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Desempenho de duas Ke0 no mesmo modelo farmacocinético de propofol : estudo da perda e recuperação da consciência /Simoni, Ricardo Francisco. January 2009 (has links)
Orientador: Pedro Thadeu Galvão Vianna / Banca: Eliana Marisa Ganem / Banca: Gilberto Denucci / Resumo: A constante de equilíbrio entre o plasma e o sítio efetor (ke0) é utilizada pelos modelos farmacocinéticos para prever a concentração do fármaco em seu local de ação (Ce). Seria interessante que a Ce de propofol fosse semelhante na perda e na recuperação da consciência. O objetivo desse estudo foi avaliar o desempenho clínico de duas diferentes ke0 (rápida = 1,21 min-1 e lenta = 0,26 min-1) com relação à concentração de propofol prevista em seu local de ação durante a perda e a recuperação da consciência usando o modelo farmacocinético de Marsh. Material e Método - Participaram desse estudo 20 voluntários adultos, sadios e do sexo masculino. Em todos os voluntários foi administrado propofol em regime de infusão alvo-controlada modelo farmacocinético de Marsh ke0 rápida e em outra oportunidade foi usado, o mesmo modelo farmacocinético com a ke0 lenta. Inicialmente, o propofol foi infundido em concentração-alvo plasmática de 3,0 μg.mL-1. A perda da consciência e recuperação da consciência foi baseada na resposta ao estímulo verbal. A concentração de propofol prevista em seu local de ação foi anotada no momento da perda e recuperação da consciência. Resultados - Na perda e recuperação da consciência, a concentração média de propofol prevista em seu local de ação pela ke0 rápida foi diferente (3,64 ± 0,78 e 1,47 ± 0,29 μg.mL-1, respectivamente, p < 0,0001), enquanto que com a ke0 lenta a concentração média de propofol prevista em seu local de ação foi semelhante (2,20 ± 0,70 e 2,13 ± 0,43 μg.mL-1, respectivamente, p = 0,5425). Conclusão - Do ponto de vista clínico, a ke0 lenta (0,26 min-1) incorporada ao modelo farmacocinético de Marsh apresentou melhor desempenho que a ke0 rápida (1,21 min-1), uma vez que a concentração de propofol prevista em seu local de ação na perda e recuperação da consciência foi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The ke0 can be defined as the proportional variation of the gradient of concentration between the plasma and the effect-site in relation to the unit of time. Theoretically, the higher the value of the ke0, the faster the drug enters the effectsite. Therefore, drugs with short T½ke0 have high ke0s and fast onset of action. The aim of this study was to assess the clinical performance of two different ke0s (fast and slow) in terms of propofol effect-site concentration (Ce) during the loss and recovery of consciousness, using Marsh's pharmacokinetic model. Method: Twenty healthy male adult volunteers participated in this study. Propofol was first administered to the individual volunteer using Marsh's pharmacokinetic targetcontrolled infusion model with ke0 of 1.21 min-1 and, on another opportunity, with the same pharmacokinetic model but ke0 of 0.26 min-1. Propofol was infused in plasma target-concentration of 3.0 μg.mL-1. Loss and recovery of consciousness was defined as response of the volunteer to verbal stimulus. The Ce was registered at the moments of loss and recovery of consciousness. Results: At loss and recovery of consciousness, propofol Ce means predicted by the fast ke0 were different (3.64 ± 0.78 and 1.47 ± 0.29 μg.mL-1, respectively, p < 0.0001), whereas with the slow ke0 the predicted Ce means were similar (2.20 ± 0.70 and 2.13 ± 0.43 μg.mL-1, respectively, p = 0.5425). Conclusion: It can be concluded that slow ke0 (0.26 min-1) incorporated into Marsh's pharmacokinetic model showed better clinical performance than fast ke0 (1.21 min-1), since the predicted effect-site concentrations of propofol at loss and recovery of consciousness were similar. Key words: Intravenous anesthesia: propofol, pharmacokinetic model; Monitoring: bispectral index. / Mestre
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Efeitos do modo ventilatório sobre as variáveis hemogasométricas em equinos submetidos à mudança de decúbito durante a anestesia geral inalatória com halotano /Sá, Paula Aguiar. January 2008 (has links)
Orientador: Francisco José Teixeira Neto / Banca: Antonio José de Araújo Aguiar / Banca: Eduardo Raposo Monteiro / Resumo: Em eqüinos, mudanças de decúbito durante anestesias prolongadas podem contribuir para a redução da oxigenação sanguínea; uma vez que o lobo pulmonar não dependente (funcional) é repentinamente comprimido. Hipotetizou-se que a mudança de decúbito durante a anestesia reduziria significativamente a oxigenação sanguínea (PaO2) e que a instituição da ventilação controlada seria capaz de prevenir a diminuição da PaO2 após a mudança de decúbito. Foram utilizados 16 eqüinos adultos hígidos, sem raça definida, com peso corpóreo de 444,3 ± 42,5 Kg, provenientes do Regimento de Cavalaria "Dragões da Independência". Os animais foram submetidos a procedimentos cirúrgicos onde fosse necessária a mudança de decúbito. Mediante jejum alimentar de 12 horas e hídrico de 4 horas, os animais foram premedicados com acepromazina (0,05 mg/kg, IM) e após 30 minutos, com xilazina (0,5 mg/kg, IV). A anestesia foi induzida com diazepam (0,1 mg/kg, IV) e cetamina (2,2 mg/kg, IV) e mantida com halotano diluído em O2. A dobutamina foi empregada para manter a pressão arterial média acima de 70 mm Hg durante todo o procedimento. Os animais foram equitativamente divididos em 2 grupos, sendo que no grupo VE a anestesia foi mantida sob ventilação espontânea, enquanto no grupo VC a anestesia foi mantida sob ventilação controlada (frequência respiratória: 6 mov/min, relação inspiração/expiração: 1/3, volume corrente: 15 mL/kg e pressão de pico inspiratório entre 25 a 30 cm H2O). Os procedimentos cirúrgicos foram iniciados em decúbito lateral esquerdo (DLE) e, após 75 minutos, os animais foram reposicionados em decúbito lateral direito (DLD) até o término da cirurgia. Análises hemogasométricas do sangue arterial foram realizadas após 30 e 75 minutos de posicionamento em cada decúbito (M1 e M2 no DLE e M3 e M4 no DLD, respectivamente). Durante a VE, observou-se ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In horses, changes in body position during anesthesia may contribute to a reduction in arterial oxygenation because the non-dependent lung (functional) is suddenly compressed. It was hypothesized that the change in recumbency during anesthesia would significantly reduce the arterial oxygenation (PaO2) and the institution of controlled ventilation would prevent the descrease in PaO2 after the change in body position. A total of 16 healthy adult mixed breed horses horses of the Cavalry Regiment "Dragões da Independência", weighting 444,3 ± 42,5 Kg, were used. All animals underwent procedures in which a change in body position would be necessary to perform surgery. Food and water were withheld for 12 and 4 hours respectively. All animals received acepromazine (0.05 mg/kg, IM), followed 30 minutes later by xylazine (0.5 mg/kg, IV). Anesthesia was induced with diazepam (0.1 mg/kg, IV) and ketamine (2.2 mg/kg, IV) and maintained with halothane in oxygen. Dobutamine was used to maintain mean arterial blood pressure above 70 mmHg throughout the procedure. The animals were equally divided into 2 groups: in the SV group anesthesia was maintaned under spontaneous ventilation whereas in the CV group anesthesia was maintained under controlled ventilation (respiratory rate: 6 breaths/min, inspiration-to-expiration ratio: 1/3, tidal volume: 15 ml/kg, and peak inspiratory pressure between 20 and 30 cmH2O). All surgical procedures were commenced in left lateral recumbency (LLR) and 75 minutes later the animals were repositioned in right lateral recumbency (RLR). Arterial blood gas analysis was performed at 30 and 75 minutes after the animals were placed in left recumbency (M1 and M2, respectively), and at 30 and 75 minutes after the animals were repositioned in right lateral recumbency (M3 and M4, respectively). Hypercapnia (PaCO2 > 45 mm Hg) and respiratory acidosis (pH < 7.35)... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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