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Natureza, cultura e imaginário nos relatos de Alfred Russel Wallace, Louis Rodolph Agassiz e Elizabeth Cabot Cary Agassiz

Lima, Carla Oliveira de 17 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:18:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Carla Oliveira de Lima.pdf: 1080822 bytes, checksum: 1e9baaa8c231c86ff5f96efc4d4bcd61 (MD5) Previous issue date: 2008-10-17 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Esta pesquisa privilegiou algumas fontes narrativas produzidas em meados do século XIX pelos viajantes naturalistas que passaram pela Amazônia Alfred Russel Wallace (1848/1852), cuja experiência de viagem veio a ser conhecida pelo público com a publicação de Viagens pelos rios Amazonas e Negro em 1853; e Louis Agassiz e Elizabeth Cary Agassiz (1865/1866), cuja narrativa deu origem a obra de dupla autoria Viagem ao Brasil de 1867. Com este intuito, observamos que o contexto das viagens incidiu decisivamente na forma como estes indivíduos, pertencentes à cultura anglo-saxã, apreciaram às alteridades humana e ambiental da Amazônia. Estes viajantes se inserem num grupo de indivíduos do Oitocentos, que se lançaram além-mar a fim de encontrar não apenas material promissor para suas pesquisas, mas também que viam estas viagens como uma oportunidade para fugir das ordenações da ascendente sociedade burguesa. Assim, se de um lado anunciaram uma natureza coletável e categorizável , por outro lado objetivaram apreciar a natureza em sua cadeia de relações. Nestes termos, podemos pensar a pulsão de viajar, para onde nenhum homem branco ousou chegar, como a expressão de um sentimento nostálgico de perda da natureza, de desencantamento com o meio ambiente de seus países, decorrente das transformações provocadas pelas revoluções industrial e tecnológica. Neste processo, a natureza deixou de ser interpretada simbolicamente, passando a ser revelada por um observador externo que pudesse examiná-la e dissecá-la. Enfim, foi por meio da viagem para um mundo que concebiam como o puderam refletir sobre suas próprias existências. Mais do que examinar a natureza e seus habitantes por meio dos olhos do império, estes viajantes enfatizaram o valor de se aprender com o Outro. / Esta pesquisa privilegiou algumas fontes narrativas produzidas em meados do século XIX pelos viajantes naturalistas que passaram pela Amazônia Alfred Russel Wallace (1848/1852), cuja experiência de viagem veio a ser conhecida pelo público com a publicação de Viagens pelos rios Amazonas e Negro em 1853; e Louis Agassiz e Elizabeth Cary Agassiz (1865/1866), cuja narrativa deu origem a obra de dupla autoria Viagem ao Brasil de 1867. Com este intuito, observamos que o contexto das viagens incidiu decisivamente na forma como estes indivíduos, pertencentes à cultura anglo-saxã, apreciaram às alteridades humana e ambiental da Amazônia. Estes viajantes se inserem num grupo de indivíduos do Oitocentos, que se lançaram além-mar a fim de encontrar não apenas material promissor para suas pesquisas, mas também que viam estas viagens como uma oportunidade para fugir das ordenações da ascendente sociedade burguesa. Assim, se de um lado anunciaram uma natureza coletável e categorizável , por outro lado objetivaram apreciar a natureza em sua cadeia de relações. Nestes termos, podemos pensar a pulsão de viajar, para onde nenhum homem branco ousou chegar, como a expressão de um sentimento nostálgico de perda da natureza, de desencantamento com o meio ambiente de seus países, decorrente das transformações provocadas pelas revoluções industrial e tecnológica. Neste processo, a natureza deixou de ser interpretada simbolicamente, passando a ser revelada por um observador externo que pudesse examiná-la e dissecá-la. Enfim, foi por meio da viagem para um mundo que concebiam como o puderam refletir sobre suas próprias existências. Mais do que examinar a natureza e seus habitantes por meio dos olhos do império, estes viajantes enfatizaram o valor de se aprender com o Outro.
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The Limits Of Language As A Transporter/ Marker Of Identity: The Case Of Polish Eu Accession

Dincer, Cansu 01 September 2012 (has links) (PDF)
This thesis analyses the relationship between identity and language by evaluating Poland&rsquo / s accession to the European Union. It suggests that at the national level, language is a constructer and transporter of identity, which is created and recreated as part of a political programme. Thus, it questions the role of language as an identity transporter/ marker at the EU level. Within this framework, arguing that the European identity is created by the European elites, establishment of the European identity in Poland will be discussed and the role of language in the European identity formation process in Poland will be examined. The thesis will also evaluate the results of the language policies and multilingualism that aim to establish the European identity in Poland, and will draw attention to the results such as the dominance of Anglo-Saxon culture and English. Finally, by making use of Poland&rsquo / s EU accession, the thesis will point out the limits of language as an identity transporter/ marker at the EU level.
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Attitudes And Motivational Intensity Of Foreign Language Learners At Vocational High Schools: A Comparative Study

Gokce, Sevgi 01 September 2008 (has links) (PDF)
This study was conducted to examine the attitudes and motivational intensity of 10th grade vocational high school students and to explore whether there is any significant difference between Anatolian high school and high school sections of vocational high schools and whether there is any significant gender difference in terms of attitudes toward learning English, attitudes toward the Anglo-Saxon culture and motivational intensity. Learners from three vocational high schools in Boz&uuml / y&uuml / k, Bilecik participated in the study. According to quantitative data analysis results, a significant difference was found between Anatolian high school and high school sections of vocational high schools in terms of attitudes and motivational intensity. Students at high school sections were observed to have more positive attitudes and more motivational intensity than students at Anatolian high school sections do. Furthermore, a statistically significant difference was found between female and V male students. Female students tend to have more positive attitudes and more motivational intensity than male students do. Related to the level of the participants&rsquo / attitudes and motivational intensity, quantitative data analysis results indicate that vocational high school students&rsquo / attitudes toward learning English, attitudes toward the Anglo-Saxon culture and motivational intensity are above the average level. Qualitative data analysis of the open-ended responses confirm the participants&rsquo / almost positive attitudes toward learning English / however, it also points out that almost half of the participants were found to have negative attitudes toward expending personal effort to learn the Anglo-Saxon culture and over half of their openended responses did not show any sign of motivational intensity.

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