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Gênero e diversidade na escola: multiletramentos em aulas de língua portuguesa.

Orlando, Andréia Fernanda 05 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:55:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andreia.pdf: 2540655 bytes, checksum: 3d314b5af06609df0dd7bb3a93327bd8 (MD5) Previous issue date: 2013-12-05 / El mundo contemporáneo impone a las personas una enorme variedad de exigencias lingüísticas y eso acaba multiplicando la gama de prácticas sociales y géneros que en él circulan. Ante esas exigencias, la escuela sería la mayor responsable por, de una u otra manera, preparar la(el) alumna(o) para actuar lingüísticamente, y de modo crítico/reflexivo, en las más diversas situaciones sociales (ROJO, 2012). Para dar abasto de esos cambios sociales, Bill Cope y Mary Kalantzis, junto a las(los) otras(os) teóricas(os) de los nuevos letramentos, proponen una enseñanza de lenguas basada en la perspectiva de los multiletramentos, un proyecto educacional que busca abarcar las transformaciones del mundo social, vislumbrando una educación involucrada a las contingencias y dinamismo de la sociedad (MONTE MÓR, 2012). Con base en ello, he realizado, en este estudio, una investigación intervencionista, que compactó de los principios de la teoría de los multiletramentos. A partir de lecturas, surgieron los cuestionamientos rectores de esta investigación: ¿Cuál es la comprensión de las(los) alumnas(os) del primer y tercer año de la enseñanza media, del sector privado de enseñanza de una ciudad de pequeño porte del Oeste de Paraná, acerca de la(s) relaciones/diversidad/identidades de género?; ¿Cómo las(los) alumnas(os) reaccionan ante la cuestión de la(s) relaciones/diversidad/identidades de género, sobre el abordaje de la teoría de los multiletramentos, a través del uso de un vídeo?; ¿Cuáles son las percepciones de las(los) discentes acerca de la aplicación de una secuencia didáctica (SD) sobre la temática propuesta? Para contestar a esas preguntas, este estudio objetivó buscar datos para verificar el entendimiento de las(os) estudiantes acerca de la cuestión de la(s) relaciones/diversidad/identidades de género y para analizar las reacciones de las(os) alumnas(os) ante a una secuencia didáctica que enfoca la temática en cuestión. Se trata de un vídeo que, junto a los otros géneros textuales, compone una SD elaborada por mí con la finalidad de trabajar esa cuestión de género. La SD dio origen a un último objetivo de investigación que es el de reflexionar sobre las percepciones que ellas(ellos) tuvieron de mi trabajo en clase. Como el estudio ocurrió en una realidad específica y con un pequeño grupo, la opción fue realizar un estudio de caso de tipo etnográfico en la educación. Para eso fueron utilizados varios instrumentos de generación de datos, a saber: cuestionario, diario de campo, el vídeo antes citado y entrevista. Para discutir sobre los nuevos letramentos, traje como aporte teórico Cope y Kalantzis (2000; 2006; 2008), Silva (2011) y Rojo (2012). Para reflexionar sobre identidades, formación de profesoras(es) e identidades de género me basé, principalmente, en Louro (2000), Moita Lopes (2002), Hall (2002), Ferreira (2006) y Auad (2006a; 2006b). Como resultados, obtuve que, en su mayoría, las(los) alumnas(os) no tienen claro qué son las identidades y el género de una persona y que, en principio, bajo una visión superficial, no admitieron la existencia del machismo en la sociedad contemporánea. Concluyo, sin embargo, que el trabajo bajo el sesgo de los multiletramentos permitió despertar una mirada más crítica y reflexiva en mis alumnas(os), ya que fueron estimuladas(os) a actuar sobre su propio conocimiento, sobre sus visiones de mundo y sobre sus comportamientos, bien como a comprender y agenciar sus roles en la contemporaneidad. / O mundo contemporâneo impõe às pessoas uma enorme variedade de exigências linguísticas e isso acaba por multiplicar a gama de práticas sociais e de gêneros que nele circulam. Diante dessas exigências, a escola seria a maior responsável por, de uma forma ou de outra, preparar a(o) aluna(o) para atuar linguisticamente, e de modo crítico/reflexivo, nas mais diversas situações sociais (ROJO, 2012). Para dar conta dessas mudanças sociais, Bill Cope e Mary Kalantzis (2006), junto às(aos) demais teóricas(os) dos novos letramentos, propõem um ensino de línguas pautado na perspectiva dos multiletramentos, em projeto educacional que procure abarcar as transformações do mundo social, vislumbrando uma educação atrelada às contingências e à dinamicidade da sociedade (MONTE MÓR, 2012). Com base nisso, realizei, neste estudo, uma pesquisa intervencionista baseada nos princípios da teoria dos multiletramentos. A partir de leituras, surgiram os questionamentos norteadores da investigação: Qual é a compreensão das(os) alunas(os) do primeiro e terceiro anos do ensino médio, da rede particular de ensino de uma cidade de pequeno porte do Oeste do Paraná, a respeito da questão da(s) relações/diversidade/identidades de gênero?; Como as(os) alunas(os) reagem frente à questão das relações/diversidade/identidades de gênero, sob a abordagem da teoria dos multiletramentos, por meio do uso de um vídeo?; Quais são as percepções das(os) alunas(os) acerca da aplicação de uma sequência didática sobre a temática levantada? Para responder a essas perguntas, a pesquisa objetivou buscar dados para verificar o entendimento de alunas(os) acerca da questão da(s) relações/diversidade/identidades de gênero e para analisar as reações das(os) estudantes diante de uma sequência didática que enfoca a temática em questão. Trata-se de um vídeo que, junto com outros gêneros textuais, compõe uma SD elaborada por mim com a finalidade de trabalhar essa questão de gênero. A SD deu origem a um último objetivo de pesquisa que é o de refletir sobre as percepções que elas(es) tiveram do meu trabalho em sala de aula. Como o estudo ocorreu em uma realidade específica e com um pequeno grupo, a opção foi realizar um estudo de caso do tipo etnográfico na educação. Para isso foram utilizados vários instrumentos de geração de dados, a saber: questionário, diário de campo, o vídeo citado acima e entrevista. Para discutir a respeito dos novos letramentos, trouxe como aporte teórico Cope e Kalantzis (2000; 2006; 2008), Silva (2011) e Rojo (2012). Já para refletir sobre identidades, formação de professoras(es) e identidades de gênero me pautei, principalmente, em Louro (2000), Moita Lopes (2002), Hall (2002), Ferreira (2006) e Auad (2006a; 2006b). Como resultado, obtive que, em sua maioria, as(os) alunas(os) não têm claro o que são as identidades e o gênero de uma pessoa e que, a princípio, sob uma visão superficial, não admitiram a existência do machismo na sociedade contemporânea. Concluo, porém, que o trabalho sob o viés dos multiletramentos permite despertar um olhar mais crítico e reflexivo nas(os) alunas(os), uma vez que foram estimuladas(os) a atuar sobre o seu próprio conhecimento, sobre as suas visões de mundo e sobre os seus comportamentos, bem como a compreender e a agenciar os seus papéis na contemporaneidade.

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