uma rediscussão dos critérios classificatórios / Indirect anaphors: a rediscussion about classificatory criteria

Alves, Antonia Suele de Sousa January 2009 (has links)
ALVES, Antonia Suele de Sousa. Anáforas indiretas: uma rediscussão dos critérios classificatórios. 2009. 116f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2012-06-25T12:38:15Z No. of bitstreams: 1 2009_diss_ASDESAlves.pdf: 1082136 bytes, checksum: efb36fff2a0d4fa4eb452d61db6af49c (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-06-28T11:55:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_diss_ASDESAlves.pdf: 1082136 bytes, checksum: efb36fff2a0d4fa4eb452d61db6af49c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-28T11:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_diss_ASDESAlves.pdf: 1082136 bytes, checksum: efb36fff2a0d4fa4eb452d61db6af49c (MD5) Previous issue date: 2009 / In this study we work with indirect and associative anaphors, making a rediscussion of its classificatory criteria. We analyze the anaphoric phenomenon, going beyond what is determined in the found classification. We observed that considering only the formal aspect as a definition or a distinctive factor of indirect and associative anaphors is insufficient to describe such a wide phenomenon as the anaphoric one is. Our aims are to prove that what distinguishes one anaphor from the other are the levels of inference which are applied in its realizations/interpretations. To support the thesis that there is no bipolar classification between indirect and associate anaphors, we use the Theory of Accessibility (ARIEL, 1996, 1998, 2001), because we consider the cognitive aspect of the anaphoric process as the most important one. We argue that what happens in the different existent forms of these anaphoric expressions are different levels of inferentiation, establishing a scale, and not a distinction, according to the cognitive course which is done to interpret the anaphor. Our methodological procedures are the analyzes of the definitions and the criteria used by the authors to differ one indirect anaphor from an associative one; the verification of relevant aspects in these definitions; and the reconsideration of the concepts and examples of the literature about this theme based on the Theory of Accessibility, emphasizing the cognitive and interactional aspects in the realization/interpretation of an anaphor. We conclude that the form does not distinguish those expressions, but the interactional sociocognitive aspects, which brought an expansion of the criteria that must be considered in the anaphor classification. / Neste trabalho, abordamos as anáforas indiretas e associativas, fazendo uma rediscussão dos critérios classificatórios desses tipos de anáfora. Analisamos o fenômeno anafórico, indo além do que é determinado nas classificações encontradas. Observamos que considerar apenas o aspecto formal como fator definicional ou distintivo das anáforas indiretas e associativas é insuficiente para descrever um fenômeno tão amplo quanto o anafórico. Temos como objetivo comprovar que o que distingue uma anáfora da outra são os níveis de inferência realizados nas suas realizações/interpretações. Para embasar a tese de que não há uma classificação bipolar de anáfora indireta e anáfora associativa, utilizamos como base teórica a Teoria da Acessibilidade, de Ariel (1996, 1998, 2001), por considerarmos o aspecto cognitivo do processo anafórico o mais relevante. Argumentamos que o que ocorre nas diferentes formas existentes de tais expressões anafóricas são níveis diferentes de inferenciação, estabelecendo, de acordo com o percurso cognitivo feito para a interpretação da anáfora, uma escalaridade, e não uma distinção. Utilizamos como procedimentos metodológicos a análise das definições e dos critérios dados pelos autores para diferenciar uma anáfora indireta de uma associativa; a verificação dos aspectos relevantes nessas definições e a reconsideração dos conceitos e dos exemplos da literatura sobre o assunto a partir da Teoria da Acessibilidade, enfatizando os aspectos cognitivo e interacional na realização e/ou interpretação de uma anáfora. Constatamos que não é a forma que distingue tais expressões, mas, sim, os aspectos sociocognitivos interacionais, o que trouxe um alargamento nos critérios que devem ser considerados para a classificação das anáforas.

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