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Desenvolvimento de Metodologia Bayesiana de Análise Quantitativa de Risco Para Terminais Offshore de Gnl: Aplicação Para o Porto de Suape

RAMOS, Marilia Abílio 01 1900 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-11T13:11:46Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_marilia_ramos.pdf: 2300756 bytes, checksum: 936614d37757f514c0f1075abf9b0d1d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T13:11:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_marilia_ramos.pdf: 2300756 bytes, checksum: 936614d37757f514c0f1075abf9b0d1d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-01 / ANP / O uso do Gás Natural Liquefeito – GNL tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas, refletindo uma transição do Gás Natural, que passou de subproduto indesejável da exploração de petróleo a promissora fonte de energia. O GNL é obtido através da liquefação do gás natural e apresenta diversas características favoráveis, entre elas a facilidade no transporte e armazenamento. A estocagem, regaseificação e envio do GNL aos consumidores finais é feita em terminais de armazenamento e regaseificação, que podem ser onshore ou offshore – sendo esse último uma tendência mundial. Por causa da natureza inflamável do metano, em caso de acidentes com vazamento de GNL esses terminais podem oferecer perigo às comunidades próximas a eles, tais como incêndio da poça de GNL formada ou da nuvem proveniente da evaporação da poça. Nesse contexto, é essencial a realização da Análise Quantitativa de Risco sobre os terminais, de forma a avaliar os riscos aos quais estão expostas as comunidades vizinhas e se estes estão dentro do estabelecido pelas normas em vigor. Para cálculo do risco é necessária a quantificação das consequências do acidente e de sua frequência. Entretanto, no caso de indústrias relativamente recentes, como do GNL, os dados de frequência de acidentes e falhas de equipamentos são esparsos, não sendo estatisticamente confiáveis. A análise Bayesiana tem se mostrado uma excelente ferramenta para lidar com este tipo de situação, pois permite o uso de dados específicos da planta estudada juntamente com informações obtidas em outras indústrias, com mais tempo de existência e portanto dados de taxas de falha de aquipamentos mais confiáveis. Além disso, a análise Bayesiana pode fazer uso de dados empíricos e opiniões de especialistas como evidências para atualização da estimativa inicial da frequência. Como os dados obtidos nos bancos de dados são provenientes de diversas indústrias, funcionando em diferentes condições de processo, é necessário considerar a não-homogeneidade da população quanto à taxa de falha. Dessa forma, a melhor metodologia a ser empregada é a Análise Bayesiana em Dois Estágios. O primeiro estágio é uma análise não-homogênea, em que é considerada a variabilidade populacional da taxa de falha entre os bancos de dados. Esta primeira etapa da análise gera um valor a ser utilizado como a priori no segundo estágio, no qual é utilizado um dado específico da planta de interesse como evidência. A metodologia de Análise Quantitativa de Risco fazendo uso da Análise Bayesiana em Dois Estágios para determinação da frequência de acidentes foi aplicada a um terminal offshore de Gás Natural Liquefeito hipotético no Porto de Suape. Para tal, foi estudado o processo de armazenamento e regaseificação de GNL, realizada a análise preliminar de perigo com base no fluxograma desenvolvido, calculadas as consequências e determinadas as frequências dos acidentes considerados. A aplicação da Ánalise Bayesiana em Dois Estágios limitou-se ao primeiro estágio, por não existirem dados específicos de falha no terminal, por ser hipotético. A partir das frequências foram geradas as árvores de eventos e calculados os riscos individuais. O cálculo do risco individual mostrou que o risco ao qual as pessoas localizadas no Porto de Suape estão expostas no caso de existência do terminal offshore considerado é inferior ao limite estabelecido pela norma de referência da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB.

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