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Influência da resistência à insulina sobre índices lipídicos e probabilidade de evento coronariano

Renato França de Carvalho Mota, Carlos 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3119_1.pdf: 2321356 bytes, checksum: 49c75aa223017a3b43c4f8a9e2b19c91 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A Resistência à Insulina (RI), além de provocar alterações no metabolismo dos carboidratos, pode promover anormalidades no metabolismo lipídico, que apresentam uma forte relação com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCVs). Esses distúrbios lipídicos ainda não estão bem definidos, podendo elevar o risco de eventos coronarianos em uma determinada população. As razões triglicerídio (TG)/HDL-colesterol (HDL-c), não-HDL-colesterol (não-HDL-c)/HDL-c, Colesterol Total (CT)/HDL-c (Castelli I) e LDL-colesterol (LDL-c)/HDL-c (Castelli II) têm sido utilizadas como instrumentos para acessar o risco de surgimento de DCVs. O diagnóstico de RI é de alta complexidade para ser avaliado e, na região Nordeste do Brasil, atualmente não há levantamento epidemiológico nem indicações de sua contribuição para o risco de DCVs. Os objetivos deste trabalho consistem em pesquisar a prevalência de RI utilizando o método QUICKI (Índice para Checagem da Sensibilidade à Insulina), estabelecer o ponto de corte de QUICKI adequado à população do Nordeste do Brasil, avaliar a influência de RI sobre os índices lipídicos e sua relação com o risco de evento coronariano, acessado pelo clássico Escore de Risco de Framingham, além da relação com distúrbios da Síndrome Metabólica X. Foram coletadas amostras sanguíneas de 7128 voluntários (2124 homens e 5004 mulheres) normoglicêmicos, bem como foram aferidos seus níveis pressóricos, quantificados os parâmetros antropométricos e bioquímicos, tais como: Glicemia (G) e concentrações séricas de CT, HDL-c e TG, por metodologia enzimática; LDL-c e VLDLcolesterol (VLDL-c), através da equação de Friedewald; insulina plasmática (I), através de ensaio imunoenzimático de micropartículas (MEIA). O QUICKI foi construído para cada indivíduo e o ponto de corte adotado foi o do 25° percentil. Testes de &#61539;2, t de student, ANOVA, regressão logística, correlação de Pearson e testes z de comparação foram realizados (p < 0,05). Os dados foram apresentados como média ± erro padrão da média. Os pontos de corte encontrados foram 0,349 e 0,343 para homens e mulheres, respectivamente. A prevalência de RI foi 31,3% na população total, não havendo diferença significativa entre os sexos. Indivíduos que tiveram RI apresentaram níveis séricos de CT, LDL-c, VLDL-c, não-HDL-c e TG significativamente (p<0,0001) maiores que os indivíduos sem RI. Similarmente, foi observado aumento significativo (p<0,0001) nos índices de CT/HDL-c, LDL-c/HDL-c, TG/HDL-c e não-HDL-c/HDL-c. Contudo, observou-se redução significativa (p<0,0001) nos níveis de HDL-c nos indivíduos resistentes à insulina. Correlações negativas (p<0,0001) foram encontradas entre QUICKI e os índices lipídicos. A comparação entre os coeficientes de correlação demonstrou que VLDL-c (r = -0,279; p<0,0001), TG (r = -0,255; p<0,0001) e TG/HDL-c (r = -0,241; p<0,0001) foram os mais fortemente correlacionados com RI. Avaliação de regressão logística demonstrou uma razão de chance de 1,7 (p<0,0001) para alto risco de morte por evento coronariano em 10 anos em indivíduos com RI em comparação a insulino-sensíveis. Adicionalmente, foi observado que a razão de chance para a presença associada de quatro distúrbios metabólicos (hipertensão arterial sistêmica, obesidade, hipertrigliceridemia e baixos níveis de HDL-c) foi de 11,7 (p<0,0001). Estes resultados sugerem que um terço da população do Nordeste do Brasil apresenta RI e alto risco cardiovascular representado pela correlação de RI com anormalidades lipídicas

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