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Anita Garibaldi coberta por históriasRibeiro, Fernanda Aparecida [UNESP] 20 May 2010 (has links) (PDF)
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ribeiro_fa_dr_assis.pdf: 702283 bytes, checksum: c9fa7bf27f9e5a74af41024fc94e51fd (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Com base na teoria do romance histórico contemporâneo na América Latina e da crítica literária feminista, o presente estudo tem por objetivo investigar a construção da personagem feminina Anita Garibaldi em romances latino-americanos, a partir do modelo histórico construído por Giuseppe Garibaldi em suas Memórias (1860). Idealizando sua companheira, nessa narrativa, o herói italiano constrói a imagem de uma mulher guerreira, que se move no espaço público. Mesmo seguindo o texto de Garibaldi, os historiadores posteriores complementaram a biografia da heroína brasileira, destacando a experiência dela no espaço privado, cumprindo o papel que a sociedade outorgava às mulheres no século XIX. Assim, o modelo que a história apresenta é de uma mulher ambígua, que transita entre o espaço público, aberto e o espaço privado, fechado. O trabalho que aqui se apresenta mostra como cada romancista recria a imagem de Anita, distanciando-se ou se aproximando do protótipo histórico criado por Garibaldi. Com esse intuito, escolheu-se como corpus literário os romances A guerrilheira (1979), do brasileiro João Felício dos Santos; Anita (1999), do também brasileiro Flávio Aguiar; Anita Garibaldi (2003), do argentino Julio A. Sierra; e Anita cubierta de arena (2003), da argentina Alicia Dujovne Ortiz. Em todos eles, verifica-se o intuito de reaver uma personagem da história aclamada como heroína, cuja imagem foi elaborada discursivamente por um homem que lhe concedeu características masculinas. Constata-se, desta forma, como a literatura cumpre o papel de leitora privilegiada da históri / According to the theory of the Contemporary Historical Novel in Latin America and on the Feminist Literary Criticism, this study aims to investigate the construction of the female character Anita Garibaldi in Latin American novels, from the historical model built by Giuseppe Garibaldi in his Memórias (1860). By idealizing his female companion, in this narrative, the Italian hero builds the image of a warrior woman who moves herself in the public space. Even according to Garibaldi‟s text, later historians complemented the biography of the Brazilian heroine by highlighting her experience in the private space where she accomplished the role that the society granted the women of the nineteenth century. So, the model that History presents is one of an ambiguous woman who passes between the public space, open and the private space, close. The work presented here shows how each novelist recreates Anita‟s image, moving away from the historical prototype created by Garibaldi or approaching it. With this purpose, we chose as literary corpus the novels A guerrilheira (1979) by the Brazilian writer João Felício dos Santos; Anita (1999), by another Brazilian writer, Flávio Aguiar; Anita Garibaldi (2003) by the Argentine writer Julio A. Sierra; and Anita cubierta de arena (2003) by the also Argentine writer Alicia Dujovne Ortiz. In all of them, one verifies the intention of redeeming a character of the History acclaimed as heroine whose image was discursively elaborated by a man who granted her male characteristics. One notes, for that reason, how literature fulfills its role of privileged reader of History
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Anita Garibaldi coberta por histórias /Ribeiro, Fernanda Aparecida. January 2010 (has links)
Orientador: Antonio Roberto Esteves / Banca: Marilene Weinhardt / Banca: Mariléia Gartner / Banca: Cleide Antonia Rapucci / Banca: Ana Maria Domingues de Oliveira / Resumo: Com base na teoria do romance histórico contemporâneo na América Latina e da crítica literária feminista, o presente estudo tem por objetivo investigar a construção da personagem feminina Anita Garibaldi em romances latino-americanos, a partir do modelo histórico construído por Giuseppe Garibaldi em suas Memórias (1860). Idealizando sua companheira, nessa narrativa, o herói italiano constrói a imagem de uma mulher guerreira, que se move no espaço público. Mesmo seguindo o texto de Garibaldi, os historiadores posteriores complementaram a biografia da heroína brasileira, destacando a experiência dela no espaço privado, cumprindo o papel que a sociedade outorgava às mulheres no século XIX. Assim, o modelo que a história apresenta é de uma mulher ambígua, que transita entre o espaço público, aberto e o espaço privado, fechado. O trabalho que aqui se apresenta mostra como cada romancista recria a imagem de Anita, distanciando-se ou se aproximando do protótipo histórico criado por Garibaldi. Com esse intuito, escolheu-se como corpus literário os romances A guerrilheira (1979), do brasileiro João Felício dos Santos; Anita (1999), do também brasileiro Flávio Aguiar; Anita Garibaldi (2003), do argentino Julio A. Sierra; e Anita cubierta de arena (2003), da argentina Alicia Dujovne Ortiz. Em todos eles, verifica-se o intuito de reaver uma personagem da história aclamada como heroína, cuja imagem foi elaborada discursivamente por um homem que lhe concedeu características masculinas. Constata-se, desta forma, como a literatura cumpre o papel de leitora privilegiada da históri / Abstract: According to the theory of the Contemporary Historical Novel in Latin America and on the Feminist Literary Criticism, this study aims to investigate the construction of the female character Anita Garibaldi in Latin American novels, from the historical model built by Giuseppe Garibaldi in his Memórias (1860). By idealizing his female companion, in this narrative, the Italian hero builds the image of a warrior woman who moves herself in the public space. Even according to Garibaldi‟s text, later historians complemented the biography of the Brazilian heroine by highlighting her experience in the private space where she accomplished the role that the society granted the women of the nineteenth century. So, the model that History presents is one of an ambiguous woman who passes between the public space, open and the private space, close. The work presented here shows how each novelist recreates Anita‟s image, moving away from the historical prototype created by Garibaldi or approaching it. With this purpose, we chose as literary corpus the novels A guerrilheira (1979) by the Brazilian writer João Felício dos Santos; Anita (1999), by another Brazilian writer, Flávio Aguiar; Anita Garibaldi (2003) by the Argentine writer Julio A. Sierra; and Anita cubierta de arena (2003) by the also Argentine writer Alicia Dujovne Ortiz. In all of them, one verifies the intention of redeeming a character of the History acclaimed as heroine whose image was discursively elaborated by a man who granted her male characteristics. One notes, for that reason, how literature fulfills its role of privileged reader of History / Doutor
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