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Comparação da anatomia transversal de mandíbula de indivíduos classe III com e sem fissura labiopalatina por meio de tomografia de feixe cônico / Comparison of transverse dimension of class III mandible with and without cleft lip and palate using conical beam tomography

Mello, Marina de Almeida Barbosa 22 March 2017 (has links)
A relação entre a anatomia mandibular e a ocorrência de fratura indesejada de mandíbula na osteotomia sagital é alvo de estudos. A literatura mostra a existência de diferentes conformações anatômicas da mandíbula, porém não há estudos nessa área direcionados a indivíduos com fissura labiopalatina. Também não há na literatura estudos que mostrem as diferenças morfológicas da mandíbula relacionadas a secção transversal entre primeiro e segundo molar e sua relação com implicações na cirurgia ortognática. O objetivo do presente estudo foi avaliar a morfologia da região entre primeiro e segundo molar inferior e classificar a prevalência dos tipos mandibulares dentro de cada grupo. Foram realizadas análises e medições das reformatações das tomografias da região de molares, bilateralmente, de indivíduos Classe III, com fissura labiopalatina unilateral (Grupo FLP) submetidos à cirurgia ortognática para recuo mandibular no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais e de indivíduos Classe III, sem fissura (Grupo Controle) do banco de dados do Departamento de Cirurgia e Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. Foram realizadas duas medidas lineares e uma medida angular. As hemimandíbulas foram classificadas segundo a profundidade da fossa mandibular em: Tipo a - 0 e 1mm; Tipo b - 1,1 e 2mm; Tipo c - 2,1 e 3mm; Tipo d - maior que 3,1mm. Foram analisadas 200 hemimandíbulas no Grupo FLP e 100 no Grupo Controle. Os resultados mostraram que não houve diferença entre os grupos quanto a classificação das mandíbulas segunda a profundidade da fossa, sendo o grupo b o mais prevalente, mas houve diferença em relação a angulação e a altura da mandíbula . Também foi notada uma relação entre a altura da mandíbula e a sua angulação em ambos os grupos. Assim, pode ser observada a grande variação morfológica dessa região, tanto para o grupo com fissura labiopalatina, quanto para o grupo controle. / The relationship between a mandibular anatomy and an occurrence of an undesirable jaw fracture in a sagittal osteotomy is the subject of the studies. The literature shows an existence of different anatomical conformations of the mandible, but there are no studies on the area directed to individuals with cleft lip and palate. There are not in the literature, studies that show a prevalence of mandibular types and the relation of these anatomical variations with orthognathic surgery implications. The objective of the present study was evaluate the morphology of the region between the first and second lower molars and analyze the prevalence of mandibular types within each sample group. Analyzes and measurements of the CT scans were performed bilaterally on Class III patients with unilateral cleft lip and palate (CLP Group) submitted to orthognathic surgery for mandibular retreatment at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies and Class III individuals, without Fissure (Control Group) of the database of the Department of Stomatology of the Faculty of Dentistry of Bauru. Two linear measurements and one angular measurement were performed. The half of mandibles were classified according to the depth of the mandibular fossa in: Type a - 0 and 1mm; Type b - 1.1 and 2mm; Type c - 2.1 and 3 mm; Type d - greater than 3.1mm. Two hundred half of mandibles were analyzed in the CLP Group and 100 in the Control Group. The results showed that there was no difference between the groups regarding the classification of the mandibles according to the depth of the fossa, being group b the most prevalent, but there was difference in relation to the angulation and the height of the mandible. It was also noted a relationship between the height of the mandible and its angulation in both groups. Thus, the great anatomical variation of this region can be observed, both for the group with fissure and for the group without fissure.
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Estudo eletromiográfico do músculo masseter em indivíduos submetidos à expansão rápida de maxila cirurgicamente assistida / The electromyographic study of masseter muscle in patients after surgically assisted rapid maxillary expansion

Campolongo, Gabriel Denser 27 November 2007 (has links)
Nos dias atuais, uma significante parte da população nacional pode apresentar alterações da relação maxilo-mandibular, chamada de má oclusão. A principal alteração do crescimento facial encontrado nos adultos é a deficiência transversal da maxila. A correção desta deficiência é realizada por um procedimento cirúrgico denominado de expansão rápida da maxila cirurgicamente assistida. Estas cirurgias causam uma mudança na atividade muscular, principalmente naqueles músculos responsáveis pelo fechamento mandibular, no qual se destaca o músculo masseter. Estas alterações musculares duram em média 30 dias, quando clinicamente note-se a diminuição da força ou potencial muscular de fechamento mandibular. Verificam-se os efeitos da expansão rápida de maxila sobre os músculos masséteres dos pacientes, avaliando resultados obtidos por eletromiografia de superfície. Realizaram quatro avaliações, no 7° dia pré-operatório e no 7°, 30° e 60° dia pós-operatório, em 20 pacientes, durante a contração máxima voluntária isométrica sobre um rolete de algodão. Comprovou-se que a atividade do músculo apresentou diminuição no 7° dia pós-operatório para 13,7% da sua atividade inicial. Nos 30º e 60º dias após a cirurgia, observou-se a recuperação até 26,7% e 94,9% de sua atividade inicial, respectivamente. / Nowadays, a significant part of the national population presents alterations of the maxilomandibular relationship, denominated bad occlusion. The main alteration of the facial growth found in the adults is the transverse deficiency of maxillary. The correction of this deficiency is accomplished through a surgical procedure denominated. These surgeries cause a change in the muscular activity, mainly in those muscles responsible for closing mandible, in which stands out the masséter muscle. These muscular alterations last 30 days on average, where clinically it is noticed the decrease of the force or muscular potential of closing the jaw. This work evaluates, through the electromyography exam, the effects of the surgical assisted rapid maxillary expansion on the patients\' muscles masseters. Twenty patients were evaluated four times: 7 days before surgery; and 7, 30 and 60 days after surgery. The evaluation was done during the maximum voluntary isometric contraction on a cotton piece. The activity of the muscle diminished 7 days after surgery to 13, 7% of the initial activity. Nevertheless, 30 and 60 days after surgery, there was a recovery to 26, 7 and 94, 9%, respectively.
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Estudo eletromiográfico do músculo masseter em indivíduos submetidos à expansão rápida de maxila cirurgicamente assistida / The electromyographic study of masseter muscle in patients after surgically assisted rapid maxillary expansion

Gabriel Denser Campolongo 27 November 2007 (has links)
Nos dias atuais, uma significante parte da população nacional pode apresentar alterações da relação maxilo-mandibular, chamada de má oclusão. A principal alteração do crescimento facial encontrado nos adultos é a deficiência transversal da maxila. A correção desta deficiência é realizada por um procedimento cirúrgico denominado de expansão rápida da maxila cirurgicamente assistida. Estas cirurgias causam uma mudança na atividade muscular, principalmente naqueles músculos responsáveis pelo fechamento mandibular, no qual se destaca o músculo masseter. Estas alterações musculares duram em média 30 dias, quando clinicamente note-se a diminuição da força ou potencial muscular de fechamento mandibular. Verificam-se os efeitos da expansão rápida de maxila sobre os músculos masséteres dos pacientes, avaliando resultados obtidos por eletromiografia de superfície. Realizaram quatro avaliações, no 7° dia pré-operatório e no 7°, 30° e 60° dia pós-operatório, em 20 pacientes, durante a contração máxima voluntária isométrica sobre um rolete de algodão. Comprovou-se que a atividade do músculo apresentou diminuição no 7° dia pós-operatório para 13,7% da sua atividade inicial. Nos 30º e 60º dias após a cirurgia, observou-se a recuperação até 26,7% e 94,9% de sua atividade inicial, respectivamente. / Nowadays, a significant part of the national population presents alterations of the maxilomandibular relationship, denominated bad occlusion. The main alteration of the facial growth found in the adults is the transverse deficiency of maxillary. The correction of this deficiency is accomplished through a surgical procedure denominated. These surgeries cause a change in the muscular activity, mainly in those muscles responsible for closing mandible, in which stands out the masséter muscle. These muscular alterations last 30 days on average, where clinically it is noticed the decrease of the force or muscular potential of closing the jaw. This work evaluates, through the electromyography exam, the effects of the surgical assisted rapid maxillary expansion on the patients\' muscles masseters. Twenty patients were evaluated four times: 7 days before surgery; and 7, 30 and 60 days after surgery. The evaluation was done during the maximum voluntary isometric contraction on a cotton piece. The activity of the muscle diminished 7 days after surgery to 13, 7% of the initial activity. Nevertheless, 30 and 60 days after surgery, there was a recovery to 26, 7 and 94, 9%, respectively.
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Comparação da anatomia transversal de mandíbula de indivíduos classe III com e sem fissura labiopalatina por meio de tomografia de feixe cônico / Comparison of transverse dimension of class III mandible with and without cleft lip and palate using conical beam tomography

Marina de Almeida Barbosa Mello 22 March 2017 (has links)
A relação entre a anatomia mandibular e a ocorrência de fratura indesejada de mandíbula na osteotomia sagital é alvo de estudos. A literatura mostra a existência de diferentes conformações anatômicas da mandíbula, porém não há estudos nessa área direcionados a indivíduos com fissura labiopalatina. Também não há na literatura estudos que mostrem as diferenças morfológicas da mandíbula relacionadas a secção transversal entre primeiro e segundo molar e sua relação com implicações na cirurgia ortognática. O objetivo do presente estudo foi avaliar a morfologia da região entre primeiro e segundo molar inferior e classificar a prevalência dos tipos mandibulares dentro de cada grupo. Foram realizadas análises e medições das reformatações das tomografias da região de molares, bilateralmente, de indivíduos Classe III, com fissura labiopalatina unilateral (Grupo FLP) submetidos à cirurgia ortognática para recuo mandibular no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais e de indivíduos Classe III, sem fissura (Grupo Controle) do banco de dados do Departamento de Cirurgia e Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. Foram realizadas duas medidas lineares e uma medida angular. As hemimandíbulas foram classificadas segundo a profundidade da fossa mandibular em: Tipo a - 0 e 1mm; Tipo b - 1,1 e 2mm; Tipo c - 2,1 e 3mm; Tipo d - maior que 3,1mm. Foram analisadas 200 hemimandíbulas no Grupo FLP e 100 no Grupo Controle. Os resultados mostraram que não houve diferença entre os grupos quanto a classificação das mandíbulas segunda a profundidade da fossa, sendo o grupo b o mais prevalente, mas houve diferença em relação a angulação e a altura da mandíbula . Também foi notada uma relação entre a altura da mandíbula e a sua angulação em ambos os grupos. Assim, pode ser observada a grande variação morfológica dessa região, tanto para o grupo com fissura labiopalatina, quanto para o grupo controle. / The relationship between a mandibular anatomy and an occurrence of an undesirable jaw fracture in a sagittal osteotomy is the subject of the studies. The literature shows an existence of different anatomical conformations of the mandible, but there are no studies on the area directed to individuals with cleft lip and palate. There are not in the literature, studies that show a prevalence of mandibular types and the relation of these anatomical variations with orthognathic surgery implications. The objective of the present study was evaluate the morphology of the region between the first and second lower molars and analyze the prevalence of mandibular types within each sample group. Analyzes and measurements of the CT scans were performed bilaterally on Class III patients with unilateral cleft lip and palate (CLP Group) submitted to orthognathic surgery for mandibular retreatment at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies and Class III individuals, without Fissure (Control Group) of the database of the Department of Stomatology of the Faculty of Dentistry of Bauru. Two linear measurements and one angular measurement were performed. The half of mandibles were classified according to the depth of the mandibular fossa in: Type a - 0 and 1mm; Type b - 1.1 and 2mm; Type c - 2.1 and 3 mm; Type d - greater than 3.1mm. Two hundred half of mandibles were analyzed in the CLP Group and 100 in the Control Group. The results showed that there was no difference between the groups regarding the classification of the mandibles according to the depth of the fossa, being group b the most prevalent, but there was difference in relation to the angulation and the height of the mandible. It was also noted a relationship between the height of the mandible and its angulation in both groups. Thus, the great anatomical variation of this region can be observed, both for the group with fissure and for the group without fissure.
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Valor da ultrassonografia na avaliação anatômica do plexo braquial através da correlação com estudo por ressonânica magnética / Value of sonography in anatomical evaluation of the brachial plexus through correlation with magnetic resonance imaging

Caldana, Wanda Chiyoko Iwakami 27 February 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O plexo braquial é uma rede de estruturas nervosas responsáveis pela inervação motora e sensitiva do membro superior. Os métodos por imagem são de importância fundamental para a complementação diagnóstica tanto na localização como na caracterização do tipo de lesão que acomete o plexo braquial. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do exame de ultrassonografia (US) na visualização do plexo e avaliar o método comparativamente à ressonância magnética (RM). MATERIAL E MÉTODOS: Este é um trabalho prospectivo comparativo entre US e RM na avaliação da anatomia do plexo braquial direito e esquerdo de 20 voluntários normais, totalizando 40 plexos braquiais. Os exames foram realizados no Instituto de Radiologia - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O grupo estudado foi constituído por 10 homens e 10 mulheres, com idades entre 33 e 68 anos (mediana = 42,5 anos, média = 47,2 anos). O estudo de US foi realizado utilizando transdutor linear multifrequencial (13-5 mHz) e o de RM com equipamento em alto campo magnético (1,5 T), utilizando bobina de superfície. O plexo braquial foi dividido em segmentos para estimar a frequência de visualização de cada um em ambos os métodos de diagnóstico por imagem: 1) foraminal (raízes nervosas), 2) espaço interescaleno (junção das raízes nervosas até a formação dos troncos); 3) espaço costoclavicular, correspondendo à região supra e infraclaviculares (troncos e divisões anterior e posterior, cordas); 4) espaço retropeitoral menor (cordas). RESULTADOS: As raízes cervicais juntamente com os troncos superior e médio foram as estruturas que apresentaram maior grau de visualização pelo US. Na RM a maioria das estruturas, com exceção das divisões do plexo, apresentaram excelente grau de visualização. Na análise de equivalência entre os observadores de US e RM, as raízes cervicais de C6, C7 e o tronco médio bilateral apresentaram grau de visualização equivalentes com alta concordância. Nos demais segmentos não houve equivalência na visualização entre os observadores, atentando para menor visualização pelo observador do US. CONCLUSÃO: O método de US consegue avaliar de forma eficaz o segmento proximal do plexo braquial que compreende as saídas das raízes cervicais de C5, C6 e C7, assim como os troncos superior e médio na região lateral do pescoço. O método não é adequado para visualizar as raízes de T1, as divisões anterior e posterior e consegue avaliar de forma parcial e limitada as raízes de C8, tronco inferior e as cordas medial, lateral e posterior do plexo braquial nos espaços costoclavicular e retropeitoral menor / INTRODUCTION: The brachial plexus is a network of neural structures responsible for sensory and motor innervation of the upper limb. The imaging methods are of fundamental importance for diagnostic reasons both in location and in the characterization of the lesion affecting the brachial plexus. The aim of this study was to assess the degree of effectiveness of the ultrasound examination in view of the segments of brachial plexus and assess the value of the method compared to MRI. MATERIAL AND METHODS: This is a prospective study of comparison between US and MRI, studying the anatomy of the right and left sides of brachial plexus in 20 volunteers, totaling 40 plexuses. The exams were performed in the Institute of Radiology - Hospital das Clínicas University of São Paulo Medical School (FMUSP). The study group consisted of 10 men and 10 women, aged 33-68 years (median = 42.5 years, mean = 47.2 years). The U.S. study was performed using a multifrequency linear transducer (13-5 MHz) and MRI equipment in high magnetic field (1.5 T) using a surface coil. The brachial plexus was divided into segments to estimate the frequency of visualization and comparison with MRI: 1) foramen (nerve roots), 2) interscalene space (junction of the nerve roots to the formation of the trunks) 3) costoclavicular space, corresponding to supra and infra-clavicular (trunks and anterior and posterior divisions, cords), 4) retropectoralis minor space (cords). RESULTS: The cervical roots along with the superior and middle trunks were the structures that showed better visualization degree by the US. On MRI, most structures, except for the anterior and posterior divisions of plexus, showed excellent visualization degree. In the analysis of equivalence between the US and MRI of the cervical roots C6, C7 and bilateral upper and middle trunk showed equivalent degree of visualization. In other segments there was equivalence in view among observers, always towards lower viewing by the observer from the US. CONCLUSION: US can effectively assess the proximal segment of the brachial plexus comprising outlet cervical roots C5, C6 and C7, as well as the upper and middle trunk in the lateral neck and partial and limited visualization of other brachial plexus segments in the costo-clavicular and retropectoralis minor spaces
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Valor da ultrassonografia na avaliação anatômica do plexo braquial através da correlação com estudo por ressonânica magnética / Value of sonography in anatomical evaluation of the brachial plexus through correlation with magnetic resonance imaging

Wanda Chiyoko Iwakami Caldana 27 February 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O plexo braquial é uma rede de estruturas nervosas responsáveis pela inervação motora e sensitiva do membro superior. Os métodos por imagem são de importância fundamental para a complementação diagnóstica tanto na localização como na caracterização do tipo de lesão que acomete o plexo braquial. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do exame de ultrassonografia (US) na visualização do plexo e avaliar o método comparativamente à ressonância magnética (RM). MATERIAL E MÉTODOS: Este é um trabalho prospectivo comparativo entre US e RM na avaliação da anatomia do plexo braquial direito e esquerdo de 20 voluntários normais, totalizando 40 plexos braquiais. Os exames foram realizados no Instituto de Radiologia - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O grupo estudado foi constituído por 10 homens e 10 mulheres, com idades entre 33 e 68 anos (mediana = 42,5 anos, média = 47,2 anos). O estudo de US foi realizado utilizando transdutor linear multifrequencial (13-5 mHz) e o de RM com equipamento em alto campo magnético (1,5 T), utilizando bobina de superfície. O plexo braquial foi dividido em segmentos para estimar a frequência de visualização de cada um em ambos os métodos de diagnóstico por imagem: 1) foraminal (raízes nervosas), 2) espaço interescaleno (junção das raízes nervosas até a formação dos troncos); 3) espaço costoclavicular, correspondendo à região supra e infraclaviculares (troncos e divisões anterior e posterior, cordas); 4) espaço retropeitoral menor (cordas). RESULTADOS: As raízes cervicais juntamente com os troncos superior e médio foram as estruturas que apresentaram maior grau de visualização pelo US. Na RM a maioria das estruturas, com exceção das divisões do plexo, apresentaram excelente grau de visualização. Na análise de equivalência entre os observadores de US e RM, as raízes cervicais de C6, C7 e o tronco médio bilateral apresentaram grau de visualização equivalentes com alta concordância. Nos demais segmentos não houve equivalência na visualização entre os observadores, atentando para menor visualização pelo observador do US. CONCLUSÃO: O método de US consegue avaliar de forma eficaz o segmento proximal do plexo braquial que compreende as saídas das raízes cervicais de C5, C6 e C7, assim como os troncos superior e médio na região lateral do pescoço. O método não é adequado para visualizar as raízes de T1, as divisões anterior e posterior e consegue avaliar de forma parcial e limitada as raízes de C8, tronco inferior e as cordas medial, lateral e posterior do plexo braquial nos espaços costoclavicular e retropeitoral menor / INTRODUCTION: The brachial plexus is a network of neural structures responsible for sensory and motor innervation of the upper limb. The imaging methods are of fundamental importance for diagnostic reasons both in location and in the characterization of the lesion affecting the brachial plexus. The aim of this study was to assess the degree of effectiveness of the ultrasound examination in view of the segments of brachial plexus and assess the value of the method compared to MRI. MATERIAL AND METHODS: This is a prospective study of comparison between US and MRI, studying the anatomy of the right and left sides of brachial plexus in 20 volunteers, totaling 40 plexuses. The exams were performed in the Institute of Radiology - Hospital das Clínicas University of São Paulo Medical School (FMUSP). The study group consisted of 10 men and 10 women, aged 33-68 years (median = 42.5 years, mean = 47.2 years). The U.S. study was performed using a multifrequency linear transducer (13-5 MHz) and MRI equipment in high magnetic field (1.5 T) using a surface coil. The brachial plexus was divided into segments to estimate the frequency of visualization and comparison with MRI: 1) foramen (nerve roots), 2) interscalene space (junction of the nerve roots to the formation of the trunks) 3) costoclavicular space, corresponding to supra and infra-clavicular (trunks and anterior and posterior divisions, cords), 4) retropectoralis minor space (cords). RESULTS: The cervical roots along with the superior and middle trunks were the structures that showed better visualization degree by the US. On MRI, most structures, except for the anterior and posterior divisions of plexus, showed excellent visualization degree. In the analysis of equivalence between the US and MRI of the cervical roots C6, C7 and bilateral upper and middle trunk showed equivalent degree of visualization. In other segments there was equivalence in view among observers, always towards lower viewing by the observer from the US. CONCLUSION: US can effectively assess the proximal segment of the brachial plexus comprising outlet cervical roots C5, C6 and C7, as well as the upper and middle trunk in the lateral neck and partial and limited visualization of other brachial plexus segments in the costo-clavicular and retropectoralis minor spaces

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