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Yoga como prática integrativa e complementar em mulheres com estresse, ansiedade e depressão no climatério: um estudo quase-experimental / Yoga as integrative and complementary practice in women with stress, anxiety and depression in the climacteric: a quasi-experimental studyRibeiro, Mary Carmem Fróes 14 May 2018 (has links)
Objetivos: Avaliar os efeitos do Hatha Yoga em estresse, ansiedade, depressão e qualidade de vida de mulheres climatéricas. Métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental, com abordagem analítica de ensaio controlado antes-edepois realizado no Centro Médico Social Comunitário (CMSC) Vila Lobato em Ribeirão Preto - SP, no período de julho a novembro de 2016. Foram incluídas no estudo mulheres entre 40 e 65 anos, que se consideravam estressadas, ansiosas ou depressivas e que desejavam praticar Yoga. Foram excluídas mulheres em fase aguda de qualquer condição clínica, grávidas, não alfabetizadas, não residentes em Ribeirão Preto, e que tinham praticado Yoga nos últimos seis meses. O período de intervenção foi de nove semanas. As participantes responderam um questionário sócio-demográfico para caracterização da amostra, e dois instrumentos: Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (EADS-21) para avaliar os níveis de estresse, ansiedade e depressão e Utian Quality of Life Scale (UQOL-BR) para avaliar a qualidade de vida no climatério. Ambos instrumentos foram aplicados em dois momentos; antes da primeira intervenção e uma semana após a última intervenção. Resultados: Um total de 27 participantes completaram todas as etapas do estudo com frequência média de 8,2 ± 0,7 aulas. As mulheres tinham em média 54,0± 8,0 anos. De acordo com o instrumento EADS-21, houve redução nos escores de depressão (Diferença das Médias: 2,7 IC95% 0,5 ; 4,9), ansiedade (Diferença das Médias: 1,5 IC95% 0,0 ; 3,1) e estresse (Diferença das Médias: 4,7 IC95% 3,3 ; 6,2). Quanto aos domínios de qualidade de vida avaliados no instrumento UQOL, observouse melhora no escore total de qualidade de vida (Diferença das Médias: -8,4 IC?95% -12,1 ; -4,5), nos aspectos ocupacional (Diferença das Médias: -2,8 IC?95% -4,4 ; - 1,2), saúde (Diferença das Médias: -2,8 IC? 95% -4,2 ; -1,3) e emocional (Diferença das Médias: -2,1 IC? 95% -3,7 ; -0,5). Não houve diferença no aspecto sexual de qualidade de vida (Diferença das Médias: -0,4 IC? 95% -1,4 ; 0,5). Ao analisar osresultados do EADS-21 na primeira etapa de coleta, foi identificado que 10 participantes não apresentavam escores compatíveis com estresse, ansiedade ou depressão. Logo foi realizado uma análise com 17 mulheres do grupo que tinham EADS-21 mostrando algum nível de estresse, ansiedade e depressão. O resultado do EADS-21 para esse subgrupo mostrou que houve melhora significativa nos níveis depressão (Dif. Médias: 4,2, IC 95% 0,9;7,5), ansiedade (Dif. Médias: 2,9 IC 95% 0,7;5,0) e estresse (Dif. Médias: 6,3 IC 95% 4,4;8,2). Quanto a melhora da qualidade de vida, a análise dos resultados do questionário UQOL-BR, apresentou melhora significativa no escore total de qualidade de vida (Dif. Médias -6,3 IC 95% -11,7;-0,2) e no aspecto emocional (Antes: 20,3 ± 1,1; Depois: 22,8 ± 0,7; Dif. Médias -2,5 IC 95% -4,8;-0,2). Conclusão: Os resultados sugerem que um programa de Hatha Yoga pode contribuir para a redução de depressão, ansiedade e estresse em mulheres no climatério com melhora na qualidade de vida. / Objectives: Objectives: To evaluate the effects of Hatha Yoga on stress, anxiety, depression and quality of life of climacteric women. Methods: This is a quasiexperimental study, with an analytical approach of a before-and-after controlled trial conducted at the \"Centro Médico Social Comunitário (CMSC) Vila Lobato\" in Ribeirão Preto, SP, from July to November 2016. Women aged 40 to 65 years, who considered themselves stressed, anxious or depressed and who wanted to practice Yoga, were included in the study. Women in the acute phase of any clinical condition, pregnant, non-literate, not resident in Ribeirão Preto, and who had practiced Yoga in the last six months were excluded. The intervention period was nine weeks. The participants answered a socio-demographic questionnaire and were assessed through the Depression, Anxiety and Stress Scale (EADS-21) and the Utian Quality of Life Scale (UQOL-BR). Both instruments were applied before the first and after the last Yoga class. Results: A total of 27 participants completed all proposed Yoga classes. The women had on average 54.0 ± 8.0 years. According to the EADS-21 instrument, there was a reduction in the depression scores (Mean Difference: 2.7 IC95% 0.5; 4.9), anxiety (Mean Difference: 1.5 95% CI 0.0 ; 3.1) and stress (Mean Difference: 4.7 IC95% 3.3, 6.2). Regarding the domains of quality of life evaluated in the UQOL instrument, there was an improvement in the total quality of life score (Mean Difference: -8.4 IC?95% -12.1; -4.5), in the occupational aspects (Mean Difference: -2.8 IC?95% - 4,4; -1,2), health (Mean Difference: -2.8 IC? 95% -4,2; -1,3) and emotional (Mean Difference: -2.1 IC 95% -3.7, -0.5). There was no difference in the sexual aspect of quality of life (Mean Difference: -0.4 IC? 95% -1.4; 0.5). Ten participants did not present increased EADS-21 before the intervention. A subgroup analysis of women with initial EADS-21 suggesting increased stress, anxiety and depression was performed. This subgroup analysis showed that there was a significant improvement in the EADS-21 domains: depression (Mean Difference: 4.2, 95% CI 0.9, 7.5), anxiety (MeanDifference: 2.9, CI 95% 0.7, 5.0) and stress (Mean Difference: 6.3, 95% CI 4.4, 8.2). Regarding the improvement of the quality of life, the analysis of the results of the UQOL-BR questionnaire showed a significant improvement in the total quality of life score (Mean Difference -6.3, CI 95% -11.7; -0.2) and in the emotional aspect (Before: 20.3 ± 1.1, After: 22.8 ± 0.7, Mean Difference -2.5 IC 95% -4.8, -0.2). Conclusion: The results suggest that a Hatha Yoga program may contribute to the reduction of depression, anxiety and stress in climacteric women with improvement in quality of life
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Yoga como prática integrativa e complementar em mulheres com estresse, ansiedade e depressão no climatério: um estudo quase-experimental / Yoga as integrative and complementary practice in women with stress, anxiety and depression in the climacteric: a quasi-experimental studyMary Carmem Fróes Ribeiro 14 May 2018 (has links)
Objetivos: Avaliar os efeitos do Hatha Yoga em estresse, ansiedade, depressão e qualidade de vida de mulheres climatéricas. Métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental, com abordagem analítica de ensaio controlado antes-edepois realizado no Centro Médico Social Comunitário (CMSC) Vila Lobato em Ribeirão Preto - SP, no período de julho a novembro de 2016. Foram incluídas no estudo mulheres entre 40 e 65 anos, que se consideravam estressadas, ansiosas ou depressivas e que desejavam praticar Yoga. Foram excluídas mulheres em fase aguda de qualquer condição clínica, grávidas, não alfabetizadas, não residentes em Ribeirão Preto, e que tinham praticado Yoga nos últimos seis meses. O período de intervenção foi de nove semanas. As participantes responderam um questionário sócio-demográfico para caracterização da amostra, e dois instrumentos: Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (EADS-21) para avaliar os níveis de estresse, ansiedade e depressão e Utian Quality of Life Scale (UQOL-BR) para avaliar a qualidade de vida no climatério. Ambos instrumentos foram aplicados em dois momentos; antes da primeira intervenção e uma semana após a última intervenção. Resultados: Um total de 27 participantes completaram todas as etapas do estudo com frequência média de 8,2 ± 0,7 aulas. As mulheres tinham em média 54,0± 8,0 anos. De acordo com o instrumento EADS-21, houve redução nos escores de depressão (Diferença das Médias: 2,7 IC95% 0,5 ; 4,9), ansiedade (Diferença das Médias: 1,5 IC95% 0,0 ; 3,1) e estresse (Diferença das Médias: 4,7 IC95% 3,3 ; 6,2). Quanto aos domínios de qualidade de vida avaliados no instrumento UQOL, observouse melhora no escore total de qualidade de vida (Diferença das Médias: -8,4 IC?95% -12,1 ; -4,5), nos aspectos ocupacional (Diferença das Médias: -2,8 IC?95% -4,4 ; - 1,2), saúde (Diferença das Médias: -2,8 IC? 95% -4,2 ; -1,3) e emocional (Diferença das Médias: -2,1 IC? 95% -3,7 ; -0,5). Não houve diferença no aspecto sexual de qualidade de vida (Diferença das Médias: -0,4 IC? 95% -1,4 ; 0,5). Ao analisar osresultados do EADS-21 na primeira etapa de coleta, foi identificado que 10 participantes não apresentavam escores compatíveis com estresse, ansiedade ou depressão. Logo foi realizado uma análise com 17 mulheres do grupo que tinham EADS-21 mostrando algum nível de estresse, ansiedade e depressão. O resultado do EADS-21 para esse subgrupo mostrou que houve melhora significativa nos níveis depressão (Dif. Médias: 4,2, IC 95% 0,9;7,5), ansiedade (Dif. Médias: 2,9 IC 95% 0,7;5,0) e estresse (Dif. Médias: 6,3 IC 95% 4,4;8,2). Quanto a melhora da qualidade de vida, a análise dos resultados do questionário UQOL-BR, apresentou melhora significativa no escore total de qualidade de vida (Dif. Médias -6,3 IC 95% -11,7;-0,2) e no aspecto emocional (Antes: 20,3 ± 1,1; Depois: 22,8 ± 0,7; Dif. Médias -2,5 IC 95% -4,8;-0,2). Conclusão: Os resultados sugerem que um programa de Hatha Yoga pode contribuir para a redução de depressão, ansiedade e estresse em mulheres no climatério com melhora na qualidade de vida. / Objectives: Objectives: To evaluate the effects of Hatha Yoga on stress, anxiety, depression and quality of life of climacteric women. Methods: This is a quasiexperimental study, with an analytical approach of a before-and-after controlled trial conducted at the \"Centro Médico Social Comunitário (CMSC) Vila Lobato\" in Ribeirão Preto, SP, from July to November 2016. Women aged 40 to 65 years, who considered themselves stressed, anxious or depressed and who wanted to practice Yoga, were included in the study. Women in the acute phase of any clinical condition, pregnant, non-literate, not resident in Ribeirão Preto, and who had practiced Yoga in the last six months were excluded. The intervention period was nine weeks. The participants answered a socio-demographic questionnaire and were assessed through the Depression, Anxiety and Stress Scale (EADS-21) and the Utian Quality of Life Scale (UQOL-BR). Both instruments were applied before the first and after the last Yoga class. Results: A total of 27 participants completed all proposed Yoga classes. The women had on average 54.0 ± 8.0 years. According to the EADS-21 instrument, there was a reduction in the depression scores (Mean Difference: 2.7 IC95% 0.5; 4.9), anxiety (Mean Difference: 1.5 95% CI 0.0 ; 3.1) and stress (Mean Difference: 4.7 IC95% 3.3, 6.2). Regarding the domains of quality of life evaluated in the UQOL instrument, there was an improvement in the total quality of life score (Mean Difference: -8.4 IC?95% -12.1; -4.5), in the occupational aspects (Mean Difference: -2.8 IC?95% - 4,4; -1,2), health (Mean Difference: -2.8 IC? 95% -4,2; -1,3) and emotional (Mean Difference: -2.1 IC 95% -3.7, -0.5). There was no difference in the sexual aspect of quality of life (Mean Difference: -0.4 IC? 95% -1.4; 0.5). Ten participants did not present increased EADS-21 before the intervention. A subgroup analysis of women with initial EADS-21 suggesting increased stress, anxiety and depression was performed. This subgroup analysis showed that there was a significant improvement in the EADS-21 domains: depression (Mean Difference: 4.2, 95% CI 0.9, 7.5), anxiety (MeanDifference: 2.9, CI 95% 0.7, 5.0) and stress (Mean Difference: 6.3, 95% CI 4.4, 8.2). Regarding the improvement of the quality of life, the analysis of the results of the UQOL-BR questionnaire showed a significant improvement in the total quality of life score (Mean Difference -6.3, CI 95% -11.7; -0.2) and in the emotional aspect (Before: 20.3 ± 1.1, After: 22.8 ± 0.7, Mean Difference -2.5 IC 95% -4.8, -0.2). Conclusion: The results suggest that a Hatha Yoga program may contribute to the reduction of depression, anxiety and stress in climacteric women with improvement in quality of life
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COMPARAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS WATSU E RELAXAMENTO AQUÁTICO EM FLUTUAÇÃO ASSISTIDA NOS SINTOMAS DE ANSIEDADE, DEPRESSÃO E PERCEPÇÃO DA DOR / COMPARISON OF THE USE OF WATSU AND RELAXATION FLUCTUATIONS IN ASSISTED TECHNIQUES IN THE SYMPTOMS OF ANXIETY, DEPRESSION AND PERCEPTION OF PAINAcosta, Antonio Maria Cardozo 30 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Antonio Maria C Acosta.pdf: 292793 bytes, checksum: 7e768c345d6d6443720cf3fe2a97358c (MD5)
Previous issue date: 2010-06-30 / This study s purpose was to compare the effect of Watsu method and physical relaxing in swimming pools in the treatment of chronic pain. Another objective was to
evaluate the symptoms of depression and anxiety as co-factors on these treatments. The sample was composed by 23 individuals of both genders above 18 years old. 13
individuals (12 females and 2 males) were treated with Watsu method and 10 were treated (07 females and 3 males) using assisted relaxing technique, picked up between patients suffering from chronic pain who looked for physiotherapy in the clinical centre UMESP s Physiotherapy School. The data were collected through structured interview. It was used associated scale to evaluate the pain perception,
questionnaire for Beck depression symptoms evaluation, Idate-State Anxiety questionnaire and Idate-Trace Anxiety questionnaire. Due to the small size of the
sample, the comparison between the two different treatments (Watsu and relaxing) and due to the fact that the results were equivalent in both procedures, only the
results of parametric methods analysis will be presented (average t test, linear regression and variance analysis). Significant differences related to the levels of
anxiety and depression before and after the treatment were not observed between the two groups. Related to pain perception, the comparison between the two groups
showed that the both methods had a significant effect on pain reduction. This research suggests that the Watsu method was as efficacious as the relaxing method
on pain control, however, the group of patients treated using Watsu method was composed by patients who showed higher initial levels of pain than the other group.
Based on that, we can suppose that the clinical efficacy demand was higher for Watsu method. Another interesting finding was that the patients level of anxiety or
depression apparently does not influence the response to the pain treatment. New controlled double-blinded studies are necessary to, beside of confirming the method
efficacy, help to understand which Watsu technique procedure details are more efficacious for each type of pain and patient affective state. / Este estudo teve como objetivo comparar o efeito do método Watsu e do relaxamento aquático em flutuação assistida em piscina, no tratamento da dor crônica. Também objetiva avaliar o efeito dos sintomas de depressão e ansiedade
como co-fatores nesses tratamentos. A amostra é constituída por 23 indivíduos de ambos os sexos, acima de 18 anos. No método Watsu são atendidas 13 pessoas,
sendo 11 mulheres e 02 homens. Na técnica de relaxamento assistido são atendidas 10 pessoas, sendo 07 mulheres e 03 homens, entre pacientes que procuram tratamento fisioterápico no centro clínico Escola de Fisioterapia da UMESP, com dor crônica. Os dados são colhidos através de entrevista estruturada. Aplicada escala associada para avaliar percepção de dor, questionário de avaliação de
sintomas de depressão Beck, de Ansiedade Idate-Estado e Ansiedade Idate-Traço. Devido ao pequeno tamanho da amostra, as comparações entre os dois tipos de
tratamento (Watsu e relaxamento) e, como os resultados obtidos são equivalentes em ambos os procedimentos, optou se por apresentar os resultados apenas das análises por métodos paramétricos (teste t de média, regressão linear e análise de variância). Não são observadas diferenças significativas entre os dois grupos em relação aos escores de ansiedade e depressão antes e após a realização da
pesquisa. Em relação à comparação entre os dois grupos pesquisados, quanto à percepção de dor, observou-se que tanto o método de Watsu quanto as técnicas de
relaxamento mostram um efeito significativo na redução da dor. Esta pesquisa sugere que o método Watsu é tão eficaz para o controle da dor quanto o método de
relaxamento, porém, o grupo de pacientes submetidos ao método Watsu é constituído por pessoas com níveis de intensidade de dor iniciais maiores do que o grupo de relaxamento. Com isso, pode-se supor que a demanda por eficácia clinica é maior para o método Watsu. Outro achado interessante é que os níveis de ansiedade ou depressão presentes nos participantes não parecem influenciar a
resposta ao efeito do tratamento sobre a dor. Novos estudos do tipo duplo-cego controlados são necessários para, além de confirmar a eficácia do método, ajudar a
entender quais detalhes dos procedimentos da técnica Watsu são mais eficazes para cada tipo de dor e de estado afetivo do paciente.
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Efeitos do treinamento físico aeróbio sobre a função sexual em mulheres com síndrome dos ovários policísticos: ensaio clínico controlado / Effects of aerobic exercise training on sexual function in women with polycystic ovary syndrome: a randomized clinical trialLopes, Irís Palma 05 February 2018 (has links)
Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma doença que acomete de 5 a 10% das mulheres. A SOP tem sido relacionada em alguns estudos à disfunção sexual, ao aumento da ansiedade e depressão e à redução da qualidade de vida. Essas alterações podem estar relacionadas às alterações fenotípicas da SOP como o aumento do peso e das circunferências de quadril e cintura resultantes do hiperandrogenismo. A alteração no estilo de vida, principalmente envolvendo a prática de exercícios físicos, tem sido relevante na melhora das condições de saúde. Até o momento, há poucos estudos avaliando os efeitos do treinamento físico aeróbio sobre a função sexual em mulheres com SOP. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento físico aeróbico na função sexual de mulheres com a Síndrome dos Ovários Policísticos. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico controlado com alocação aleatória e randomização estratificada pelo índice de massa corporal (IMC) em 3 grupos paralelos: grupo treinamento aeróbio contínuo (GAC), grupo treinamento aeróbio intermitente (GAI) e grupo controle sem treinamento (GC), sendo GAC com 23 voluntárias, o GAI com 22 voluntárias e o GC com 24 voluntárias. As avaliações ocorreram antes e após o período de 16 semanas de intervenção do treinamento físico aeróbio ou de observação no grupo controle. Foi realizada dosagem plasmática de testosterona, antes e após a intervenção. A função sexual, o risco de ansiedade e depressão e a qualidade de vida foram avaliados respectivamente, por meio dos questionários validados para o Português: Índice de Função Sexual Feminina (IFSF), Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HAD), e Questionário de Qualidade de Vida - SF-36. Resultados: Houve diferença significante na RCQ no grupo GAI (p = 0.047) e redução nos níveis de testosterona nos grupos GAC (p < 0.01) e GAI (p = 0.04). Na avaliação do IFSF no GC não houve qualquer alteração antes e após as 16 semanas. Contudo no GAC ocorreu aumento nos escores IFSF total (p = 0.048), satisfação (p = 0.049) e dor (p = 0.03). No GAI foram observados aumentos nos escores: IFSF total (p < 0.01), desejo (p < 0.01), excitação (p < 0.01), lubrificação (p < 0.01), orgasmo (p < 0.01) e satisfação (p = 0.02). Já na avaliação do questionário HAD observou- se diminuição tanto na ansiedade (p = 0.01) e (p < 0.01), quanto na depressão (p < 0.01) e (p = 0.02) nos grupos GAC e GAI respectivamente. Com relação ao SF-36 no GAC foram identificados aumento do escores: aspectos físicos (p = 0.01); estado geral de saúde (p = 0.02); vitalidade (p < 0.01); aspectos sociais (p < 0.01); aspectos emocionais (p = 0.03) e saúde mental (p < 0.01). No GAI houve elevação dos escores: capacidade funcional (p < 0.01); estado geral de saúde (p < 0.01); vitalidade (p < 0.01); aspectos sociais (p < 0.01); aspectos emocionais (p = 0.03) e saúde mental (p < 0.01). Conclusão: Ambos os protocolos de treinamento físico aeróbio foram eficazes na melhora da função sexual, ansiedade e depressão e qualidade de vida, observando maior efetividade no treinamento físico aeróbio intermitente. / Introduction: Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) is a disease that affects 5 to 10% of women. PCOS has been linked in some studies to sexual dysfunction, increased anxiety and depression, and reduced quality of life. These changes may be related to phenotypic changes in PCOS such as increased weight and hip and waist circumferences resulting from hyperandrogenism. The change in lifestyle, mainly involving the practice of physical exercises, has been relevant in improving health conditions. To date, there are few studies evaluating the effects of aerobic exercise training on sexual function in women with PCOS. Objective: To evaluate the effect of aerobic physical training on the sexual function of women with Polycystic Ovarian Syndrome. Methods: This is a controlled clinical trial with random allocation and randomization stratified by body mass index (BMI) in 3 parallel groups: continuous aerobic training group (GAC), intermittent aerobic training group (GAI) and control group without training (GC), GAC with 23 volunteers, GAI with 22 volunteers and GC with 24 volunteers. Evaluations occurred before and after the 16-week intervention period of aerobic or observational physical training in the control group. Testosterone plasma levels were measured before and after the intervention. Sexual function, risk of anxiety and depression, and quality of life were evaluated, respectively, using validated questionnaires for Portuguese: Female Sexual Function Index (IFSF), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), and Questionnaire Quality of Life - SF-36. Results: There was a significant difference in WHR in the GAI group (p = 0.047) and reduction in testosterone levels in the groups GAC (p <0.01) and GAI (p = 0.04). In the evaluation of IFSF in the CG there was no change before and after 16 weeks. However, in GAC, there was an increase in total IFSF (p = 0.048), satisfaction (p = 0.049) and pain (p = 0.03). GAI showed increases in scores: total IFSF (p <0.01), desire (p <0.01), excitation (p <0.01), lubrication (p <0.01), orgasm (p <0.01) and satisfaction (p = 0.02). In the evaluation of the HAD questionnaire, both anxiety (p = 0.01) and (p <0.01) and depression (p <0.01) and (p = 0.02) in the GAC and GAI groups respectively. Regarding the SF-36 in the GAC was identified increase of the scores: physical aspects (p = 0.01); general health status (p = 0.02); vitality (p <0.01); social aspects (p <0.01); emotional aspects (p = 0.03) and mental health (p <0.01). In GAI there was elevation of the scores: functional capacity (p <0.01); general health status (p <0.01); vitality (p <0.01); social aspects (p <0.01); emotional aspects (p = 0.03) and mental health (p <0.01). Conclusion: Both aerobic physical training protocols were effective in improving sexual function, anxiety and depression and quality of life, observing greater effectiveness in intermittent aerobic physical training.
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Efeitos do treinamento físico aeróbio sobre a função sexual em mulheres com síndrome dos ovários policísticos: ensaio clínico controlado / Effects of aerobic exercise training on sexual function in women with polycystic ovary syndrome: a randomized clinical trialIrís Palma Lopes 05 February 2018 (has links)
Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma doença que acomete de 5 a 10% das mulheres. A SOP tem sido relacionada em alguns estudos à disfunção sexual, ao aumento da ansiedade e depressão e à redução da qualidade de vida. Essas alterações podem estar relacionadas às alterações fenotípicas da SOP como o aumento do peso e das circunferências de quadril e cintura resultantes do hiperandrogenismo. A alteração no estilo de vida, principalmente envolvendo a prática de exercícios físicos, tem sido relevante na melhora das condições de saúde. Até o momento, há poucos estudos avaliando os efeitos do treinamento físico aeróbio sobre a função sexual em mulheres com SOP. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento físico aeróbico na função sexual de mulheres com a Síndrome dos Ovários Policísticos. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico controlado com alocação aleatória e randomização estratificada pelo índice de massa corporal (IMC) em 3 grupos paralelos: grupo treinamento aeróbio contínuo (GAC), grupo treinamento aeróbio intermitente (GAI) e grupo controle sem treinamento (GC), sendo GAC com 23 voluntárias, o GAI com 22 voluntárias e o GC com 24 voluntárias. As avaliações ocorreram antes e após o período de 16 semanas de intervenção do treinamento físico aeróbio ou de observação no grupo controle. Foi realizada dosagem plasmática de testosterona, antes e após a intervenção. A função sexual, o risco de ansiedade e depressão e a qualidade de vida foram avaliados respectivamente, por meio dos questionários validados para o Português: Índice de Função Sexual Feminina (IFSF), Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HAD), e Questionário de Qualidade de Vida - SF-36. Resultados: Houve diferença significante na RCQ no grupo GAI (p = 0.047) e redução nos níveis de testosterona nos grupos GAC (p < 0.01) e GAI (p = 0.04). Na avaliação do IFSF no GC não houve qualquer alteração antes e após as 16 semanas. Contudo no GAC ocorreu aumento nos escores IFSF total (p = 0.048), satisfação (p = 0.049) e dor (p = 0.03). No GAI foram observados aumentos nos escores: IFSF total (p < 0.01), desejo (p < 0.01), excitação (p < 0.01), lubrificação (p < 0.01), orgasmo (p < 0.01) e satisfação (p = 0.02). Já na avaliação do questionário HAD observou- se diminuição tanto na ansiedade (p = 0.01) e (p < 0.01), quanto na depressão (p < 0.01) e (p = 0.02) nos grupos GAC e GAI respectivamente. Com relação ao SF-36 no GAC foram identificados aumento do escores: aspectos físicos (p = 0.01); estado geral de saúde (p = 0.02); vitalidade (p < 0.01); aspectos sociais (p < 0.01); aspectos emocionais (p = 0.03) e saúde mental (p < 0.01). No GAI houve elevação dos escores: capacidade funcional (p < 0.01); estado geral de saúde (p < 0.01); vitalidade (p < 0.01); aspectos sociais (p < 0.01); aspectos emocionais (p = 0.03) e saúde mental (p < 0.01). Conclusão: Ambos os protocolos de treinamento físico aeróbio foram eficazes na melhora da função sexual, ansiedade e depressão e qualidade de vida, observando maior efetividade no treinamento físico aeróbio intermitente. / Introduction: Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) is a disease that affects 5 to 10% of women. PCOS has been linked in some studies to sexual dysfunction, increased anxiety and depression, and reduced quality of life. These changes may be related to phenotypic changes in PCOS such as increased weight and hip and waist circumferences resulting from hyperandrogenism. The change in lifestyle, mainly involving the practice of physical exercises, has been relevant in improving health conditions. To date, there are few studies evaluating the effects of aerobic exercise training on sexual function in women with PCOS. Objective: To evaluate the effect of aerobic physical training on the sexual function of women with Polycystic Ovarian Syndrome. Methods: This is a controlled clinical trial with random allocation and randomization stratified by body mass index (BMI) in 3 parallel groups: continuous aerobic training group (GAC), intermittent aerobic training group (GAI) and control group without training (GC), GAC with 23 volunteers, GAI with 22 volunteers and GC with 24 volunteers. Evaluations occurred before and after the 16-week intervention period of aerobic or observational physical training in the control group. Testosterone plasma levels were measured before and after the intervention. Sexual function, risk of anxiety and depression, and quality of life were evaluated, respectively, using validated questionnaires for Portuguese: Female Sexual Function Index (IFSF), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), and Questionnaire Quality of Life - SF-36. Results: There was a significant difference in WHR in the GAI group (p = 0.047) and reduction in testosterone levels in the groups GAC (p <0.01) and GAI (p = 0.04). In the evaluation of IFSF in the CG there was no change before and after 16 weeks. However, in GAC, there was an increase in total IFSF (p = 0.048), satisfaction (p = 0.049) and pain (p = 0.03). GAI showed increases in scores: total IFSF (p <0.01), desire (p <0.01), excitation (p <0.01), lubrication (p <0.01), orgasm (p <0.01) and satisfaction (p = 0.02). In the evaluation of the HAD questionnaire, both anxiety (p = 0.01) and (p <0.01) and depression (p <0.01) and (p = 0.02) in the GAC and GAI groups respectively. Regarding the SF-36 in the GAC was identified increase of the scores: physical aspects (p = 0.01); general health status (p = 0.02); vitality (p <0.01); social aspects (p <0.01); emotional aspects (p = 0.03) and mental health (p <0.01). In GAI there was elevation of the scores: functional capacity (p <0.01); general health status (p <0.01); vitality (p <0.01); social aspects (p <0.01); emotional aspects (p = 0.03) and mental health (p <0.01). Conclusion: Both aerobic physical training protocols were effective in improving sexual function, anxiety and depression and quality of life, observing greater effectiveness in intermittent aerobic physical training.
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